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SECRET TOUCH EARTHSHINE SWEET MIRACLE
EARTHSHINE
On certain nights
When the angles are right
And the moon is a slender crescent
Its circle shows
In a ghostly glow
Of earthly luminescence
Earthshine
A beacon in the night
I can raise my eyes to
Earthshine
Earthshine
A jewel out of reach
Form a dream to rise to
Earthshine
Floating high
In the evening sky
I see my faint reflection
Pale facsimile
Like what others see
When they look in my direction
Earthshine
Stretching out your hand
Full of starlit diamonds
Earthshine
Reflected light
To another's sight
And the moon tells a lover's story
My borrowed face
And my third-hand grace
Only reflect your glory
You're still out of reach
Form a dream to rise to
Earthshine
On certain nights
When the angles are right
And the moon is a slender crescent
Its circle shows
In a ghostly glow
Of earthly luminescence
Earthshine
A beacon in the night
I can raise my eyes to
Earthshine
Earthshine
A jewel out of reach
Form a dream to rise to
Earthshine
Floating high
In the evening sky
I see my faint reflection
Pale facsimile
Like what others see
When they look in my direction
Earthshine
Stretching out your hand
Full of starlit diamonds
Earthshine
Reflected light
To another's sight
And the moon tells a lover's story
My borrowed face
And my third-hand grace
Only reflect your glory
You're still out of reach
Form a dream to rise to
Earthshine
BRILHO DA TERRA
Em certas noites
Quando os ângulos estão corretos
E a lua é uma fina crescente
Seu círculo mostra
Num brilho fantasmagórico
De luminescência terrestre
Brilho da terra
Um farol na noite
Posso elevar meus olhos ao
Brilho da terra
Brilho da terra
Uma joia fora de alcance
Forme um sonho que suba ao
Brilho da terra
Flutuando alto
No céu noturno
Vejo meu reflexo desbotado
Fac-símile pálido
Como o que outros veem
Quando olham na minha direção
Brilho da terra
Abrindo sua mão
Cheia de diamantes estelares
Brilho da terra
Luz refletida
Para a visão de outro
E a lua conta uma história de amantes
Meu rosto emprestado
E minha graça em terceira mão
Apenas refletem sua glória
Você ainda está fora de alcance
Forme um sonho que suba ao
Brilho da terra
Em certas noites
Quando os ângulos estão corretos
E a lua é uma fina crescente
Seu círculo mostra
Num brilho fantasmagórico
De luminescência terrestre
Brilho da terra
Um farol na noite
Posso elevar meus olhos ao
Brilho da terra
Brilho da terra
Uma joia fora de alcance
Forme um sonho que suba ao
Brilho da terra
Flutuando alto
No céu noturno
Vejo meu reflexo desbotado
Fac-símile pálido
Como o que outros veem
Quando olham na minha direção
Brilho da terra
Abrindo sua mão
Cheia de diamantes estelares
Brilho da terra
Luz refletida
Para a visão de outro
E a lua conta uma história de amantes
Meu rosto emprestado
E minha graça em terceira mão
Apenas refletem sua glória
Você ainda está fora de alcance
Forme um sonho que suba ao
Brilho da terra
Reflexos e reflexões de uma vida pós-tragédias
A belíssima "Earthshine" é a nona faixa de Vapor Trails, uma canção intensa e comovente envolta por características simbólicas, científicas e introspectivas.
"Earthshine" traz uma das aberturas mais marcantes e icônicas do disco. Possui linhas melódicas extremamente progressivas que utilizam a virtude da repetição para o pleno desenvolvimento de seus cenários. A labiríntica linha de bateria é, possivelmente, uma das mais interessantes e complexas nesse trabalho, e as guitarras distorcidas e extremamente pesadas contrapõe as linhas de baixo sempre poderosas e magistrais. As camadas vocais agressivas e agudas de Geddy Lee remetem à fase clássica setentista, exemplificando uma notável reinvenção de sua postura como cantor que, nos trabalhos recentes, apresentava investidas cada vez mais graves e sutis. As pontes que ligam a construção são tomadas por falsetes e vocalizações acompanhadas de violões e mandolas, elementos que unidos exalam uma encantadora atmosfera saturada de sentimentos absortos. Mesmo com vários compassos intrincados, os refrões de "Earthshine" e sua exuberante seção intermediária (adornada por um dos poucos solos de guitarra presentes em todo o disco), resplandecem um composto tocante de sensações que se destacam como algumas de suas passagens mais deslumbrantes e memoráveis. Novamente, a mágica do Rush em criar temas sinceros e de forte apelo visual funciona perfeitamente.
"'Earthshine' era a primeira canção que havíamos escrito para Vapor Trails, sendo totalmente refeita posteriormente", explica Alex Lifeson. "A composição acabou ficando totalmente diferente do que era musicalmente, pois estava completa no início. Já tínhamos tudo: música, letra... só que alguma coisa não nos agradava. Tudo foi jogado no lixo, começamos do zero. Esse acontecimento foi uma prova real da forma com a qual trabalhávamos naquele momento - sem prazos, algo que foi muito importante para todo o trabalho".
"'Earthshine' não estava legal em sua encarnação original", lembra Geddy. "O tema era muito interessante e bem sugestivo, mas nem eu e nem Alex sentíamos que a música havia se igualado à letra - estávamos menosprezando o trabalho lírico com o instrumental que tínhamos. Então chegamos nessa jam, que nos deixou animados de verdade - especialmente no riff principal, que acabou formando os versos e sobre o qual construímos a melodia vocal. A partir daí só continuamos, e antes que soubéssemos já tínhamos uma canção totalmente nova, o que foi emocionante".
"A primeira versão não parecia em nada com a que temos no disco. Jogamos fora toda a música que tínhamos - achávamos a letra excelente, e era a primeira coisa que havíamos escrito musicalmente. Gostamos dela por uma semana - depois, as dúvidas chegaram. (...) Sempre há uma canção que te assombra e que te leva à loucura".
"'Earthshine' é notável por ser a única composição do Rush - que eu me lembre - que foi completamente reescrita. Continuamos com a mesma letra, mas substituímos toda a música", explica Neil Peart.
"Investimos muito dos nossos corações nesse disco", diz Lifeson. "Foi duro trabalhar quinze meses nele, e houve momentos em que achamos que não iríamos conseguir concluí-lo. Odiamos esse trabalho em alguns momentos. Jogamos fora várias coisas - reescrevemos 'Earthshine' três vezes".
"Gravei 21 faixas na mandola para a parte intermediária, com grupos semelhantes de quatro ou cinco. Num desses grupos, esfreguei os dedos sobre as cordas e, em outros, fiz arpejos. Fiz também linhas mais graves e dedilhados - ão era uma orquestra de mandolas nesse efeito belo e cintilante. Gostamos muito daquilo e dissemos, 'Vamos trazer esse som um pouco à frente'. Daí pensamos, 'Sabe, 'Earthshine' poderia utilizar um pouco disso'. A mandola, portanto, tornou-se um instrumento de muita utilidade no disco, penetrando em várias músicas".
"Ela foi bem direta - Alex e eu tocamos nesse riff, para o qual adicionei uma linha de baixo mais grave para trazer mais potência", lembra Geddy. "Quando chegamos nas seções célticas antes do refrão, fiz uma combinação básica de duas linhas de baixo: uma mais grave e outras com acordes. É possível ouvir baixos extras indo e vindo nessa música".
O fascínio de Peart pelos magníficos elementos naturais continua inspirando grande parte de suas composições. Dessa vez, o letrista considera de forma poética o belo fenômeno conhecido como Earthshine (Brilho da Terra), também chamado de Luz Cinérea ou Brilho Pálido, no qual uma parte da Lua é iluminada pela luz solar refletida pelo planeta e que pode ser percebida em ângulos de observação momentâneos. Quando a Lua aparece como um fino crescente no céu durante o crepúsculo, muitas vezes é possível observar que o resto do seu disco também brilha, porém de forma mais fraca.
A canção, através de sua construção destacadamente poética, se revela aberta a variados significados, fato que por si só já expõe suas intenções. No primeiro momento, Peart descreve com sua frequente habilidade e precisão o belíssimo fenômeno natural, exaltando-o como um farol na noite ou uma joia fora de alcance. Em seguida, o letrista utiliza a perspectiva de observação do brilho pálido para basear suas percepções sobre si mesmo e de uns sobre os outros. Assim como a nossa incapacidade de conhecer totalmente a essência do outro, o desenvolvimento do tema também instiga ponderações em torno das dificuldades de compreendermos quem verdadeiramente somos, e das dificuldades que temos na previsão ou entendimento das nossas próprias reações em certos momentos.
Indo além, o trecho "Reflected light / To another's sight / And the moon tells a lover's story" ("Luz refletida / Para a visão de outro / E a Lua conta uma história de amantes") sugere inicialmente que o conhecimento ou discernimento sobre um determinado tema sempre será mútuo e variado para diversos observadores. Seguindo essa afirmação, os fenômenos naturais simplesmente representam, para a grande parte, acontecimentos admiráveis ocasionados por leis não artificiais - porém, para alguns, podem suscitar e simbolizar profundas reflexões. No caso de Peart, a partir de suas experiências e aprendizagens pós-trágicas em sua jornada de cura, a Luz Cinérea em "Earthshine" sugere o retorno do encantamento pela vida através do amor, a partir do encontro com sua futura esposa, Carrie, complementando o tema explorado na anterior "Secret Touch". Tomando a inspiração de maneira simplificada, entendendo que é o brilho do Sol que reflete a Terra na Lua pela luz tênue que chega ao observador ("my third-hand grace"), é possível compreender "Earthshine" como uma busca por respostas que sabemos que se encontram dentro de nós, mas que só vão se revelando gradativamente, através de reflexões e experiências. Por fim, a composição parece afirmar que não devemos tomar humores temporários como definitivos, buscando a coerência, observação e paciência.
Segundo Peart, alguns trabalhos do pintor canadense Paterson Ewen (1925 - 2002), especialista em representar fenômenos naturais como tempestades, chuvas, estrelas, raios e corpos celestes, inspiraram "Earthshine". As obras de Ewen sempre suscitaram confrontos a partir da observância da natureza, evocando questões pessoais refletidas em um cenário natural específico.
A carta de tarô representativa para a faixa é a dos Amantes. Ela evoca sentimento, livre arbítrio, maioridade, prova e escolha. Além disso, reflete encadeamento, enredo, abraço, luta, antagonismo, combinação, equilíbrio, matrimônio, ligação e união. Afirma a integração de ambos os sexos ao poder do universo, a decisão voluntária, aspirações, desejos, exame, deliberações, responsabilidades e afetos. Assim como a canção, denota também a iminência de uma escolha a ser realizada, a atração, a dúvida, indecisão, relacionamentos afetivos, dualidade, duplicidade, união de opostos, caminhos a escolher, comunicação, comprometimento e amor. Traduz um momento propício para a tomada de decisões, e a definitiva quebra de barreiras.
© 2016 Rush Fã-Clube Brasil
A belíssima "Earthshine" é a nona faixa de Vapor Trails, uma canção intensa e comovente envolta por características simbólicas, científicas e introspectivas.
"Earthshine" traz uma das aberturas mais marcantes e icônicas do disco. Possui linhas melódicas extremamente progressivas que utilizam a virtude da repetição para o pleno desenvolvimento de seus cenários. A labiríntica linha de bateria é, possivelmente, uma das mais interessantes e complexas nesse trabalho, e as guitarras distorcidas e extremamente pesadas contrapõe as linhas de baixo sempre poderosas e magistrais. As camadas vocais agressivas e agudas de Geddy Lee remetem à fase clássica setentista, exemplificando uma notável reinvenção de sua postura como cantor que, nos trabalhos recentes, apresentava investidas cada vez mais graves e sutis. As pontes que ligam a construção são tomadas por falsetes e vocalizações acompanhadas de violões e mandolas, elementos que unidos exalam uma encantadora atmosfera saturada de sentimentos absortos. Mesmo com vários compassos intrincados, os refrões de "Earthshine" e sua exuberante seção intermediária (adornada por um dos poucos solos de guitarra presentes em todo o disco), resplandecem um composto tocante de sensações que se destacam como algumas de suas passagens mais deslumbrantes e memoráveis. Novamente, a mágica do Rush em criar temas sinceros e de forte apelo visual funciona perfeitamente.
"'Earthshine' era a primeira canção que havíamos escrito para Vapor Trails, sendo totalmente refeita posteriormente", explica Alex Lifeson. "A composição acabou ficando totalmente diferente do que era musicalmente, pois estava completa no início. Já tínhamos tudo: música, letra... só que alguma coisa não nos agradava. Tudo foi jogado no lixo, começamos do zero. Esse acontecimento foi uma prova real da forma com a qual trabalhávamos naquele momento - sem prazos, algo que foi muito importante para todo o trabalho".
"'Earthshine' não estava legal em sua encarnação original", lembra Geddy. "O tema era muito interessante e bem sugestivo, mas nem eu e nem Alex sentíamos que a música havia se igualado à letra - estávamos menosprezando o trabalho lírico com o instrumental que tínhamos. Então chegamos nessa jam, que nos deixou animados de verdade - especialmente no riff principal, que acabou formando os versos e sobre o qual construímos a melodia vocal. A partir daí só continuamos, e antes que soubéssemos já tínhamos uma canção totalmente nova, o que foi emocionante".
"A primeira versão não parecia em nada com a que temos no disco. Jogamos fora toda a música que tínhamos - achávamos a letra excelente, e era a primeira coisa que havíamos escrito musicalmente. Gostamos dela por uma semana - depois, as dúvidas chegaram. (...) Sempre há uma canção que te assombra e que te leva à loucura".
"'Earthshine' é notável por ser a única composição do Rush - que eu me lembre - que foi completamente reescrita. Continuamos com a mesma letra, mas substituímos toda a música", explica Neil Peart.
"Investimos muito dos nossos corações nesse disco", diz Lifeson. "Foi duro trabalhar quinze meses nele, e houve momentos em que achamos que não iríamos conseguir concluí-lo. Odiamos esse trabalho em alguns momentos. Jogamos fora várias coisas - reescrevemos 'Earthshine' três vezes".
"Gravei 21 faixas na mandola para a parte intermediária, com grupos semelhantes de quatro ou cinco. Num desses grupos, esfreguei os dedos sobre as cordas e, em outros, fiz arpejos. Fiz também linhas mais graves e dedilhados - ão era uma orquestra de mandolas nesse efeito belo e cintilante. Gostamos muito daquilo e dissemos, 'Vamos trazer esse som um pouco à frente'. Daí pensamos, 'Sabe, 'Earthshine' poderia utilizar um pouco disso'. A mandola, portanto, tornou-se um instrumento de muita utilidade no disco, penetrando em várias músicas".
"Ela foi bem direta - Alex e eu tocamos nesse riff, para o qual adicionei uma linha de baixo mais grave para trazer mais potência", lembra Geddy. "Quando chegamos nas seções célticas antes do refrão, fiz uma combinação básica de duas linhas de baixo: uma mais grave e outras com acordes. É possível ouvir baixos extras indo e vindo nessa música".
O fascínio de Peart pelos magníficos elementos naturais continua inspirando grande parte de suas composições. Dessa vez, o letrista considera de forma poética o belo fenômeno conhecido como Earthshine (Brilho da Terra), também chamado de Luz Cinérea ou Brilho Pálido, no qual uma parte da Lua é iluminada pela luz solar refletida pelo planeta e que pode ser percebida em ângulos de observação momentâneos. Quando a Lua aparece como um fino crescente no céu durante o crepúsculo, muitas vezes é possível observar que o resto do seu disco também brilha, porém de forma mais fraca.
A canção, através de sua construção destacadamente poética, se revela aberta a variados significados, fato que por si só já expõe suas intenções. No primeiro momento, Peart descreve com sua frequente habilidade e precisão o belíssimo fenômeno natural, exaltando-o como um farol na noite ou uma joia fora de alcance. Em seguida, o letrista utiliza a perspectiva de observação do brilho pálido para basear suas percepções sobre si mesmo e de uns sobre os outros. Assim como a nossa incapacidade de conhecer totalmente a essência do outro, o desenvolvimento do tema também instiga ponderações em torno das dificuldades de compreendermos quem verdadeiramente somos, e das dificuldades que temos na previsão ou entendimento das nossas próprias reações em certos momentos.
Indo além, o trecho "Reflected light / To another's sight / And the moon tells a lover's story" ("Luz refletida / Para a visão de outro / E a Lua conta uma história de amantes") sugere inicialmente que o conhecimento ou discernimento sobre um determinado tema sempre será mútuo e variado para diversos observadores. Seguindo essa afirmação, os fenômenos naturais simplesmente representam, para a grande parte, acontecimentos admiráveis ocasionados por leis não artificiais - porém, para alguns, podem suscitar e simbolizar profundas reflexões. No caso de Peart, a partir de suas experiências e aprendizagens pós-trágicas em sua jornada de cura, a Luz Cinérea em "Earthshine" sugere o retorno do encantamento pela vida através do amor, a partir do encontro com sua futura esposa, Carrie, complementando o tema explorado na anterior "Secret Touch". Tomando a inspiração de maneira simplificada, entendendo que é o brilho do Sol que reflete a Terra na Lua pela luz tênue que chega ao observador ("my third-hand grace"), é possível compreender "Earthshine" como uma busca por respostas que sabemos que se encontram dentro de nós, mas que só vão se revelando gradativamente, através de reflexões e experiências. Por fim, a composição parece afirmar que não devemos tomar humores temporários como definitivos, buscando a coerência, observação e paciência.
Segundo Peart, alguns trabalhos do pintor canadense Paterson Ewen (1925 - 2002), especialista em representar fenômenos naturais como tempestades, chuvas, estrelas, raios e corpos celestes, inspiraram "Earthshine". As obras de Ewen sempre suscitaram confrontos a partir da observância da natureza, evocando questões pessoais refletidas em um cenário natural específico.
A carta de tarô representativa para a faixa é a dos Amantes. Ela evoca sentimento, livre arbítrio, maioridade, prova e escolha. Além disso, reflete encadeamento, enredo, abraço, luta, antagonismo, combinação, equilíbrio, matrimônio, ligação e união. Afirma a integração de ambos os sexos ao poder do universo, a decisão voluntária, aspirações, desejos, exame, deliberações, responsabilidades e afetos. Assim como a canção, denota também a iminência de uma escolha a ser realizada, a atração, a dúvida, indecisão, relacionamentos afetivos, dualidade, duplicidade, união de opostos, caminhos a escolher, comunicação, comprometimento e amor. Traduz um momento propício para a tomada de decisões, e a definitiva quebra de barreiras.
© 2016 Rush Fã-Clube Brasil
CORYAT, K. "Track By Track: Geddy Lee On Rush's Vapor Trails". Bass Player. July 2002.
ELIOTT, P. "Lifeson: Vapor Trails Is An Important Record - Our Return After A Horrible Nightmare". Classicrockmagazine.com. September 18, 2013.
HAMMOND, S. "Back In The Limelight / Alex Lifeson And Rush Reignite After A Five-Year Hiatus". Guitar Player. August 2002.
HENDERSON, T. "Sweet Miracles!". Brave Words & Bloody Knuckles. July 2002.
PEART, N. "Behind The Fire - The Making Of Vapor Trails". The Vapor Trails Tour Book. 2002.