12/09/2008
Há 56 anos, no dia 12 de setembro de 1952 em Hamilton, Ontario (Canadá), nascia Neil Ellwood Peart, o baterista mais adorado da história do rock!
Ao escrever um artigo sobre suas memórias, publicado pelo St. Catherines Standard, Neil confidenciou que, quando criança, não gostava de emprestar suas coisas para ninguém. Talvez a personalidade autocentrada, reservada, determinada e racional do baterista tenha raízes oriundas em sua infância.
Como qualquer criança de sua idade, Peart freqüentou escolas, fez pequenas traquinagens e aprendeu a nadar no lago Ontario. Em seu aniversário de 13 anos, ganhou de presente as primeiras lições de bateria. Influenciado pelas canções dos grandes mestres do jazz que seu pai escutava, começou a se dedicar aos estudos musicais e logo já estava tocando em pequenos grupos colegiais.
Aos 18 anos, descobriu o rock britânico e decidiu tentar sobreviver como músico profissional na Inglaterra. Um ano e meio depois o jovem Neil só tinha conseguido empregos menores, chegando até a passar fome na terra da rainha. Voltou para o Canadá conformado em encarar a música apenas como um hobby, trabalhando com o pai na venda de equipamentos agrícolas, quando surgiu o convite para integrar o Rush.
Em paralelo ao sucesso e reconhecimento internacional conquistado como músico, Peart desenvolveu gosto pela literatura, influenciando-se por nomes como Tom Wolfe, W.H. Auden, Charles Dickens, F. Scott Fitzgearld, John dos Passos, Ayn Rand, Ernest Hemmingway, T.S. Eliot, entre outros.
A partir da década de 80, era comum a publicação de ensaios do baterista em revistas especializadas em instrumentos percussivos. Em março de 1987, Neil publicou um artigo na Modern Drummer, no qual resolveu doar todos os seus três kits de bateria, utilizados durante as gravações e turnês da banda desde o disco Fly By Night. Os candidatos teriam que mandar fitas cassetes com temas próprios executados no instrumento. Mais de 1700 pessoas enviaram seus trabalhos, do Zimbábue à Finlândia.
A técnica e inventividade de Neil Peart em seu instrumento lhe renderam diversos prêmios ao longo de sua carreira. Entre eles, estão os de melhor baterista de rock entre 1980 e 1985 e melhor multi-percussionista entre 1983 e 1986. Em 1983 entrou para o Hall of Fame da Modern Drummer e, finalmente, foi aclamado hors-concurs em 1986, ou seja, não concorre mais a prêmios devido ao seu inegualável talento.
Com todo esse desempenho, não é difícil imaginar que Peart lidere algumas decisões da banda. Ele escolhe o set list dos shows, a ordem das músicas nos discos e escreve os tourbooks, narrando o processo de composição e gravação de cada disco.
Após a fase inspirada em fantasias, mitologia e ficção científica, suas letras passaram a discorrer sobre a importância do ser humano em conquistar sua liberdade pessoal e ser determinado na busca de seus objetivos. Peart é um individualista convicto e engajado na missão de sustentar sua liberdade de expressão acima de qualquer coisa.
O ciclismo é outra paixão do baterista. Durante as folgas entre uma turnê e as gravações de um disco, Peart costuma cruzar países sobre duas rodas. Já vasculhou a China e boa parte do continente africano, conhecendo a diversidade cultural de nações como Mali, Senegal, Togo, Gâmbia, Costa do Marfim, Gana e Nigéria.
Além de utilizar seus dotes literários para produzir as letras nas composições do Rush, Neil tem livros lançados ao longo da carreira, nos quais relata suas aventuras intercontinentais.
Infelizmente, em agosto de 1997, Neil perdeu a sua única filha, Selena Taylor, em um acidente automobilístico. Menos de um ano depois, em junho de 1998, sua esposa Jaqueline Taylor faleceu vitimada por câncer. Com isso, Peart decidiu que era hora de buscar um sentido em sua vida, algo que havia perdido totalmente. Depois de uma longa viagem de moto pela costa oeste americana, subindo até o norte do Canadá e logo após descendo todo o caminho novamente até o México, publicou, como resultado dessa aventura, o livro Ghost Rider - Travels on the Healing Road, onde ele, além de descrever todas as alucinantes paisagens do continente norte-americano, revela como, no decorrer do percurso, tentou se recuperar da perda de sua família.
Em 9 de Setembro de 2000 Neil casou-se com a fotógrafa Carrie Melissa Nuttall.
Ao escrever um artigo sobre suas memórias, publicado pelo St. Catherines Standard, Neil confidenciou que, quando criança, não gostava de emprestar suas coisas para ninguém. Talvez a personalidade autocentrada, reservada, determinada e racional do baterista tenha raízes oriundas em sua infância.
Como qualquer criança de sua idade, Peart freqüentou escolas, fez pequenas traquinagens e aprendeu a nadar no lago Ontario. Em seu aniversário de 13 anos, ganhou de presente as primeiras lições de bateria. Influenciado pelas canções dos grandes mestres do jazz que seu pai escutava, começou a se dedicar aos estudos musicais e logo já estava tocando em pequenos grupos colegiais.
Aos 18 anos, descobriu o rock britânico e decidiu tentar sobreviver como músico profissional na Inglaterra. Um ano e meio depois o jovem Neil só tinha conseguido empregos menores, chegando até a passar fome na terra da rainha. Voltou para o Canadá conformado em encarar a música apenas como um hobby, trabalhando com o pai na venda de equipamentos agrícolas, quando surgiu o convite para integrar o Rush.
Em paralelo ao sucesso e reconhecimento internacional conquistado como músico, Peart desenvolveu gosto pela literatura, influenciando-se por nomes como Tom Wolfe, W.H. Auden, Charles Dickens, F. Scott Fitzgearld, John dos Passos, Ayn Rand, Ernest Hemmingway, T.S. Eliot, entre outros.
A partir da década de 80, era comum a publicação de ensaios do baterista em revistas especializadas em instrumentos percussivos. Em março de 1987, Neil publicou um artigo na Modern Drummer, no qual resolveu doar todos os seus três kits de bateria, utilizados durante as gravações e turnês da banda desde o disco Fly By Night. Os candidatos teriam que mandar fitas cassetes com temas próprios executados no instrumento. Mais de 1700 pessoas enviaram seus trabalhos, do Zimbábue à Finlândia.
A técnica e inventividade de Neil Peart em seu instrumento lhe renderam diversos prêmios ao longo de sua carreira. Entre eles, estão os de melhor baterista de rock entre 1980 e 1985 e melhor multi-percussionista entre 1983 e 1986. Em 1983 entrou para o Hall of Fame da Modern Drummer e, finalmente, foi aclamado hors-concurs em 1986, ou seja, não concorre mais a prêmios devido ao seu inegualável talento.
Com todo esse desempenho, não é difícil imaginar que Peart lidere algumas decisões da banda. Ele escolhe o set list dos shows, a ordem das músicas nos discos e escreve os tourbooks, narrando o processo de composição e gravação de cada disco.
Após a fase inspirada em fantasias, mitologia e ficção científica, suas letras passaram a discorrer sobre a importância do ser humano em conquistar sua liberdade pessoal e ser determinado na busca de seus objetivos. Peart é um individualista convicto e engajado na missão de sustentar sua liberdade de expressão acima de qualquer coisa.
O ciclismo é outra paixão do baterista. Durante as folgas entre uma turnê e as gravações de um disco, Peart costuma cruzar países sobre duas rodas. Já vasculhou a China e boa parte do continente africano, conhecendo a diversidade cultural de nações como Mali, Senegal, Togo, Gâmbia, Costa do Marfim, Gana e Nigéria.
Além de utilizar seus dotes literários para produzir as letras nas composições do Rush, Neil tem livros lançados ao longo da carreira, nos quais relata suas aventuras intercontinentais.
Infelizmente, em agosto de 1997, Neil perdeu a sua única filha, Selena Taylor, em um acidente automobilístico. Menos de um ano depois, em junho de 1998, sua esposa Jaqueline Taylor faleceu vitimada por câncer. Com isso, Peart decidiu que era hora de buscar um sentido em sua vida, algo que havia perdido totalmente. Depois de uma longa viagem de moto pela costa oeste americana, subindo até o norte do Canadá e logo após descendo todo o caminho novamente até o México, publicou, como resultado dessa aventura, o livro Ghost Rider - Travels on the Healing Road, onde ele, além de descrever todas as alucinantes paisagens do continente norte-americano, revela como, no decorrer do percurso, tentou se recuperar da perda de sua família.
Em 9 de Setembro de 2000 Neil casou-se com a fotógrafa Carrie Melissa Nuttall.