RUSH NO FILME 'EU TE AMO, CARA'
06/05/2009
06/05/2009
No dia 24 de abril estreou no Brasil Eu Te Amo, Cara (I Love You, Man), filme de John Hamburg (Quero Ficar com Polly, Duplex) que traz uma participação especial com o Rush além de muitas referências à banda (assunto já comentado no Fã-Clube em 29/03/2009). Na estória, Peter Klaven (Paul Rudd, Uma Noite no Museu), um bem-sucedido agente imobiliário que está noivo da mulher dos seus sonhos Zooey (Rashida Jones, Full Frontal), percebe durante os preparativos para seu casamento que não tem um amigo próximo o suficiente para ser seu padrinho. Assim, ele resolve conhecer outros caras que possam preencher esse lugar na cerimônia. Depois de uma série de encontros bizarros, Peter conhece Sydney Fife (Jason Segel, Ligeiramente Grávidos), um sujeito estranho e divertido com quem acaba se identificando. No entanto, na medida em que a nova amizade cresce, o relacionamento de Peter e Zooey vai sofrendo conseqüências.
Para quem não teve a oportunidade de conferir o filme, segue um trecho onde podemos conferir os personagens curtindo (loucamente) um show do Rush:
Os atores Paul Rudd e Rashida Jones falaram em Nova York sobre a participação do Rush em Eu Te Amo, Cara. Confira:
Você pode falar um pouco da cena do show do Rush?
Rudd - Sei que John (Hamburg, diretor) queria o Rush desde o começo. Na sua visão, eles são o tipo de banda que faria a ligação entre dois caras como eu e o Jason (Segel). E parece que eles têm muito mais fãs homens do que mulheres. Quando estavam filmando, eu estava empenhado em fazer com que eles se divertissem e não achassem que estávamos zoando com eles, porque isso era exatamente o contrário do que nós estávamos fazendo. Na cena, nós dois estamos dançando feito malucos e Rashida (Jones) está muito de saco cheio. Daí eu fui explicar para o Geddy Lee: "Então, nessa parte da história, nós dois estaremos dançando e ela vai ficar parada, mostrando que não está nem um pouco a fim". E o Geddy Lee disse "Ah, do mesmo jeito que acontece em todos os nossos shows". (risos)
Eu tinha um baita medo do Rush quando era mais novo. Eu via o vídeo do "Tom Sawyer" e ficava me borrando. Geddy Lee pode ser uma figura bem intimidadora para uma criança de 6 anos. Mas com o tempo acabei pegando gosto por algumas de suas músicas e foi empolgante conhecer os caras. Pra ser sincero, eu estava meio nervoso. Pô, um solo de bateria de 15 minutos é uma coisa aterrorizante. E os caras são meio reclusos, há um mistério ao redor do Rush, mas eles não podiam ser mais legais e divertidos. Foi muito legal.
Você também teve que ficar dançando ao som do Rush por oito horas como os caras?
Rashida - Sim, claro. Mas eu não suei tanto quando eles. Eles estavam pingando de suor, mas eu também dancei, claro. Eu fiquei ouvindo "Limelight" por doze horas seguidas.
E agora você odeia o Rush? Ou gosta ainda mais dos caras?
Não. Nunca tinha ouvido falar neles antes. Não conhecia o som deles.
Isso é porque você não é canadense...
Eu não sou canadense e nunca fui muito ligada no rock progressivo enquanto crescia, mas até que gostei do som deles. É bem complexo e as letras são muito legais. Isso tudo não deixou as doze horas que ficamos lá serem tediosas. Meus pés doíam, mas foi só isso. (risos)
Para quem não teve a oportunidade de conferir o filme, segue um trecho onde podemos conferir os personagens curtindo (loucamente) um show do Rush:
Os atores Paul Rudd e Rashida Jones falaram em Nova York sobre a participação do Rush em Eu Te Amo, Cara. Confira:
Você pode falar um pouco da cena do show do Rush?
Rudd - Sei que John (Hamburg, diretor) queria o Rush desde o começo. Na sua visão, eles são o tipo de banda que faria a ligação entre dois caras como eu e o Jason (Segel). E parece que eles têm muito mais fãs homens do que mulheres. Quando estavam filmando, eu estava empenhado em fazer com que eles se divertissem e não achassem que estávamos zoando com eles, porque isso era exatamente o contrário do que nós estávamos fazendo. Na cena, nós dois estamos dançando feito malucos e Rashida (Jones) está muito de saco cheio. Daí eu fui explicar para o Geddy Lee: "Então, nessa parte da história, nós dois estaremos dançando e ela vai ficar parada, mostrando que não está nem um pouco a fim". E o Geddy Lee disse "Ah, do mesmo jeito que acontece em todos os nossos shows". (risos)
Eu tinha um baita medo do Rush quando era mais novo. Eu via o vídeo do "Tom Sawyer" e ficava me borrando. Geddy Lee pode ser uma figura bem intimidadora para uma criança de 6 anos. Mas com o tempo acabei pegando gosto por algumas de suas músicas e foi empolgante conhecer os caras. Pra ser sincero, eu estava meio nervoso. Pô, um solo de bateria de 15 minutos é uma coisa aterrorizante. E os caras são meio reclusos, há um mistério ao redor do Rush, mas eles não podiam ser mais legais e divertidos. Foi muito legal.
Você também teve que ficar dançando ao som do Rush por oito horas como os caras?
Rashida - Sim, claro. Mas eu não suei tanto quando eles. Eles estavam pingando de suor, mas eu também dancei, claro. Eu fiquei ouvindo "Limelight" por doze horas seguidas.
E agora você odeia o Rush? Ou gosta ainda mais dos caras?
Não. Nunca tinha ouvido falar neles antes. Não conhecia o som deles.
Isso é porque você não é canadense...
Eu não sou canadense e nunca fui muito ligada no rock progressivo enquanto crescia, mas até que gostei do som deles. É bem complexo e as letras são muito legais. Isso tudo não deixou as doze horas que ficamos lá serem tediosas. Meus pés doíam, mas foi só isso. (risos)