VOLTAR PARA SIGNALS
VOLTAR DISCOGRAFIA
HISTÓRIAS DE SIGNALS
COLETADAS DO DIÁRIO DO BOBOTERISTA, POR NEIL PEART
I SUBDIVISIONS
LE STUDIO, SETEMBRO, 1981
Estávamos de saco cheio da inatividade. Durante a mixagem de "Exit...Stage Left", não havia muito o que fazer - exceto dizer "isso soa bem" ou "isso não soa legal".
Estava trabalhando no pequeno estúdio, limpando e restaurando um velho kit de bateria da Hayman que estava encostado, e comecei a trabalhar em uma canção de "Jack Secret", com Jack e Skip da equipe. Geddy e Alex logo se juntaram nos teclados e guitarra, e depois gravamos a canção ("Tough Break") no estúdio.
Também trabalhei em algumas letras por uns dias e "Subdivisions" veio à tona, uma exploração do passado de cada um de nós (e provavelmente da maioria da nossa audiência).
Estava polindo meu carro numa tarde enquanto Alex e Ged voltavam do pequeno estúdio, armando um toca-fitas portátil ainda na garagem e tocando para mim as ideias musicais que tiveram.
"É um tanto estranha, né?"
"Deixe-me ouvir de novo".
Prestei bastante atenção, pegando as variações em 7/8 e 3/4 e o papel da guitarra o papel da seção rítmica, enquanto os teclados assumiam a melodia, retornando ao baixo com a guitarra principal no refrão - depois o mini-moog voltando para a ponte instrumental.
"Achei boa".
Eles sorriram.
II THE ANALOG KID
SCHOONER ORIANDA, ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS, JANEIRO, 1982
Estávamos passeando pelo canal Sir Francis Drake por quase todo o dia, em um zig-zag sem pressa rumo à Virgin Gorda. No leme o bravo timoneiro convidado, Geddy, com Capitão Mike e eu deitados na popa dando as direções. Observamos as flâmulas à meio mastro balançando à estibordo, indicando a direção do vento. Adiante, o primeiro-oficial Keith e o supervisor de deck Tom ficaram na vela Yankee prontos para lutar no deck contra ela em uma curva.
Capitão Mike decidiu que estávamos próximos o suficiente da terra para fazer uma manobra, então, se ficássemos sem vento, poderíamos caminhar para a costa! Ele deu instruções para o timoneiro:
"Ok, avise 'preparar para aproximação', e vire o leme todo para estibordo".
"À direita, certo?"
"Certo!"
"Preparar para aproximação".
Capitão Mike deu sua melhor risada de "velho lobo do mar"; "Eles tem que ouvi-lo daqui, GRITE!"
"ah ... PREPARAR PARA APROXIMAÇÃO!!!"
"Melhorou" ...
À noite, Geddy tocou para mim algumas coisas nas quais estava trabalhando em casa. Ele tinha um instrumental eletrônico que se tornaria a base para "The Weapon", uma nova introdução estendida para "Vital Signs" ao vivo e algumas ideias que não havíamos usado ainda.
Na noite que ancoramos na Virgin Gorda, Geddy e eu descemos após o jantar, e eu mostrei pra ele um trabalho que fiz. Havia escrito "The Analog Kid", algo como uma peça de acompanhamento para "Digital Man", que havia sido escrita no último outono no Le Studio. Ele gostou, e discutimos modos diferentes de como tratá-las musicalmente. Como fazemos às vezes, pensamos ser interessante seguir um caminho diferente do que a letra sugere, fazendo um rock bastante acelerado, com um contraste dinâmico para o refrão. Avaliamos também uma versão dura para "The Weapon" que eu havia montado, e concordei que ainda precisava ser mais trabalhada. Ele me disse o que gostou e o que não gostou, e me deu algumas dicas sobre o que melhorar. Finalizamos o papo e voltamos às nossas férias.
III CHEMISTRY
PASSAGEM DE SOM, EM ALGUM LUGAR DOS EUA, MOVING PICTURES TOUR, 1981
Por volta das 4:15 da manhã, fizemos nosso caminho de volta para o ônibus. Kevin havia feito nosso check out no hotel e arrumado nossas bagagens, e naquela noite estaríamos indo para 'Algum Lugar nos EUA'. Whitey colocou o ônibus em movimento, partindo em direção ao local que tocaríamos.
Em 'tempos de estrada', essa é a primeira coisa a se fazer pela manhã, e não havia muito a dizer além do 'bom dia' superficial. Geddy sussurrava o jornal local, conferindo os últimos placares do beisebol, Alex folheava de forma desinteressada uma revista de aviões Plane and Pilot que já havia lido umas doze vezes e eu fumava um cigarro quase dormindo. Cortinas fechadas para o mundo, estávamos afastados do público.
No palco, começamos a checar os instrumentos separadamente; boom-boom-boom, tap-tap-tap, thud-thud-thud, strum-strum-strum, woof-woof-woof, test-test-test etc., nos movendo gradualmente para uma criação espontânea. Foi a primeira vez em turnê que nosso técnico de som, Jon, gravou as passagens, algo que se revelava muito proveitoso para nós. Nesse dia particular em 'Algum Lugar nos EUA', fomos indo sem saber que estávamos compondo uma música inteira de uma só vez, com cada um de nós fazendo uma parte diferente. Enquanto Geddy tocava o que se tornaria a melodia de teclado na parte da ponte, Alex fazia os riffs de guitarra dos versos e eu a percussão dos refrões, só isso!
Quando Alex e Geddy se reuniram para peneirar as fitas das passagens de som, eles acabaram encontrando uma música inteira composta, partindo para organizá-la - fazendo uma demo que estava bem perto de uma canção terminada.
Essa foi a primeira vez que nós três colaboramos na letra de uma canção. Geddy e Alex surgiram com o título e conceito para a música, escrevendo algumas frases-chave e palavras que eles queriam que entrassem. Passaram-me tudo em seguida, para uma organização e desenvolvimento que fossem um pouco mais longe. Quando tudo isso foi colocado em conjunto, tivemos o que foi provavelmente a canção mais fácil de se compor em todo o álbum. Mais uma vez, surge nosso departamento 'Pesquisa e Desenvolvimento' das passagens de som.
IV DIGITAL MAN
THE GRANGE, MUSKOKA LAKES, ONTÁRIO, MARÇO, 1982
Ainda não havia sinal de primavera nessa época do ano. Os lagos e o solo estavam cobertos por cerca de 1 metro de neve, com temperaturas quase sempre abaixo de zero - o que nos obrigava a nos vestirmos como exploradores do Ártico para sair ao ar livre.
Ficaríamos ali por um mês para trabalhar em novas canções. Para trabalhar, tínhamos vários chalés e um quarto climatizado em cima de um celeiro. A lareira era uma companhia amigável no momento em que passava as tardes trabalhando nas letras, enquanto Alex e Geddy ficavam no celeiro compondo as ideias musicais. O ar seco e frio e a cobertura de neve criavam uma atmosfera bem mágica, especialmente ao fazermos o caminho de volta à noite, quando os raios da lua cheia refletiam sobre o branco. Algumas pessoas não têm nada para dizer sobre o inverno, mas para mim ele é muito bonito. Em uma noite, Larry e eu pedimos emprestado um par de raquetes de neve para andar sobre o lago congelado. A lua brilhava na neve azulada quase como luz do dia, e o ar seco e muito frio beliscava nossas narinas, fechando-as. Isso pode soar como um pesadelo pra você mas, pra mim, era como um mundo dos sonhos!
'Digital Man' havia sido iniciada durante o último outono no Le Studio, quando colocamos letra e música nos versos e nas pontes no estilo 'ska', mas não havíamos conseguido chegar na combinação correta para os refrões. Depois de muito coçar a cabeça, finalmente surgiu o sequenciador padrão, a guitarra e as linhas de bateria para seguir. Estávamos muito satisfeitos com a dinâmica e a natureza inusitada dessa peça, que era muito diferente para nós. Porém, para nosso 'ouvido-objetivo', o coprodutor Terry Brown, não havia tanto entusiasmo.
Isso já havia acontecido antes, quando ficamos entusiasmados com uma música só pro Broon vir e nos dizer, "Uma merda" (Ele é um cara diplomático!). Geralmente, não conseguimos ver nossos próprios erros ao longo do caminho, daí desistimos e deixamos o 'velho' mostrar o caminho dele. Dessa vez, no entanto, estávamos tão certos daquilo que recusamos desistir. Falamos e falamos sobre o porquê gostamos da canção, como foi ouvi-la sendo gravada e o que ela poderia se tornar como um todo. Detalhamos para ele centímetro por centímetro até que se cansou de ouvir, oferecendo opiniões hesitantes e cedendo. "Estive errado antes". Ou, como sua filha Victoria colocou tão bem, "Não posso te ajudar se você está sempre errado!". Nenhum respeito.
V THE WEAPON
STATELY DIRK MANOR, ALGUM LUGAR NO NORTE DE TORONTO, DEZEMBRO, 1981
Com uma bateria eletrônica Roland e alguns sintetizadores variados, Geddy e um amigo chamado Oscar se entocaram no estúdio de Ged para criar alguma música de caráter confidencial e experimental. Dentre os projetos secretos, os quais produziram a base para essa canção, havia uma batida altamente misteriosa e bizarra, conseguida por Oscar na bateria eletrônica. (Devo aprender tocar aquilo?)
Bem, eu adoro um desafio e, uma vez que começamos a tocá-la nos ensaios, descobri que se tocasse totalmente ao contrário, virando minhas mãos algumas vezes para onde elas normalmente não vão, poderia fazer. A vergonha de ser reduzido a aprender de uma máquina! Entretanto, devo admitir, nunca teria uma ideia dessas por mim mesmo!
Com tudo isso e mais um pouco para ocupar minhas mãos, não havia impedimento para o pé do bumbo tocar um "quatro" curto, algo que eu nunca pensei em fazer. Isso dava a sensação de que a canção chegava perigosamente perto de uma (tremam) canção d-d-d-dance, tipo, você sabe, disco! "Traição! Traição! Matem os traidores! Eles escreveram algo que pode te fazer dançar! Vocês nunca nos perdoarão? Provavelmente não.
Foi divertido fazer, entretanto. É tão contrária ao clima sugerido pela letra, e uma abordagem tão diferente para nós que acaba se tornando uma peça gratificante para nosso trabalho. É uma produção que podemos tocar ao vivo, então tenho certeza que todo o 'pessoal da discoteca' em breve estará presente em nossos shows. Há!
VI NEW WORLD MAN
LE STUDIO, QUEBEC, MAIO, 1982
Nesse ponto, as trilhas-base para as outras sete músicas estavam finalizadas, tendo o suficiente para um álbum. Porém, queríamos mais uma canção nesse. Queríamos mais! Não havia razões morais para um álbum ser tão curto, mas havia razões tecnológicas para não ser muito longo. O que faríamos?
Decidimos escrever outra música e, se fosse muito extensa, não entraria - mas se chegássemos a algo curto o suficiente, teríamos uma oitava música.
Então, nasceu o "Projeto 3:57"! Em ordem de evitar uma inequação entre a duração dos dois lados, não causando problemas na masterização do álbum, tinha que ter menos de quatro minutos. No momento final, você irá perguntar se escreveríamos uma canção abaixo de quatro minutos. É uma boa pergunta, uma que nos fizemos também. Porém, notamos que não tínhamos nada a perder; se fosse muito grande, simplesmente descartaríamos e gravaríamos no próximo álbum. ("Different Strings" e "Circunstances" eram abaixo de quatro minutos, e "Closer To The Heart" e "Madrigal" eram abaixo de três minutos. Podíamos fazer isso!). Alvo - 3:57!
Passei alguns dias rabiscando meu caderno, amarrando temas de outras canções, e cheguei em uma letra direta e concisa consistindo de dois versos e dois refrões. Então fomos trabalhar.
Decidimos tocar essa rápida e solta, compondo em um dia e gravando no outro! Queríamos capturar espontaneidade e relaxamento nessa música, sem gastar muito tempo juntando os sons. Foi um contraste com o resto do álbum, sendo mais crua e "viva" em sua essência. Dois dias é tempo suficiente para escrevermos e gravarmos uma canção. A mais rápida que já fizemos foi "The Twilight Zone" de "2112" - composta e gravada em um dia. Mas o álbum todo estaria finalizado em menos de um mês; as coisas eram diferentes agora!
VII LOSING IT
LE STUDIO, QUEBEC, JUNHO, 1982
Assim como as sessões do verso de "The Analog Kid", o tema principal dessa canção veio dos exercícios de férias do Alex (todos nós fizemos nosso dever de casa!). Trabalhamos os versos e os refrões enquanto estávamos ensaiando, e fizemos o esqueleto da demo apenas com teclado e bateria. Então a deixamos de lado até irmos para estúdio.
Discutimos por um tempo sobre termos Ben Mink trazendo o violino elétrico nesse álbum, e essa parecia ser a faixa perfeita. Uma vez no estúdio, desenvolvemos a sessão do solo jazzístico, gravando a trilha base e chamando o Ben. Felizmente, ele pode fugir de seu grupo FM por alguns dias, trazendo seu instrumento único para tocar de coração para nós.
O violino do Ben! A história em pessoa! Haviam algumas vacas mugindo lá fora, como um dos cenários do filme Festa na Praia, completo com Frankies e Annettes. Tudo iluminado por quatro luzes verdes de Natal - todas essas coisas forneceram inspiração para essa peça. Loucura? Pode apostar!
Ele trabalhou duro, o esprememos bastante. Ele ficou ali na frente do console, tocando e tocando, abastecido por goles ocasionais de uma garrafa de Canadian Club. Não somente um fantástico solo monumental como queríamos, mas tivemos também uma gravação inteira multipista de uma sessão de cordas. Isso o ensinou a ser nosso amigo!
VIII COUNTDOWN
CABO KENNEDY, FLÓRIDA, ABRIL, 1981
Estávamos lá! Não foi fácil, mas conseguimos! Fomos convidados há muito tempo para o primeiro lançamento e sempre juramos que estaríamos lá, não importando o que acontecesse. Pouco sabíamos!
Voamos para Orlando em 9 de abril, um dia de folga. Fomos para o hotel e dormimos até umas quatro da manhã, quando seguimos para a Base da Força Aérea perto do Cabo. Lá encontramos nosso homem de ligação, nos dirigindo em segurança até a zona VIP (Setor Vermelho A) na hora da alvorada. Permanecemos ali, ouvindo os anúncios enquanto o sol nascia. Tínhamos que tocar em Dallas naquela noite, então não podíamos demorar. Por fim, eles anunciaram que o lançamento seria adiado. Os computadores não estavam respondendo!
Bom, corremos para o carro e nosso bravo motorista voou no tráfego da estrada. Chegamos no aeroporto a tempo.
Na noite seguinte, tivemos um show em San Antonio, e depois fomos levados para um jato fretado voando direto para a Flórida novamente. Dessa vez, o lançamento ocorreu como previsto, e foi INCRÍVEL!! (Mais sobre isso na canção.) Corremos de volta para o avião e voamos para Fort Worth, onde tínhamos um show naquela noite. Felizmente o dia seguinte seria folga, então teríamos a chance para dormir um pouco!
Lembro de pensar comigo mesmo enquanto voávamos para Fort Worth, após alguns dias sem dormir: "Temos que gravar uma canção sobre isso!". Foi algo incrível de se testemunhar, realmente uma experiência única na vida. Só espero que a canção consiga chegar perto de capturar a excitação e o nervosismo que sentimos naquela manhã.
Então, esse é o álbum. Espero que todos vocês gostem. Colocamos muito aqui, incluindo um mês de nossas férias de verão - (terminaram antes do tempo!). Tentamos explorar novos territórios por nós mesmos; explorar tipos diferentes de canções e sons enquanto continuávamos a seguir a direção de "Permanent Waves" e "Moving Pictures". Acho que será o mesmo; alguns irão amar, outros irão odiar, e alguns irão dizer:
"Rush?? Signals?? Que droga é essa??"
NEIL PEART
Bem! Olá novamente para outra turnê! (Isso vem se tornando um hábito!) Tenho algumas novidades na bateria para contar pra vocês. Novamente, são Tama; com um acabamento em Candy-apple red, ferragem em metal dourado, e o Vibra-Fibbing no interior dos cascos feito pelo Percussion Center de Fort Wayne. Os tamanhos continuam os mesmos: dois bumbos de 24”, toms de concerto de 6”,8”e 10”, toms fechados de 12”, 13”,15”, e 18”, e surdos de 20” e 22”. Minha caixa é a mesma velha Slingerland de casco de madeira, e eu uso timbais de madeira da Tama com grande satisfação.
Com exceção do prato chinês, todos os meus pratos são Avedis Zildjian. São: splashes de 8" e 10", contratempos de 13", dois ataques de 16", um de 18" e um de 20", um ride de 22" um pang de 18" e um China de 20".
No Departamento das Percussões temos sinos de orquestra, sinos tubulares, carrilhões, temple blocks, numerosos cowbells semi-melódicos, triângulo, árvore de sinos e crotales.
Uso Remo Clear Dot na caixa e no bumbo, Evans Heavy Duty Rock em todos os toms e nos surdos, e Evans Tom-Tom no fundo dos toms fechados. São peles não hidráulicas. Eu uso Remo nos timbais. Todas as estantes e as ferragens são Tama, e eu continuo usando baquetas Promark 747, com o verniz da área de pegada raspado pelo Larry.
E é tudo!
GEDDY LEE
Olá Fãs do Esporte, é novamente hora de vermos a escalação inicial do Palco Esquerdo:
BAIXOS
Meu baixo #1 é novamente um Rickenbacker 4001, com uma aparição ocasional do meu Fender Jazz. Todos os meus baixos possuem pontes Badass e cordas RotoSound Roundwound. Sem mencionar minha Jelinek B-1000 com um bolso profundo e um bastão 100% lixado dentro.
SINTETIZADORES
Essa sessão parece estar ficando sem controle! Na turnê do 'Signals' Eu usarei o seguinte:
OBERHEIM OBX
OBXA com um Sequencer Digital DSX, ligado com dois Moog Taurus. Roland JP8, e uma Roland 808 Compu-Rythm trabalhando em conjunto
Mini-Moog com Delay Yamaha E1010.
Também estrelando o estiloso, novo, Stand de Teclado e sistema de chaveamnto de Jack Secret! Todos deveriam ter um em casa!
AMPLIFICADORES
O mesmo de sempre! O mesmo de sempre!
2 Pré-amps Ashley ligados em 2 Amplificadores BGW 750-B em uma caixa 2x15” Thiele e e uma caixa Ampeg V4-B com falantes JBL K140.
Eu toco em estéreo o Rickenbacker, e um dispositivo comutador humano Skip Gildersleeve para o Fender. Meus sintetizadores são plugados diretamente no sistema local de P.A. E no palco eu uso uma “Caixa de Sintetizadores Joe Bombase” personalizada. OK! É isso! Chega por enquanto! Espero que você tenha gostado do show!!
ALEX LIFESON
Desmembrei o equipamento que uso em três categorias; amplificação, guitarrificação e efeitificação. É uma coincidência realmente incrível o quão similar todas as três categorias são entre elas. Por Exemplo, com meu apurado senso de perspicácia, eu notei que os três possuem uma série de knobs! Acredita nisso? Também os amplificadores e os variados efeitos também possuem luzes brilahntes! Incrível! Os amps que eu uso são quatro Combos Marshall os quais nós jocosamente nos referimos como os Combos Marshall. No departamento de guitarras eu uso quatro, uma preta, uma vermelha, uma branca, e uma amarronzada. Todas tem seis cordas e um longo pedaço de madeira saindo do corpo. Eu também uso dois violões ambos com seis cordas também, um com cordas de aço, e o outro com cordas de plástico (ou algo do tipo). Ambas as guitarras possuem corpos arredondados que as fazem impossíveis de serem tocadas sentado. Também possuem buracos na placa de som que servem para algo como uma placa flutuante eu acho. Minha double neck foi recentemente esmagada por um elefante. Muito triste.
Sobre efeitos, eu tenho muitos. Dois Delays Analogicos Yamaha E1010, Harmonizer Delta Lab DL5, Delays Analógicos Loft, Delay Digital Advanced Audio, Chorus Boss da Roland, Falnger Electro Harmonix Electric Mistress, Divisor de Oitavas Mutron, MXR Distortion Plus, Liquidificador Westinghouse, Cry Baby Wah Wah, dois Freezes Amana, um Pedal de Volume Morley, um acelerador, uma pétala, Filtro Paramétrico Maestro, Cigarro com filtro, seis bicos, três pulmões e um MXR MicroAmp. Todos esses efeitos são capazes de produzir uma ampla gama de sons. Alguns assustadores, enquanto outros são horríveis. Eu prefiro os assustadores. Também gostaria de mencionar que eu...ah, um, uh, ...Eu tenho que ir.
I SUBDIVISIONS
LE STUDIO, SETEMBRO, 1981
Estávamos de saco cheio da inatividade. Durante a mixagem de "Exit...Stage Left", não havia muito o que fazer - exceto dizer "isso soa bem" ou "isso não soa legal".
Estava trabalhando no pequeno estúdio, limpando e restaurando um velho kit de bateria da Hayman que estava encostado, e comecei a trabalhar em uma canção de "Jack Secret", com Jack e Skip da equipe. Geddy e Alex logo se juntaram nos teclados e guitarra, e depois gravamos a canção ("Tough Break") no estúdio.
Também trabalhei em algumas letras por uns dias e "Subdivisions" veio à tona, uma exploração do passado de cada um de nós (e provavelmente da maioria da nossa audiência).
Estava polindo meu carro numa tarde enquanto Alex e Ged voltavam do pequeno estúdio, armando um toca-fitas portátil ainda na garagem e tocando para mim as ideias musicais que tiveram.
"É um tanto estranha, né?"
"Deixe-me ouvir de novo".
Prestei bastante atenção, pegando as variações em 7/8 e 3/4 e o papel da guitarra o papel da seção rítmica, enquanto os teclados assumiam a melodia, retornando ao baixo com a guitarra principal no refrão - depois o mini-moog voltando para a ponte instrumental.
"Achei boa".
Eles sorriram.
II THE ANALOG KID
SCHOONER ORIANDA, ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS, JANEIRO, 1982
Estávamos passeando pelo canal Sir Francis Drake por quase todo o dia, em um zig-zag sem pressa rumo à Virgin Gorda. No leme o bravo timoneiro convidado, Geddy, com Capitão Mike e eu deitados na popa dando as direções. Observamos as flâmulas à meio mastro balançando à estibordo, indicando a direção do vento. Adiante, o primeiro-oficial Keith e o supervisor de deck Tom ficaram na vela Yankee prontos para lutar no deck contra ela em uma curva.
Capitão Mike decidiu que estávamos próximos o suficiente da terra para fazer uma manobra, então, se ficássemos sem vento, poderíamos caminhar para a costa! Ele deu instruções para o timoneiro:
"Ok, avise 'preparar para aproximação', e vire o leme todo para estibordo".
"À direita, certo?"
"Certo!"
"Preparar para aproximação".
Capitão Mike deu sua melhor risada de "velho lobo do mar"; "Eles tem que ouvi-lo daqui, GRITE!"
"ah ... PREPARAR PARA APROXIMAÇÃO!!!"
"Melhorou" ...
À noite, Geddy tocou para mim algumas coisas nas quais estava trabalhando em casa. Ele tinha um instrumental eletrônico que se tornaria a base para "The Weapon", uma nova introdução estendida para "Vital Signs" ao vivo e algumas ideias que não havíamos usado ainda.
Na noite que ancoramos na Virgin Gorda, Geddy e eu descemos após o jantar, e eu mostrei pra ele um trabalho que fiz. Havia escrito "The Analog Kid", algo como uma peça de acompanhamento para "Digital Man", que havia sido escrita no último outono no Le Studio. Ele gostou, e discutimos modos diferentes de como tratá-las musicalmente. Como fazemos às vezes, pensamos ser interessante seguir um caminho diferente do que a letra sugere, fazendo um rock bastante acelerado, com um contraste dinâmico para o refrão. Avaliamos também uma versão dura para "The Weapon" que eu havia montado, e concordei que ainda precisava ser mais trabalhada. Ele me disse o que gostou e o que não gostou, e me deu algumas dicas sobre o que melhorar. Finalizamos o papo e voltamos às nossas férias.
III CHEMISTRY
PASSAGEM DE SOM, EM ALGUM LUGAR DOS EUA, MOVING PICTURES TOUR, 1981
Por volta das 4:15 da manhã, fizemos nosso caminho de volta para o ônibus. Kevin havia feito nosso check out no hotel e arrumado nossas bagagens, e naquela noite estaríamos indo para 'Algum Lugar nos EUA'. Whitey colocou o ônibus em movimento, partindo em direção ao local que tocaríamos.
Em 'tempos de estrada', essa é a primeira coisa a se fazer pela manhã, e não havia muito a dizer além do 'bom dia' superficial. Geddy sussurrava o jornal local, conferindo os últimos placares do beisebol, Alex folheava de forma desinteressada uma revista de aviões Plane and Pilot que já havia lido umas doze vezes e eu fumava um cigarro quase dormindo. Cortinas fechadas para o mundo, estávamos afastados do público.
No palco, começamos a checar os instrumentos separadamente; boom-boom-boom, tap-tap-tap, thud-thud-thud, strum-strum-strum, woof-woof-woof, test-test-test etc., nos movendo gradualmente para uma criação espontânea. Foi a primeira vez em turnê que nosso técnico de som, Jon, gravou as passagens, algo que se revelava muito proveitoso para nós. Nesse dia particular em 'Algum Lugar nos EUA', fomos indo sem saber que estávamos compondo uma música inteira de uma só vez, com cada um de nós fazendo uma parte diferente. Enquanto Geddy tocava o que se tornaria a melodia de teclado na parte da ponte, Alex fazia os riffs de guitarra dos versos e eu a percussão dos refrões, só isso!
Quando Alex e Geddy se reuniram para peneirar as fitas das passagens de som, eles acabaram encontrando uma música inteira composta, partindo para organizá-la - fazendo uma demo que estava bem perto de uma canção terminada.
Essa foi a primeira vez que nós três colaboramos na letra de uma canção. Geddy e Alex surgiram com o título e conceito para a música, escrevendo algumas frases-chave e palavras que eles queriam que entrassem. Passaram-me tudo em seguida, para uma organização e desenvolvimento que fossem um pouco mais longe. Quando tudo isso foi colocado em conjunto, tivemos o que foi provavelmente a canção mais fácil de se compor em todo o álbum. Mais uma vez, surge nosso departamento 'Pesquisa e Desenvolvimento' das passagens de som.
IV DIGITAL MAN
THE GRANGE, MUSKOKA LAKES, ONTÁRIO, MARÇO, 1982
Ainda não havia sinal de primavera nessa época do ano. Os lagos e o solo estavam cobertos por cerca de 1 metro de neve, com temperaturas quase sempre abaixo de zero - o que nos obrigava a nos vestirmos como exploradores do Ártico para sair ao ar livre.
Ficaríamos ali por um mês para trabalhar em novas canções. Para trabalhar, tínhamos vários chalés e um quarto climatizado em cima de um celeiro. A lareira era uma companhia amigável no momento em que passava as tardes trabalhando nas letras, enquanto Alex e Geddy ficavam no celeiro compondo as ideias musicais. O ar seco e frio e a cobertura de neve criavam uma atmosfera bem mágica, especialmente ao fazermos o caminho de volta à noite, quando os raios da lua cheia refletiam sobre o branco. Algumas pessoas não têm nada para dizer sobre o inverno, mas para mim ele é muito bonito. Em uma noite, Larry e eu pedimos emprestado um par de raquetes de neve para andar sobre o lago congelado. A lua brilhava na neve azulada quase como luz do dia, e o ar seco e muito frio beliscava nossas narinas, fechando-as. Isso pode soar como um pesadelo pra você mas, pra mim, era como um mundo dos sonhos!
'Digital Man' havia sido iniciada durante o último outono no Le Studio, quando colocamos letra e música nos versos e nas pontes no estilo 'ska', mas não havíamos conseguido chegar na combinação correta para os refrões. Depois de muito coçar a cabeça, finalmente surgiu o sequenciador padrão, a guitarra e as linhas de bateria para seguir. Estávamos muito satisfeitos com a dinâmica e a natureza inusitada dessa peça, que era muito diferente para nós. Porém, para nosso 'ouvido-objetivo', o coprodutor Terry Brown, não havia tanto entusiasmo.
Isso já havia acontecido antes, quando ficamos entusiasmados com uma música só pro Broon vir e nos dizer, "Uma merda" (Ele é um cara diplomático!). Geralmente, não conseguimos ver nossos próprios erros ao longo do caminho, daí desistimos e deixamos o 'velho' mostrar o caminho dele. Dessa vez, no entanto, estávamos tão certos daquilo que recusamos desistir. Falamos e falamos sobre o porquê gostamos da canção, como foi ouvi-la sendo gravada e o que ela poderia se tornar como um todo. Detalhamos para ele centímetro por centímetro até que se cansou de ouvir, oferecendo opiniões hesitantes e cedendo. "Estive errado antes". Ou, como sua filha Victoria colocou tão bem, "Não posso te ajudar se você está sempre errado!". Nenhum respeito.
V THE WEAPON
STATELY DIRK MANOR, ALGUM LUGAR NO NORTE DE TORONTO, DEZEMBRO, 1981
Com uma bateria eletrônica Roland e alguns sintetizadores variados, Geddy e um amigo chamado Oscar se entocaram no estúdio de Ged para criar alguma música de caráter confidencial e experimental. Dentre os projetos secretos, os quais produziram a base para essa canção, havia uma batida altamente misteriosa e bizarra, conseguida por Oscar na bateria eletrônica. (Devo aprender tocar aquilo?)
Bem, eu adoro um desafio e, uma vez que começamos a tocá-la nos ensaios, descobri que se tocasse totalmente ao contrário, virando minhas mãos algumas vezes para onde elas normalmente não vão, poderia fazer. A vergonha de ser reduzido a aprender de uma máquina! Entretanto, devo admitir, nunca teria uma ideia dessas por mim mesmo!
Com tudo isso e mais um pouco para ocupar minhas mãos, não havia impedimento para o pé do bumbo tocar um "quatro" curto, algo que eu nunca pensei em fazer. Isso dava a sensação de que a canção chegava perigosamente perto de uma (tremam) canção d-d-d-dance, tipo, você sabe, disco! "Traição! Traição! Matem os traidores! Eles escreveram algo que pode te fazer dançar! Vocês nunca nos perdoarão? Provavelmente não.
Foi divertido fazer, entretanto. É tão contrária ao clima sugerido pela letra, e uma abordagem tão diferente para nós que acaba se tornando uma peça gratificante para nosso trabalho. É uma produção que podemos tocar ao vivo, então tenho certeza que todo o 'pessoal da discoteca' em breve estará presente em nossos shows. Há!
VI NEW WORLD MAN
LE STUDIO, QUEBEC, MAIO, 1982
Nesse ponto, as trilhas-base para as outras sete músicas estavam finalizadas, tendo o suficiente para um álbum. Porém, queríamos mais uma canção nesse. Queríamos mais! Não havia razões morais para um álbum ser tão curto, mas havia razões tecnológicas para não ser muito longo. O que faríamos?
Decidimos escrever outra música e, se fosse muito extensa, não entraria - mas se chegássemos a algo curto o suficiente, teríamos uma oitava música.
Então, nasceu o "Projeto 3:57"! Em ordem de evitar uma inequação entre a duração dos dois lados, não causando problemas na masterização do álbum, tinha que ter menos de quatro minutos. No momento final, você irá perguntar se escreveríamos uma canção abaixo de quatro minutos. É uma boa pergunta, uma que nos fizemos também. Porém, notamos que não tínhamos nada a perder; se fosse muito grande, simplesmente descartaríamos e gravaríamos no próximo álbum. ("Different Strings" e "Circunstances" eram abaixo de quatro minutos, e "Closer To The Heart" e "Madrigal" eram abaixo de três minutos. Podíamos fazer isso!). Alvo - 3:57!
Passei alguns dias rabiscando meu caderno, amarrando temas de outras canções, e cheguei em uma letra direta e concisa consistindo de dois versos e dois refrões. Então fomos trabalhar.
Decidimos tocar essa rápida e solta, compondo em um dia e gravando no outro! Queríamos capturar espontaneidade e relaxamento nessa música, sem gastar muito tempo juntando os sons. Foi um contraste com o resto do álbum, sendo mais crua e "viva" em sua essência. Dois dias é tempo suficiente para escrevermos e gravarmos uma canção. A mais rápida que já fizemos foi "The Twilight Zone" de "2112" - composta e gravada em um dia. Mas o álbum todo estaria finalizado em menos de um mês; as coisas eram diferentes agora!
VII LOSING IT
LE STUDIO, QUEBEC, JUNHO, 1982
Assim como as sessões do verso de "The Analog Kid", o tema principal dessa canção veio dos exercícios de férias do Alex (todos nós fizemos nosso dever de casa!). Trabalhamos os versos e os refrões enquanto estávamos ensaiando, e fizemos o esqueleto da demo apenas com teclado e bateria. Então a deixamos de lado até irmos para estúdio.
Discutimos por um tempo sobre termos Ben Mink trazendo o violino elétrico nesse álbum, e essa parecia ser a faixa perfeita. Uma vez no estúdio, desenvolvemos a sessão do solo jazzístico, gravando a trilha base e chamando o Ben. Felizmente, ele pode fugir de seu grupo FM por alguns dias, trazendo seu instrumento único para tocar de coração para nós.
O violino do Ben! A história em pessoa! Haviam algumas vacas mugindo lá fora, como um dos cenários do filme Festa na Praia, completo com Frankies e Annettes. Tudo iluminado por quatro luzes verdes de Natal - todas essas coisas forneceram inspiração para essa peça. Loucura? Pode apostar!
Ele trabalhou duro, o esprememos bastante. Ele ficou ali na frente do console, tocando e tocando, abastecido por goles ocasionais de uma garrafa de Canadian Club. Não somente um fantástico solo monumental como queríamos, mas tivemos também uma gravação inteira multipista de uma sessão de cordas. Isso o ensinou a ser nosso amigo!
VIII COUNTDOWN
CABO KENNEDY, FLÓRIDA, ABRIL, 1981
Estávamos lá! Não foi fácil, mas conseguimos! Fomos convidados há muito tempo para o primeiro lançamento e sempre juramos que estaríamos lá, não importando o que acontecesse. Pouco sabíamos!
Voamos para Orlando em 9 de abril, um dia de folga. Fomos para o hotel e dormimos até umas quatro da manhã, quando seguimos para a Base da Força Aérea perto do Cabo. Lá encontramos nosso homem de ligação, nos dirigindo em segurança até a zona VIP (Setor Vermelho A) na hora da alvorada. Permanecemos ali, ouvindo os anúncios enquanto o sol nascia. Tínhamos que tocar em Dallas naquela noite, então não podíamos demorar. Por fim, eles anunciaram que o lançamento seria adiado. Os computadores não estavam respondendo!
Bom, corremos para o carro e nosso bravo motorista voou no tráfego da estrada. Chegamos no aeroporto a tempo.
Na noite seguinte, tivemos um show em San Antonio, e depois fomos levados para um jato fretado voando direto para a Flórida novamente. Dessa vez, o lançamento ocorreu como previsto, e foi INCRÍVEL!! (Mais sobre isso na canção.) Corremos de volta para o avião e voamos para Fort Worth, onde tínhamos um show naquela noite. Felizmente o dia seguinte seria folga, então teríamos a chance para dormir um pouco!
Lembro de pensar comigo mesmo enquanto voávamos para Fort Worth, após alguns dias sem dormir: "Temos que gravar uma canção sobre isso!". Foi algo incrível de se testemunhar, realmente uma experiência única na vida. Só espero que a canção consiga chegar perto de capturar a excitação e o nervosismo que sentimos naquela manhã.
Então, esse é o álbum. Espero que todos vocês gostem. Colocamos muito aqui, incluindo um mês de nossas férias de verão - (terminaram antes do tempo!). Tentamos explorar novos territórios por nós mesmos; explorar tipos diferentes de canções e sons enquanto continuávamos a seguir a direção de "Permanent Waves" e "Moving Pictures". Acho que será o mesmo; alguns irão amar, outros irão odiar, e alguns irão dizer:
"Rush?? Signals?? Que droga é essa??"
NEIL PEART
Bem! Olá novamente para outra turnê! (Isso vem se tornando um hábito!) Tenho algumas novidades na bateria para contar pra vocês. Novamente, são Tama; com um acabamento em Candy-apple red, ferragem em metal dourado, e o Vibra-Fibbing no interior dos cascos feito pelo Percussion Center de Fort Wayne. Os tamanhos continuam os mesmos: dois bumbos de 24”, toms de concerto de 6”,8”e 10”, toms fechados de 12”, 13”,15”, e 18”, e surdos de 20” e 22”. Minha caixa é a mesma velha Slingerland de casco de madeira, e eu uso timbais de madeira da Tama com grande satisfação.
Com exceção do prato chinês, todos os meus pratos são Avedis Zildjian. São: splashes de 8" e 10", contratempos de 13", dois ataques de 16", um de 18" e um de 20", um ride de 22" um pang de 18" e um China de 20".
No Departamento das Percussões temos sinos de orquestra, sinos tubulares, carrilhões, temple blocks, numerosos cowbells semi-melódicos, triângulo, árvore de sinos e crotales.
Uso Remo Clear Dot na caixa e no bumbo, Evans Heavy Duty Rock em todos os toms e nos surdos, e Evans Tom-Tom no fundo dos toms fechados. São peles não hidráulicas. Eu uso Remo nos timbais. Todas as estantes e as ferragens são Tama, e eu continuo usando baquetas Promark 747, com o verniz da área de pegada raspado pelo Larry.
E é tudo!
GEDDY LEE
Olá Fãs do Esporte, é novamente hora de vermos a escalação inicial do Palco Esquerdo:
BAIXOS
Meu baixo #1 é novamente um Rickenbacker 4001, com uma aparição ocasional do meu Fender Jazz. Todos os meus baixos possuem pontes Badass e cordas RotoSound Roundwound. Sem mencionar minha Jelinek B-1000 com um bolso profundo e um bastão 100% lixado dentro.
SINTETIZADORES
Essa sessão parece estar ficando sem controle! Na turnê do 'Signals' Eu usarei o seguinte:
OBERHEIM OBX
OBXA com um Sequencer Digital DSX, ligado com dois Moog Taurus. Roland JP8, e uma Roland 808 Compu-Rythm trabalhando em conjunto
Mini-Moog com Delay Yamaha E1010.
Também estrelando o estiloso, novo, Stand de Teclado e sistema de chaveamnto de Jack Secret! Todos deveriam ter um em casa!
AMPLIFICADORES
O mesmo de sempre! O mesmo de sempre!
2 Pré-amps Ashley ligados em 2 Amplificadores BGW 750-B em uma caixa 2x15” Thiele e e uma caixa Ampeg V4-B com falantes JBL K140.
Eu toco em estéreo o Rickenbacker, e um dispositivo comutador humano Skip Gildersleeve para o Fender. Meus sintetizadores são plugados diretamente no sistema local de P.A. E no palco eu uso uma “Caixa de Sintetizadores Joe Bombase” personalizada. OK! É isso! Chega por enquanto! Espero que você tenha gostado do show!!
ALEX LIFESON
Desmembrei o equipamento que uso em três categorias; amplificação, guitarrificação e efeitificação. É uma coincidência realmente incrível o quão similar todas as três categorias são entre elas. Por Exemplo, com meu apurado senso de perspicácia, eu notei que os três possuem uma série de knobs! Acredita nisso? Também os amplificadores e os variados efeitos também possuem luzes brilahntes! Incrível! Os amps que eu uso são quatro Combos Marshall os quais nós jocosamente nos referimos como os Combos Marshall. No departamento de guitarras eu uso quatro, uma preta, uma vermelha, uma branca, e uma amarronzada. Todas tem seis cordas e um longo pedaço de madeira saindo do corpo. Eu também uso dois violões ambos com seis cordas também, um com cordas de aço, e o outro com cordas de plástico (ou algo do tipo). Ambas as guitarras possuem corpos arredondados que as fazem impossíveis de serem tocadas sentado. Também possuem buracos na placa de som que servem para algo como uma placa flutuante eu acho. Minha double neck foi recentemente esmagada por um elefante. Muito triste.
Sobre efeitos, eu tenho muitos. Dois Delays Analogicos Yamaha E1010, Harmonizer Delta Lab DL5, Delays Analógicos Loft, Delay Digital Advanced Audio, Chorus Boss da Roland, Falnger Electro Harmonix Electric Mistress, Divisor de Oitavas Mutron, MXR Distortion Plus, Liquidificador Westinghouse, Cry Baby Wah Wah, dois Freezes Amana, um Pedal de Volume Morley, um acelerador, uma pétala, Filtro Paramétrico Maestro, Cigarro com filtro, seis bicos, três pulmões e um MXR MicroAmp. Todos esses efeitos são capazes de produzir uma ampla gama de sons. Alguns assustadores, enquanto outros são horríveis. Eu prefiro os assustadores. Também gostaria de mencionar que eu...ah, um, uh, ...Eu tenho que ir.