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Ondas Pessoais / A História de um álbum
POR NEIL PEART


Em 04 de junho de 1979, a "Tour of The Hemispheres", uma curta porém bem sucedida turnê, terminava no Pink Pop Festival na Holanda. Após oito meses de shows pelo Canadá, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Europa Ocidental, era evidente que estávamos felizes por retornarmos para casa, a fim de curtir nossas primeiras férias de verão em quatro anos! Alguns esqueceram o quão calmo e sereno o verão pode ser quando comparado com os céus nublados quase constantes do sul de Gales, onde passamos os últimos dois verões. No período de três semanas, durante os dois verões passados, o sol apareceu somente dois dias! Agora devemos nos livrar de nossos bronzeados verdes!

Esse fato também marcou a primeira vez que tiramos um tempo livre ao invés de gravar um álbum, pois nossa agenda habitual consiste de turnê, turnê, turnê, compor-ensaiar-gravar e depois, talvez, algumas semanas de terapia doméstica para nos recarregar antes de ir para a estrada novamente. As vantagens do descanso entre uma turnê e escrever novas músicas são facilmente perceptíveis para o leitor, e certamente nos foi provada na realização deste álbum, porém tal liberdade nunca tinha sido antes economicamente viável para nós. (Nem agora, juro). Que indulgente!

Foi num dos clássicos dias de ouro de meados de julho, seis relaxantes e agradáveis semanas atrás, que fomos para o norte, para uma cidadezinha não muito longe da Baía Georgeana, onde começamos a escrever e ensaiar o novo material. O lugar era a Fazenda Lakewoods, uma grande e confortável casa de campo, com alguns elementos modernos, cercada por centenas de acres de terra e que incluía um celeiro com algumas vacas muito interessantes, além de fascinantes campos de trigo! A um quarto de milha de distância da casa havia um pequeno chalé, localizado às margens de um lago, que provou ser um lugar perfeito para escrever letras de forma fluida.

Cheguei durante a tarde encontrando Alex contente em seu trabalho na cozinha, preparando sua famosa lasanha, pois ele é nosso chef em todas as ocasiões possíveis (mesmo no microondas do ônibus!), e do porão ouvia alguns ruídos exploratórios da tão esperada Interface, um aparelho que poderia permitir Geddy a ligar todas as vozes de seu sintetizador Polyphonic pressionando um pedal do seu Taurus. Isso podia dar uma textura rica e prontamente atingível ao nosso som, e foi muito útil. Assim como a comida de Alex.

E lá estávamos, bronzeados, saudáveis, e descansados, e cheios de novas idéias, e nosso equipamento lotando o porão. A primeira noite em que nos juntamos, fizemos um gigantesco instrumental, que batizamos "Uncle Tounouse". Nunca se tornou algo definitivo, mas algumas partes foram reagrupadas para formar outras coisas. Formamos uma agenda que nos serviu perfeitamente. Após um grande café da manhã de Alex, iria reunir minhas idéias caminhando até o chalé, passando a tarde trabalhando nas letras, enquanto ele e Geddy iriam para o porão a fim de trabalhar nas idéias musicais. Nos primeiros dias, já tínhamos prontas "The Spirit Of Radio", "Freewill" e "Jacob's Ladder", as idéias fluindo de um modo suave e indolor que parecia fácil! A única letra completa que trouxe era "Entre Nous", e nem Alex ou Geddy trouxeram mais que algumas idéias incompletas. Ter a mente limpa e relaxada fez toda essa diferença.

Também trabalhei em uma canção épica medieval sobre a época do Rei Artur, chamada "Sir Gawain And The Green Knight". Era uma história real escrita por volta do século 14, e tentei transformá-la enquanto mantinha sua forma original e estilo. Eventualmente parecia destoar um pouco das outras canções na qual estávamos trabalhando, então decidimos engavetar esse projeto por enquanto. (Falo mais sobre isso depois).

Uma das grandes atrações da Fazenda Lakewoods era o aeromodelo de Alex e suas sucessões de "quedas horríveis" nas árvores, no campo, nas vacas e, finalmente, encontrando seu fim entre o telhado e a chaminé. Um dia, quatro de nós passamos quase uma hora procurando o avião sem controle em campos de 1 metro de altura, e Alex passava horas todos os dias remontando as peças com muito epoxy, espuma, elásticos, palitos de dente, pedaços de plástico, etc. Muito divertido!

Essas duas semanas idílicas no campo se foram e, de qualquer modo, era hora do próximo passo: ir gravar as demos. Fomos para um pequeno estúdio no Norte de Toronto chamado Sound Kitchen, onde poderíamos gravar as músicas de um jeito rígido, e escutá-las como elas realmente soavam, e se elas eram boas ou não! (Todas as gravações na fazenda foram feitas através de uma unidade móvel JVC Slider, ligado a um toca-fitas!). Também nos preparamos para a série de apresentações que viriam, buscando nos aprimorar como a precisão de uma lâmina afiada antes de entrarmos propriamente em estúdio. Passamos o tempo refinando e experimentando arranjos novamente auxiliados e editados pela percepção e apreciação crítica do onisciente Broon, nosso querido co-produtor. Também passamos os últimos dias montando a apresentação de palco e polindo o material antigo. Foi o que fizemos.

Durante essa "Semi-turnê de Algum Hemisfério", tocamos "The Spirit Of Radio", "Freewill", e "Jacob's Ladder" durante as passagens de som todos os dias, e as duas primeiras tocávamos nesses shows. Isso marcou algo significativo em nossa história, pois pela primeira vez algum material inédito era tocado ao vivo antes de ser gravado. A última canção que recebeu esse mérito foi "Xanadu" e, antes, acho que deveríamos retroceder até o álbum "Fly By Night" para procurar alguns exemplos desse fenômeno. Embora fosse uma turnê de três semanas e meia, cobrimos quase toda área dos EUA, além de dois shows no Canadá e Inglaterra e, no fim, as canções. Estávamos prontos para o evento principal: Le Studio.

Le Studio é um lugar maravilhoso, localizado no vale das Montanhas Laurencianas a cerca de 60 milhas ao norte de Montreal. É situado numa área de 250 acres de terra montanhosa e florestas, cercada por um lago. De um lado do Lago, o estúdio, e do outro cerca de uma milha distante uma luxuosa casa de hospedes. Transitávamos de bicicleta, por bote, a pé ou por preguiça ou quando o tempo estava ruim, utilizando o carro. Chegamos ao auge do outono, depois um genuíno verão indiano, e vimos a chegada da neve e do inverno, tudo isso durante uma estadia de quatro semanas! O estúdio de gravação era no mínimo excelente. A sala tinha uma parede inteira de vidro, dando um belo visual do lago e das montanhas. Esse era o contraste direto dos outros estúdios, onde você se isola, um cômodo atemporal, o que não é necessariamente ruim. Aqui trabalhávamos sob a luz do sol, e alguém podia ver o tempo passar nos momentos vagos, melhor que a luz artificial, com uma visão esfumaçada de equipamentos eletrônicos e musicais. Nosso engenheiro, Paul Northfield, logo provou ser um útil e capaz membro do projeto, assim como todos os outros empregados. Acho que nunca fomos tratados tão bem em lugar nenhum. O lugar de Alex na cozinha foi tomado pelo maravilhoso Andre, que nos trouxe o melhor da culinária francesa, ou podíamos alternar indo comer em seu restaurante "La Barratte", que ficava numa cidade próxima. Desnecessário dizer que éramos bem alimentados!

Grande contribuição foi dada também por Daisy, a pequena Cocker Spinel de Sr. Broon, que ficou conosco durante toda a sessão e sua maravilhosa rotina de correr e dormir serviu de inspiração para todos nós!

Começamos nossos trabalhos acertando os timbres individuais. O que consiste de um músico pra lá e pra cá com seu instrumento, enquanto o engenheiro experimenta diversos tipos de microfones, procura a melhor posição para colocá-lo, e seu próprio mundo arcano de girar botões, faders, ecos, equalização, etc., refinando o som para uma reprodução fiel do original. Isto feito, nós três tocamos juntos, geralmente a primeira canção a ser gravada, para mais trabalhos no som, para fazer com que ambos fiquem no mesmo nível.

Por volta do segundo dia essas complexidades foram solucionadas para alegria de todos, e começava o trabalho na trilha de base, ou a cama, ou a trilha de rítimo, escolha a sua! Isso é feito conosco tocando uma música, conforme usualmente tocamos, só que sem os vocais, violões, solos de guitarra, sintetizadores e percussão. A razão para isso é uma melhor separação, e um maior controle sobre um eventual equilíbrio e qualidade, o que é possível quando essas partes solísticas ou outros embelezamentos são gravados separadamente, desde que uma boa base tenha sido capturada. Agora tocaremos a música repetidas vezes até a sua melhor performance, tanto na execução como no feeling, sendo gravada na fita mestre. É nessa hora que nossa preparação mostra seu valor, como quando gravamos as bases de "The Spirit Of Radio", "Freewill", "Jacob's Ladder" e "Entre Nous" num período muito curto de tempo, assim como arranjamos e gravamos a anteriormente não ensaiada "Different Strings", que guardávamos para o estúdio como um número de produção.

Havia um buraco em nossos planos, entretanto, com a saída de "Gawain". Ficamos sem nada para substituí-la! Então... nesse ponto tomamos rumos diferentes. Alex, Geddy, Terry e Paul começaram a trabalhar em alguns overdubs, enquanto me tranquei no meu quarto até que emergisse triunfante com alguma coisa genial e espontânea vinda de minha cabeça!! - Pura fantasia, temi. Eu tinha um título? Ah... não. Eu tinha alguma idéia forte para discorrer? Bem... não. Eu tinha alguma idéia? Bom... talvez, mas não exatamente. E por dois dias fiquei frustrado e nervoso com folhas de papel em branco, e olhos questionantes. Não há dúvida que trabalhar sob pressão pode ser bem recompensador, conforme descobrimos por várias vezes em estúdio. Parece como se a mente criativa deslizasse em uma explosão de sobrecarga, permitindo um breve e cansativo, mas produtivo aumento súbito no processo criativo. No terceiro dia de meu confinamento, esse fenômeno ocorreu, e algo novo começou a ganhar forma. Era produto de todo um emaranhado de experiências desconexas, livros, imagens, pensamentos, sentimentos, observações e princípios que se tornou "Natural Science". De qualquer modo, gostei, e os outros gostaram, então começamos outra sessão de brainstorm para tornar o monstro em música.

Neste ponto da nossa história os visitantes chegaram na pessoa de Fin Costello, nosso efervescente fotógrafo irlandês, e nosso igualmente maníaco diretor de arte, Hugh Syme.

Essa seria a primeira vez que seríamos fotografados enquanto trabalhávamos em estúdio, mas mantivemos uma relação tão amigável com os dois que foi algo um pouco inconsciente para nós. Continuamos a trabalhar, enquanto Fin fazia o trabalho dele, capturando os momentos que vocês estão vendo na capa do disco. Houve também, claro, muita palhaçada, quando o Hugh liderou a banda numa versão insana e sem fim de "Jambo e Ruivão" (!) mas, de algum modo, achamos tempo de utilizar as habilidades de Hugh no piano, em "Different Strings", que soou muito boa, não acha? (Obrigado Hugh).

Falando agora na capa, planejamos e organizamos tudo nas últimas semanas. O álbum ainda não tinha recebido um título até entrarmos em estúdio para gravar, toda hora que tínhamos uma idéia, parecia que alguém já havia tido essa idéia.

Mesmo quando escolhíamos um, imediatamente pipocavam por todo lugar outras idéias. Mas agora era tarde, e a arte estava sendo feita, e sabíamos que deveria ser uma idéia original, mesmo não sendo a única. Hugh é a pessoa principal envolvida na criação da capa, mas nós também contribuímos no layout geral, compilando os créditos, escolhendo as fotos, corrigindo e enviando as letras, e discutindo sobre todas as coisas que queríamos e as gravadoras não.

Sempre há uma crise de última hora, como a do Chicago Daily Tribune estando bastante embarassado pelo "Dewey derrota Truman", erro de mais de trinta anos que eles se recusaram a nos autorizar a usar na capa! Essas coisas são mandadas para nos testar!

Enquanto isso, de volta ao Le Studio, "Natural Science" se tornava uma canção formada de algumas partes de "Gawain", algumas idéias instrumentais que ainda não haviam sido usadas e algumas partes recém-escritas. Isso ocorreu quando utilizamos um tempo que ganhamos anteriormente e enquanto trabalhávamos refinando e ensaiando algo novo e complexo como se tornou. Estávamos quase no meio do caminho, e prontos para passarmos para "Modo Overdub".

Devo mencionar também o grande jogo de vôlei. Na hora do almoço, e após as sessões à noite, era um grande prazer jogar vôlei de forma tão atlética e intensa. Um dos poucos jogos realizados sob chuva foi com os membros do Max Webster e sua equipe, enquanto outras partidas continuariam sob neve cegante e lama. Uma noite quente em particular nos manteve jogando até as seis da manhã! A câmera de vídeo do estúdio também provou ser uma interessante fonte de diversão. Uma noite criamos o "The Jack Secret Show", um talk show de meia hora estrelando Jack, Punjabi e muitos outros convidados famosos e interessantes!

Frivolidades à parte, o trabalho continuava enquanto cavávamos uma montanha de overdubs. Alex e eu remávamos no lago com as mãos tremendo para gravar os efeitos de "Tide Pools", as vozes e as guitarras eram tocadas em direção ao lago para aproveitar o eco natural, os tímpanos foram gravados ao ar livre, amplificadores de guitarra eram colocados por todo o prédio para conseguir o máximo de variedade sonora. Uma variedade de guitarras, sintetizadores, vocais, percussão e experimentos foram feitos, e os dias iam passando. Mesmo assim... terminamos cedo! Tínhamos uns três dias até o fim de folga, onde fazíamos algumas mixagens das músicas para levarmos para casa e escutar antes da mixagem real começar. Tão direto e lógico que poderia soar, era a primeira vez que algo assim aconteceu. No passado sempre mixávamos no dia seguinte ao fim das gravações, não dando oportunidades de se afastar do material e retornar com um ouvido objetivo fresco.

Uma semana depois, quatro de nós voamos até a Inglaterra para começar a nossa estadia de duas semanas no Trident, que é enterrado entre as pequenas ruas e a agitada vida noturna do distrito de Soho, em Londres. Seria o estágio final da história do álbum, a mixagem. Acho que essa é uma coisa um tanto quanto obscura para muitas pessoas, o que é sempre feito nessa parte, então explicarei. O álbum está pronto, em termos de conteúdo, mas há uma miríade de pequenos ajustes, sons individuais que poderiam ser moldados de forma um pouco diferente, algum equilíbrio que poderia ser alterado, ecos e outros efeitos que podem ser adicionados em algumas partes tornando-as mais interessantes ou pontuá-las, com o som geral sendo adaptado para diferentes condições de audição ou equipamento.

Novamente, Alex se mete na cozinha, o Trident tem uma bem equipada, e ele nos regalou novamente com uma série de pratos deliciosos.

Esse também é o ponto onde o Sr. Broon realmente entra. Assumindo a engenharia, o console se transforma num instrumento enquanto ele e seus competentes assistentes orquestram os faders e os switches. Os deuses mais uma vez conspiram a nosso favor, e finalizamos o trabalho antes do prazo, com nossas duas semanas no Trident passando de forma bastante agradável. Logo, era hora da mais agradável e prazerosa tarefa, o Playback final. É o climax de todo o projeto para todos nós, a hora em quem paramos de trabalhar no álbum e só escutamos. Alguns amigos são convidados, uma boa quantidade de Champagne é consumida, e um momento de relax e diversão é curtido por todos.

Esse é o momento que se tem um grande valor para todos; tudo valeu a pena. O momento onde você senta e pensa consigo: "Está bom".

Esperamos que vocês concordem conosco.

Neil Peart

Recentemente me tornei um orgulhoso proprietário de um novo kit Tama, novamente com o lado interno dos cascos tratados com Vibra-Fibing. Além de ferragens cromadas, esse trabalho foi feito pela Percussion Centre de Fort Wayne, Indiana. Os tamanhos continuam os mesmos: dois bumbos de 24”, tons de concerto de 6",8",10", e 12", tons fechados de 12",13",15" e 18" e uma caixa de madeira de 5"X14". Especialmente nesse novo álbum, estou muito satisfeito com a combinação de cascos de madeira espessos e dependente de ferragens modernas.

Todos os meus pratos são Avedis Zildjian, exceto o china de 18". São ao todo, um splash de 6" e um de 8", dois ataques de 16", um de 18" e um de 20", um condução de 22", um par de contratempos de 13", um pang de 18" e um china de 20".

Procurando bem na caixa de brinquedos, temos a variedade de efeitos usual, incluindo timbales, cowbells, sinos de orquestra, carrilhão, sinos tubulares, bell tree, tímpanos, temple block, triângulo, gongo e crotales.

Na caixa e nos bumbos uso Remo black-dot, Ludwig silver-dot nos tons de concerto, Evans Looking Glass (ataque) e Blue Hidráulica (resposta) nos outros tons. Pedais Ludwig Speed King e ferragens Tama completam o kit. Minhas baquetas continuam sendo Pro-Mark 747, com o verniz da empunhadura raspado.

Geddy Lee

Meus baixos são: dois Rickenbaker 4001, um Rickenbacker 4002, um Fender Precision customizado, um Fender Jazz Bass e um Rickenbacker de dois braços, que inclui um baixo 4001 com uma guitarra de doze cordas. Todos os baixos possuem ponte Badass e cordas Roto-Sound. Um Chorus Roland é usado com a guitarra.

Meus amplificadores são dois BGW 750-B, ligados em dois pré-amps Ashley, indo para duas caixas 2X15" Thiele e duas caixas 2X15" Ampeg V4B. Todas as caixas tem falantes JBL K140 e uso um amp Fender Twin Reverb para a guitarra.

Meu set de sintetizadores cresceu: Minimoog, Oberhiem Polyphonic, Oberheim OB-1, Oberheim Digital Sequencer, um Roland Space Echo e um Moog Taurus Pedals, que são conectados com o Oberheim Polyphonic.

Alex Lifeson

Minhas guitarras são uma Gibson ES335, uma Gibson ES355, uma Gibson Les Paul Standard, uma Gibson de dois braços, uma Pyramid Custom, uma Fender Stratocaster, uma Roland Guitar Synthesizer, um violão Gibson Dove, um violão Gibson J-55, um violão Gibson B-45-12, um violão clássico Gibson C-60 e um Ramirez. Eu também toco um set de Moog Taurus.

Meus Amplificadores são três Hiwatt 100 ligados a quatro caixas 4X12" e uma caixa Leslie, com um amplificador reserva e duas caixas reserva. Um Fender Twin Reverb com falantes JBL também é usado.

Meus efeitos são: três Roland 301 Space Echo, um chorus Roland, um Electro Harmonix Electric Mistress, um pedal de volume Morley, um Wah Dunlop Cry-baby, um filtro paramétrico Maestro, pré-amps Ashley para os violões e uma pedaleira desenhada por LB e construída pela Steele-Power Suprimentos.