Lançamento: 09 de setembro de 1982 | Tour Book
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MOVING PICTURES SIGNALS GRACE UNDER PRESSURE
1. Subdivisions - 5:35 2. The Analog Kid - 4:30 3. Chemistry - 4:57 4. Digital Man - 6:23 5. The Weapon (Part II of Fear) - 6:24 6. New World Man 3:42 7. Losing It 4:53 8. Countdown 6:48 |
Signals, nono álbum de estúdio do Rush, foi gravado entre os meses de abril e julho de 1982, sendo lançado no dia 09 de setembro do mesmo ano. O trabalho representa outro momento chave na história do grupo, uma espécie de marco entre os admiradores que acompanhavam o power-trio desde os anos de 1970, entusiastas do rock progressivo e de toda sua atmosfera, e os novos fãs, que passavam a seguir um Rush mais orientado à experimentação tecnológica e que assumia de vez uma nova roupagem, bem próxima ao mais forte movimento da música na época, a New Wave.
O Rush vinha de seu maior êxito até então - e que se tornaria talvez a maior obra de sua história - o álbum Moving Pictures, lançado no ano anterior. A banda poderia ter feito um disco que seguisse a mesma tônica, mas a inquietação criativa que sentiam na época os forçava a desviar do caminho. Como pode um grupo, que acabara de atingir o topo do mundo, simplesmente negar grande parte de sua fórmula novamente? Sim, esse é o Rush.
Signals apresentou uma utilização bastante densa de sintetizadores, algo que se consolidaria, a partir dali, como uma grande marca registrada do grupo na década de 1980. Os teclados se tornavam portanto bastante destacados na sonoridade da banda, principalmente do ponto de vista de Geddy Lee. Neil Peart também inovava, assumindo kits percussivos eletrônicos, e todo cenário desembocaria no último capítulo da grande parceria com o produtor Terry Brown, considerado o quarto integrante do grupo desde o álbum de estreia da banda, lançado quase dez anos antes. Brown, declaradamente, não se sentia atraído com toda tendência à eletrônica, acreditando ainda na fórmula do antigo Rush. Por outro lado, o trio buscava uma produção mais abrangente para seus discos e, nesse momento, os arranjos épicos e exóticos dariam lugar a peças mais curtas e acessíveis, porém ainda assim bastante elaboradas.
Signals trouxe algumas canções que seriam muito utilizadas em performances ao vivo desde então, principalmente a faixa de abertura e seu maior destaque, "Subdivisions". Como sempre, a maioria das canções, mesmo que agora mais radiofônicas, foram negligenciadas pelas estações dedicadas ao rock, porém aceitas com grande entusiasmo por boa parte dos fãs que tinham o coração aberto para a música da época.
De forma geral, Signals é um exemplo sólido da incrível capacidade do Rush de evoluir com o tempo e sem medo. Ele mostra a banda se movendo sobre um novo território, com grande inovação criativa em sua música e letras. As guitarras estão diminuídas, cedendo lugar aos sintetizadores, mostrando que Alex Lifeson, ao contrário de muitos outros heróis do instrumento, poderia ser também um músico dedicado ao conjunto e novos direcionamentos. O Rush era maior nesse momento.
Temas como rejeição, sonhos, decepções, arrependimento, empatia, medo, opressão, ousadia, tristeza e entusiasmo são tratados em Signals, onde Peart rompe de vez com sua postura dedicada à fantasia evidente nas letras dos álbuns mais clássicos, assumindo de fato o desejo de tratar sobre assuntos e dramas essencialmente humanos - e com uma facilidade assustadora.
FICHA TÉCNICA
Geddy Lee:
Bass guitar, synthesizers, vocals, Pitcher
Alex Lifeson:
Electric and acoustic guitars, Taurus pedals, First Base
Neil Peart:
Drums and percussion, Third Base
Produced by Rush and Terry Brown, Left Field
Arrangements by Rush and Terry Brown
Recorded and mixed at Le Studio, April, May, June, and July 1982
Engineered by Paul Northfield, Centre Field (a regular Albert One-Stone)
Assisted by Robbie Whelan Right Field
Digitally mastered by JVC
Special guest performance by Ben Mink, electric violins on Losing It, appears courtesy of FM
Art direction, graphics, and cover concept by Hugh Syme
Photography by Deborah Samuel
Compact disc redesigned by Stve Kleinberg
Hydrant courtesy of the Department of Public Works, TORONTO
Management by Ray Danniels, SRO Productions, TORONTO
Executive Production by Moon Records
Road Manager and Lighting Director: Howard Ungerleider
Concert Sound Engineer: Jon Erickson
Stage Managers: Nick Kotos and Liam Birt, Shortstop
Stage Right Technician and Crew Chief: William B. Birt
Stage Left Technician: Skip Gildersleeve
Centre Stage Technician: Larry Allen, Coach and Catcher
Guitar and Synthesizer Maintenance: Tony Geranios Second Base
Stage Monitor Mixer: Steve Byron
Concert Security: Ian Grandy
Concert Projectionist: Lee Tenner
Personal Shreve-of-all Trades: Kevin Flewitt
Concert Sound by National Sound: Tom Linthicum, Fuzzy Frazer, and Dave Berman
Concert Lighting by See Factor International: Nick Kotos, Mike Weiss, Jeffrey Thomas McDonald, Mark Shane
Busheads and Truckfaces: Tom Whittaker, Billy Barlow, Lance Vaughn, PatLynes, Arthur MacLear, Red McBrine, Bob Hoeschel
Most Valuable Persons: At Le Studio; André, Yaël, Paul Robbie, Richard, Solange, Nancy, Lina, Awesome André Moreau and Michel; Al, Pat, Jill, and Maria at The Baldwins; The Embers at Settlers Bay; Warren Cromartie and the Montreal Expos'; Intellivision Baseball; The Ziv Orchestra; Trevor and the Commons Hotel; Trevors Tramps (34-15); the Griffin family and the people of NASA; Mr. O. Scar for pre-production work; Bill Churchman; all the Oak Manoroids at SRO
Special Awards for Technical Assistance: John Kaes and See Factor, Ted Veneman, Richard Ealey, Ron Shaughnessy, the Music Shoppe TORONTO, the inflationary Ted McDonald, the Percussion Centre FORT WAYNE, Tama drums, Avedis Zildjian cymbals
A fond farewell and best wishes to Michael Hirsh and Greg Connolly
Mercury/Polygram, September 9, 1982
© 1982 Mercury Records © 1982 Anthem Entertainment
O Rush vinha de seu maior êxito até então - e que se tornaria talvez a maior obra de sua história - o álbum Moving Pictures, lançado no ano anterior. A banda poderia ter feito um disco que seguisse a mesma tônica, mas a inquietação criativa que sentiam na época os forçava a desviar do caminho. Como pode um grupo, que acabara de atingir o topo do mundo, simplesmente negar grande parte de sua fórmula novamente? Sim, esse é o Rush.
Signals apresentou uma utilização bastante densa de sintetizadores, algo que se consolidaria, a partir dali, como uma grande marca registrada do grupo na década de 1980. Os teclados se tornavam portanto bastante destacados na sonoridade da banda, principalmente do ponto de vista de Geddy Lee. Neil Peart também inovava, assumindo kits percussivos eletrônicos, e todo cenário desembocaria no último capítulo da grande parceria com o produtor Terry Brown, considerado o quarto integrante do grupo desde o álbum de estreia da banda, lançado quase dez anos antes. Brown, declaradamente, não se sentia atraído com toda tendência à eletrônica, acreditando ainda na fórmula do antigo Rush. Por outro lado, o trio buscava uma produção mais abrangente para seus discos e, nesse momento, os arranjos épicos e exóticos dariam lugar a peças mais curtas e acessíveis, porém ainda assim bastante elaboradas.
Signals trouxe algumas canções que seriam muito utilizadas em performances ao vivo desde então, principalmente a faixa de abertura e seu maior destaque, "Subdivisions". Como sempre, a maioria das canções, mesmo que agora mais radiofônicas, foram negligenciadas pelas estações dedicadas ao rock, porém aceitas com grande entusiasmo por boa parte dos fãs que tinham o coração aberto para a música da época.
De forma geral, Signals é um exemplo sólido da incrível capacidade do Rush de evoluir com o tempo e sem medo. Ele mostra a banda se movendo sobre um novo território, com grande inovação criativa em sua música e letras. As guitarras estão diminuídas, cedendo lugar aos sintetizadores, mostrando que Alex Lifeson, ao contrário de muitos outros heróis do instrumento, poderia ser também um músico dedicado ao conjunto e novos direcionamentos. O Rush era maior nesse momento.
Temas como rejeição, sonhos, decepções, arrependimento, empatia, medo, opressão, ousadia, tristeza e entusiasmo são tratados em Signals, onde Peart rompe de vez com sua postura dedicada à fantasia evidente nas letras dos álbuns mais clássicos, assumindo de fato o desejo de tratar sobre assuntos e dramas essencialmente humanos - e com uma facilidade assustadora.
FICHA TÉCNICA
Geddy Lee:
Bass guitar, synthesizers, vocals, Pitcher
Alex Lifeson:
Electric and acoustic guitars, Taurus pedals, First Base
Neil Peart:
Drums and percussion, Third Base
Produced by Rush and Terry Brown, Left Field
Arrangements by Rush and Terry Brown
Recorded and mixed at Le Studio, April, May, June, and July 1982
Engineered by Paul Northfield, Centre Field (a regular Albert One-Stone)
Assisted by Robbie Whelan Right Field
Digitally mastered by JVC
Special guest performance by Ben Mink, electric violins on Losing It, appears courtesy of FM
Art direction, graphics, and cover concept by Hugh Syme
Photography by Deborah Samuel
Compact disc redesigned by Stve Kleinberg
Hydrant courtesy of the Department of Public Works, TORONTO
Management by Ray Danniels, SRO Productions, TORONTO
Executive Production by Moon Records
Road Manager and Lighting Director: Howard Ungerleider
Concert Sound Engineer: Jon Erickson
Stage Managers: Nick Kotos and Liam Birt, Shortstop
Stage Right Technician and Crew Chief: William B. Birt
Stage Left Technician: Skip Gildersleeve
Centre Stage Technician: Larry Allen, Coach and Catcher
Guitar and Synthesizer Maintenance: Tony Geranios Second Base
Stage Monitor Mixer: Steve Byron
Concert Security: Ian Grandy
Concert Projectionist: Lee Tenner
Personal Shreve-of-all Trades: Kevin Flewitt
Concert Sound by National Sound: Tom Linthicum, Fuzzy Frazer, and Dave Berman
Concert Lighting by See Factor International: Nick Kotos, Mike Weiss, Jeffrey Thomas McDonald, Mark Shane
Busheads and Truckfaces: Tom Whittaker, Billy Barlow, Lance Vaughn, PatLynes, Arthur MacLear, Red McBrine, Bob Hoeschel
Most Valuable Persons: At Le Studio; André, Yaël, Paul Robbie, Richard, Solange, Nancy, Lina, Awesome André Moreau and Michel; Al, Pat, Jill, and Maria at The Baldwins; The Embers at Settlers Bay; Warren Cromartie and the Montreal Expos'; Intellivision Baseball; The Ziv Orchestra; Trevor and the Commons Hotel; Trevors Tramps (34-15); the Griffin family and the people of NASA; Mr. O. Scar for pre-production work; Bill Churchman; all the Oak Manoroids at SRO
Special Awards for Technical Assistance: John Kaes and See Factor, Ted Veneman, Richard Ealey, Ron Shaughnessy, the Music Shoppe TORONTO, the inflationary Ted McDonald, the Percussion Centre FORT WAYNE, Tama drums, Avedis Zildjian cymbals
A fond farewell and best wishes to Michael Hirsh and Greg Connolly
Mercury/Polygram, September 9, 1982
© 1982 Mercury Records © 1982 Anthem Entertainment