09 DE ABRIL DE 2015 | POR VAGNER CRUZ
Agradecimentos: Leo Skinner
A R40 LIVE 40TH ANNIVERSARY TOUR (clique aqui para todas as informações) se aproxima cada vez mais. O show de estreia está marcado para o dia 8 de maio na cidade de Tulsa, Oklahoma, EUA. Com isso, seguindo uma proposta do blog Rush Is a Band, decidimos reunir para os fãs brasileiros todas as últimas notícias, informações e rumores em torno da nova turnê do trio canadense.
Na ocasião da participação de Geddy Lee no programa That Metal Show, ocorrida em fevereiro desse ano, o músico revelou que a banda se reuniria para os ensaios definitivos para sua próxima tour em Los Angeles, a partir do dia 30 de março. De fato, Geddy e Alex seguiram de Toronto para a cidade americana um dia antes, a fim de se juntarem a Neil Peart para o início da última fase de preparação. A informação foi confirmada de maneira inusitada, através de uma foto postada no Facebook por um fã chamado Jack Papp, que registrou o encontro do seu filho com Geddy e Alex embarcando para os Estados Unidos para os ensaios.
Na última segunda feira, dia 6 de março, Ged e Alex tiraram uma folga das suas atividades para visitar uma loja especializada em guitarras antigas localizada em Beverly Hills, chamada Fretted Americana. De acordo com um twitter da loja, os dois músicos inclusive fizeram uma jam juntos por lá, porém sem câmeras.
Falando em guitarras, duas fotos com Geddy no possível local dos ensaios cairam na rede no começo da semana. O baixista aparece posando com um 1960 Fender Custom Shop Jazz Bass In Sea Foam Green, já utilizado por ele em sua apresentação no An Evening of Who Music, show beneficente do Who em apoio ao Teenage Cancer Trust (TCT), ocorrido em novembro do ano passado em Londres. É possível observar também vários outros instrumentos clássicos no local, como baixos Gibson Thunderbird (com o qual ele também já havia posado em dezembro passado), Rickenbackers (inclusive o 4080 doubleneck) e até mesmo um Hofner, entre outros.
De acordo com relatos de um fã que conversou brevemente com Alex na Fretted Americana, a banda prepara aproximadamente 35 canções para sua nova turnê, embora não toquem todas na mesma noite. Ao que tudo indica, eles irão alternar seis ou sete delas por apresentação em um sólido set de três horas (algo similar ao que ocorreu na anterior Clockwork Angels Tour, na qual revezavam três ou quatro canções).
Como em todos os momentos anteriores às novas turnês, cria-se a expectativa em torno das possíveis composições que a banda trará para compor o novo set. Tradicionalmente, é disponibilizado nesses períodos o site Rush Petition. Idealizada por Skip Daly, a petição disponibiliza para votação as canções jamais executadas ao vivo pela banda e que os fãs gostariam de presenciar, e é sabido que os integrantes costumam visitar a página como termômetro sobre o que o público espera (como ocorreu com "The Camera Eye" na Time Machine Tour, de 2010). Nesse momento, as cinco mais votadas são "Losing It" (de Signals, 1982), "Different Strings" (de Permanent Waves, 1980), "Cut To The Chase" (de Counterparts, 1993), "The Fountain of Lamneth" (de Caress of Steel, 1975) e "Vapor Trail" (de Vapor Trails, 2002). Sobre o set list alternado, Peart declarou em fevereiro em uma entrevista à rádio Sirius XM, no programa Deep Tracks:
"Quando começamos a planejar essa turnê, era notável a nossa sincronia sobre o que queríamos fazer, expressar e apresentar para as pessoas, sobre como iríamos trabalhar no set list e assim por diante. É claro que tínhamos canções demais, e por isso dissemos, 'Bem, vamos tocar essa numa noite e essa em outra noite', acomodando as preferências e gostos de todos. É mais do que pessoal. Você está pensando na apresentação da banda para um público que já existe há décadas. De modo que eles vão ter - não necessariamente as suas expectativas - mas o nosso desejo de entregar algo de valor como uma declaração que encapsula e pontua todo esse tempo que estamos juntos".
"Acho que podemos chamar o set de "Jammin' to the Oldies" [risos]. Foi muito divertido discutir as diferentes abordagens que poderíamos tomar, e as escolhas entre todo o material. Foi simplesmente 'feito', uma vez que nós três começamos a compartilhar listas de canções por e-mail e tudo mais. Dissemos, 'Tocamos um monte desse álbum na última turnê, então podemos deixá-lo de lado. Que tal essa que não tocamos há algum tempo?' Também queremos fazer uma apresentação cronológica completa de todo esse período. Foi bem legal a maneira fácil na qual essas decisões foram tomadas, e em nenhum momento ocorreram 'coisas demais' ou alguém dizendo 'Não vou tocar isso'. Tínhamos muitas canções que todos queriam tocar e possivelmente ressuscitar como temos feito, e por isso concordamos, 'Bem, ok, podemos fazer todas essas, mas não todas na mesma noite'".
Essa entrevista com Peart, juntamente com o que Alex disse no começo do ano na rádio Q107 (aliado a algumas declarações recentes do técnico de bateria Lorne Weathon) tendem a indicar que a próxima turnê será um olhar em retrospecto completo aos 40 anos de carreira, trazendo uma quantidade significativa de materiais mais antigos alternados de noite para noite. Disse Alex:
"... Essa é sempre uma pergunta difícil, já passamos por vários cenários diferentes nos set lists. Estamos fazendo algumas modificações, deixando algumas coisas. Estamos com uma ideia de abordar todo o show 'de frente para trás', trabalhando nessa ideia de produção. Vai ser muito, muito legal. Vamos ter muita diversão e acho que nossos fãs vão gostar bastante dessa viagem musical que estamos planejando...".
A turnê R40 não trará nenhuma canção inédita, tampouco seções de cordas (como na Clockwork Angels Tour) ou banda de abertura (o que não ocorre a mais de vinte anos). Essas informações podem representar que a nova tour será bem mais simplificada em relação às anteriores, inclusive com Neil não optando por seus tradicionais kits giratórios e pelo set V-Drum completo na parte traseira.
"Para a próxima turnê, não usaremos o kit V-Drum completo na parte traseira", explica Wheaton. "Não estaremos girando. Serão canções de muita velocidade do Rush e teremos provavelmente muitas coisas antigas".
Ainda sobre o novo set de bateria, Peart e John Good, designer e vice-presidente da Drum Workshop (DW), se uniram para criar o novo kit R40, maravilhosamente trabalhado em carvalho romeno de mil e quinhentos anos, além de uma infinidade de outras madeiras exóticas recortadas a laser e ferragens banhadas à ouro. Para comemorar o 40º aniversário da banda e a própria elaboração do kit, um número limitado de 250 réplicas da caixa foram produzidas e disponibilizadas para vendas.
O novo kit de bateria DW R40 foi apresentado em janeiro na NAMM Show ocorrida em Anaheim, Califórnia (EUA). Na ocasião, o brasileiro Mauro Tarakdian, endorser da DW nos EUA, informou algumas características o instrumento com exclusividade para o Rush Fã-Clube Brasil, conseguidas com Steve Vega, relações artísticas da empresa:
- As dimensões da bateria são praticamente as mesmas do kit R30, porém agora o bumbo é de 23 polegadas (diferente do kit R30, que trazia um bumbo de 22 polegadas);
- O kit R30 (utilizado em 2004 na turnê de 30 anos da banda) era feito em madeira maple com composição de casco VLT, e o R40 é em carvalho. O carvalho é mais rígido que o maple, gerando maior ressonância;
- Os gráficos que integram a bateria não são pinturas, são inlays a laser (incrustações, similares a marchetaria), ou seja, pequenas peças de madeira cortadas na forma das figuras. No caso do kit R30, eram pinturas sparkle (brilhantes);
- As ferragens do kit R40 são banhadas a ouro 24 quilates.
John Good foi entrevistado na NAMM, falando com a Drum Talk TV sobre as novidades da empresa para 2015, que incluem o kit de Peart. No final do bate-papo, ele revelou detalhes muito interessantes sobre outros planos do Rush para a R40 LIVE 40TH ANNIVERSARY TOUR:
"... No começo do show, Neil tocará com o kit R40, porém este será removido no intervalo. A ideia era tê-lo subindo pelo teto, mas provavelmente não vai acontecer devido ao orçamento. Outro kit irá aparecer – uma réplica do seu Slingerland cromado, o preto que parece níquel. Meu pintor Louie Garcia conseguiu pintá-lo para parecer um preto-níquel. Assim, este entra e eles terminam o set como uma banda de bar, do jeito que começaram".
Com todas as informações que surgem, a R40 deverá ser muito focada nos fãs - uma homenagem aos mesmos. Em meados de março, o site oficial solicitou aos que fãs enviassem fotos pessoais relacionadas à banda para celebrar o aniversário de 40 anos, estas que possivelmente serão utilizadas de alguma forma na turnê. Outro ponto que podemos afirmar sem ressalvas é que em um determinado momento alguma das apresentações será filmada, tendo em vista que o trio vêm capturando suas turnês desde a Vapor Trails Tour, de 2002. Geralmente a banda se dedica às filmagens nos momentos finais das turnês e, segundo o Rush Is a Band, os palpites para as próximas gravações ficam com Los Angeles e Toronto.
Norma V. Toraya (conhecida como crankbunny) tem sido a responsável pelas animações que o Rush apresenta em seus shows desde a Snakes & Arrows Tour, de 2007. Em uma de suas postagens no Instagram, ela cita as belíssimas imagens feitas para a canção "The Garden" na turnê Clockwork Angels, informando o início dos trabalhos para os materiais que serão utilizados na próxima R40. Confiram duas fotos com os esboços (storyboard) dos filmes no qual Toraya está trabalhando, postadas há algumas semanas:
Recentemente, Toraya postou uma imagem da tela de um computador (agora já bloqueada) com alguns arquivos nomeados que mostravam a hashtag #R40, com algum software de animação em execução. Alguns desses arquivos estavam nomeados com Geddy, Alex e Neil e, ao lado, um arquivo de áudio mostrava o título de uma canção da banda, o que pode indicar a primeira confirmação de canção para o novo set list:
Sobre a possibilidade em torno dos shows no Brasil, o blog Rush Is a Band veiculou no começo de março a notícia de uma provável liberação de novas datas na America do Norte em breve, ampliando as 35 inicialmente anunciadas pelo trio. A informação mais importante (que bate com a expectativa que estamos acompanhando desde o fim do ano passado através de fontes brasileiras) é que promotores europeus e sul-americanos estão em árdua negociação para terem o Rush em ambos os continentes, com chances da banda pintar no Brasil em setembro ou outubro de 2015, ou até mesmo em 2016.
Como sempre acontece, os rumores surgem, as informações coincidem mas é sempre bem difícil (e sofrido) o Rush deixar seu eixo Canada-EUA para se apresentar em outros países, principalmente no que se refere a America do Sul. O que importa é que as tentativas estão sendo feitas e para nós, o que resta, é torcer para que se concretizem!
Continuaremos ligados por aqui. Acompanhem o Rush Fã-Clube!
Na ocasião da participação de Geddy Lee no programa That Metal Show, ocorrida em fevereiro desse ano, o músico revelou que a banda se reuniria para os ensaios definitivos para sua próxima tour em Los Angeles, a partir do dia 30 de março. De fato, Geddy e Alex seguiram de Toronto para a cidade americana um dia antes, a fim de se juntarem a Neil Peart para o início da última fase de preparação. A informação foi confirmada de maneira inusitada, através de uma foto postada no Facebook por um fã chamado Jack Papp, que registrou o encontro do seu filho com Geddy e Alex embarcando para os Estados Unidos para os ensaios.
Começo dos ensaios para a R40: Fã encontra Geddy Lee e Alex Lifeson embarcando para Los Angeles |
Na última segunda feira, dia 6 de março, Ged e Alex tiraram uma folga das suas atividades para visitar uma loja especializada em guitarras antigas localizada em Beverly Hills, chamada Fretted Americana. De acordo com um twitter da loja, os dois músicos inclusive fizeram uma jam juntos por lá, porém sem câmeras.
Canadian day at FA today. @TheRealPhilX @Danielspree and guests #GeddyLee and #AlexLifeson jamming and tellin stories. #nocamera— Fretted Americana (@FrettedAmerican) 7 abril 2015
Falando em guitarras, duas fotos com Geddy no possível local dos ensaios cairam na rede no começo da semana. O baixista aparece posando com um 1960 Fender Custom Shop Jazz Bass In Sea Foam Green, já utilizado por ele em sua apresentação no An Evening of Who Music, show beneficente do Who em apoio ao Teenage Cancer Trust (TCT), ocorrido em novembro do ano passado em Londres. É possível observar também vários outros instrumentos clássicos no local, como baixos Gibson Thunderbird (com o qual ele também já havia posado em dezembro passado), Rickenbackers (inclusive o 4080 doubleneck) e até mesmo um Hofner, entre outros.
De acordo com relatos de um fã que conversou brevemente com Alex na Fretted Americana, a banda prepara aproximadamente 35 canções para sua nova turnê, embora não toquem todas na mesma noite. Ao que tudo indica, eles irão alternar seis ou sete delas por apresentação em um sólido set de três horas (algo similar ao que ocorreu na anterior Clockwork Angels Tour, na qual revezavam três ou quatro canções).
Como em todos os momentos anteriores às novas turnês, cria-se a expectativa em torno das possíveis composições que a banda trará para compor o novo set. Tradicionalmente, é disponibilizado nesses períodos o site Rush Petition. Idealizada por Skip Daly, a petição disponibiliza para votação as canções jamais executadas ao vivo pela banda e que os fãs gostariam de presenciar, e é sabido que os integrantes costumam visitar a página como termômetro sobre o que o público espera (como ocorreu com "The Camera Eye" na Time Machine Tour, de 2010). Nesse momento, as cinco mais votadas são "Losing It" (de Signals, 1982), "Different Strings" (de Permanent Waves, 1980), "Cut To The Chase" (de Counterparts, 1993), "The Fountain of Lamneth" (de Caress of Steel, 1975) e "Vapor Trail" (de Vapor Trails, 2002). Sobre o set list alternado, Peart declarou em fevereiro em uma entrevista à rádio Sirius XM, no programa Deep Tracks:
"Quando começamos a planejar essa turnê, era notável a nossa sincronia sobre o que queríamos fazer, expressar e apresentar para as pessoas, sobre como iríamos trabalhar no set list e assim por diante. É claro que tínhamos canções demais, e por isso dissemos, 'Bem, vamos tocar essa numa noite e essa em outra noite', acomodando as preferências e gostos de todos. É mais do que pessoal. Você está pensando na apresentação da banda para um público que já existe há décadas. De modo que eles vão ter - não necessariamente as suas expectativas - mas o nosso desejo de entregar algo de valor como uma declaração que encapsula e pontua todo esse tempo que estamos juntos".
"Acho que podemos chamar o set de "Jammin' to the Oldies" [risos]. Foi muito divertido discutir as diferentes abordagens que poderíamos tomar, e as escolhas entre todo o material. Foi simplesmente 'feito', uma vez que nós três começamos a compartilhar listas de canções por e-mail e tudo mais. Dissemos, 'Tocamos um monte desse álbum na última turnê, então podemos deixá-lo de lado. Que tal essa que não tocamos há algum tempo?' Também queremos fazer uma apresentação cronológica completa de todo esse período. Foi bem legal a maneira fácil na qual essas decisões foram tomadas, e em nenhum momento ocorreram 'coisas demais' ou alguém dizendo 'Não vou tocar isso'. Tínhamos muitas canções que todos queriam tocar e possivelmente ressuscitar como temos feito, e por isso concordamos, 'Bem, ok, podemos fazer todas essas, mas não todas na mesma noite'".
Essa entrevista com Peart, juntamente com o que Alex disse no começo do ano na rádio Q107 (aliado a algumas declarações recentes do técnico de bateria Lorne Weathon) tendem a indicar que a próxima turnê será um olhar em retrospecto completo aos 40 anos de carreira, trazendo uma quantidade significativa de materiais mais antigos alternados de noite para noite. Disse Alex:
"... Essa é sempre uma pergunta difícil, já passamos por vários cenários diferentes nos set lists. Estamos fazendo algumas modificações, deixando algumas coisas. Estamos com uma ideia de abordar todo o show 'de frente para trás', trabalhando nessa ideia de produção. Vai ser muito, muito legal. Vamos ter muita diversão e acho que nossos fãs vão gostar bastante dessa viagem musical que estamos planejando...".
A turnê R40 não trará nenhuma canção inédita, tampouco seções de cordas (como na Clockwork Angels Tour) ou banda de abertura (o que não ocorre a mais de vinte anos). Essas informações podem representar que a nova tour será bem mais simplificada em relação às anteriores, inclusive com Neil não optando por seus tradicionais kits giratórios e pelo set V-Drum completo na parte traseira.
"Para a próxima turnê, não usaremos o kit V-Drum completo na parte traseira", explica Wheaton. "Não estaremos girando. Serão canções de muita velocidade do Rush e teremos provavelmente muitas coisas antigas".
Ainda sobre o novo set de bateria, Peart e John Good, designer e vice-presidente da Drum Workshop (DW), se uniram para criar o novo kit R40, maravilhosamente trabalhado em carvalho romeno de mil e quinhentos anos, além de uma infinidade de outras madeiras exóticas recortadas a laser e ferragens banhadas à ouro. Para comemorar o 40º aniversário da banda e a própria elaboração do kit, um número limitado de 250 réplicas da caixa foram produzidas e disponibilizadas para vendas.
Confira o vídeo oficial com Neil Peart apresentando seu novo kit:
O novo kit de bateria DW R40 foi apresentado em janeiro na NAMM Show ocorrida em Anaheim, Califórnia (EUA). Na ocasião, o brasileiro Mauro Tarakdian, endorser da DW nos EUA, informou algumas características o instrumento com exclusividade para o Rush Fã-Clube Brasil, conseguidas com Steve Vega, relações artísticas da empresa:
- As dimensões da bateria são praticamente as mesmas do kit R30, porém agora o bumbo é de 23 polegadas (diferente do kit R30, que trazia um bumbo de 22 polegadas);
- O kit R30 (utilizado em 2004 na turnê de 30 anos da banda) era feito em madeira maple com composição de casco VLT, e o R40 é em carvalho. O carvalho é mais rígido que o maple, gerando maior ressonância;
- Os gráficos que integram a bateria não são pinturas, são inlays a laser (incrustações, similares a marchetaria), ou seja, pequenas peças de madeira cortadas na forma das figuras. No caso do kit R30, eram pinturas sparkle (brilhantes);
- As ferragens do kit R40 são banhadas a ouro 24 quilates.
John Good foi entrevistado na NAMM, falando com a Drum Talk TV sobre as novidades da empresa para 2015, que incluem o kit de Peart. No final do bate-papo, ele revelou detalhes muito interessantes sobre outros planos do Rush para a R40 LIVE 40TH ANNIVERSARY TOUR:
"... No começo do show, Neil tocará com o kit R40, porém este será removido no intervalo. A ideia era tê-lo subindo pelo teto, mas provavelmente não vai acontecer devido ao orçamento. Outro kit irá aparecer – uma réplica do seu Slingerland cromado, o preto que parece níquel. Meu pintor Louie Garcia conseguiu pintá-lo para parecer um preto-níquel. Assim, este entra e eles terminam o set como uma banda de bar, do jeito que começaram".
Com todas as informações que surgem, a R40 deverá ser muito focada nos fãs - uma homenagem aos mesmos. Em meados de março, o site oficial solicitou aos que fãs enviassem fotos pessoais relacionadas à banda para celebrar o aniversário de 40 anos, estas que possivelmente serão utilizadas de alguma forma na turnê. Outro ponto que podemos afirmar sem ressalvas é que em um determinado momento alguma das apresentações será filmada, tendo em vista que o trio vêm capturando suas turnês desde a Vapor Trails Tour, de 2002. Geralmente a banda se dedica às filmagens nos momentos finais das turnês e, segundo o Rush Is a Band, os palpites para as próximas gravações ficam com Los Angeles e Toronto.
Norma V. Toraya (conhecida como crankbunny) tem sido a responsável pelas animações que o Rush apresenta em seus shows desde a Snakes & Arrows Tour, de 2007. Em uma de suas postagens no Instagram, ela cita as belíssimas imagens feitas para a canção "The Garden" na turnê Clockwork Angels, informando o início dos trabalhos para os materiais que serão utilizados na próxima R40. Confiram duas fotos com os esboços (storyboard) dos filmes no qual Toraya está trabalhando, postadas há algumas semanas:
Recentemente, Toraya postou uma imagem da tela de um computador (agora já bloqueada) com alguns arquivos nomeados que mostravam a hashtag #R40, com algum software de animação em execução. Alguns desses arquivos estavam nomeados com Geddy, Alex e Neil e, ao lado, um arquivo de áudio mostrava o título de uma canção da banda, o que pode indicar a primeira confirmação de canção para o novo set list:
Sobre a possibilidade em torno dos shows no Brasil, o blog Rush Is a Band veiculou no começo de março a notícia de uma provável liberação de novas datas na America do Norte em breve, ampliando as 35 inicialmente anunciadas pelo trio. A informação mais importante (que bate com a expectativa que estamos acompanhando desde o fim do ano passado através de fontes brasileiras) é que promotores europeus e sul-americanos estão em árdua negociação para terem o Rush em ambos os continentes, com chances da banda pintar no Brasil em setembro ou outubro de 2015, ou até mesmo em 2016.
Como sempre acontece, os rumores surgem, as informações coincidem mas é sempre bem difícil (e sofrido) o Rush deixar seu eixo Canada-EUA para se apresentar em outros países, principalmente no que se refere a America do Sul. O que importa é que as tentativas estão sendo feitas e para nós, o que resta, é torcer para que se concretizem!
Continuaremos ligados por aqui. Acompanhem o Rush Fã-Clube!