ALL THE WORLD'S A STAGE



Lançamento: 29 de setembro de 1976
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1. Bastille Day - 4:59
2. Anthem - 4:57
3. Fly By Night / In The Mood - 4:05
4. Something For Nothing - 4:04
5. Lakeside Park - 5:06
6. 2112 - 16:51
I. Overture
II. Temples of Syrinx
III. Presentation
IV. Soliloquy
V. The Grand Finale
7. By-Tor and the Snowdog (12:01)
8. In The End - 7:15
9. Working Man / Finding My Way - 14:20
10. What You're Doing - 5:41



No dia 29 de setembro de 1976, o Rush lançou All the World's a Stage, o primeiro álbum ao vivo da carreira. Foi gravado durante os shows realizados no Massey Hall em Toronto, nos dias 11, 12 e 13 de Junho de 1976. Inicialmente programados para fazer os dias 11 e 12, o promotor, Martin Onret, foi forçado a adicionar uma terceira noite para satisfazer a demanda colossal.

Surgido originalmente como um álbum duplo em vinil, a primeira edição do CD (que saiu anos mais tarde) omitia a última faixa do disco, "What You're Doing", reinserida na segunda edição do mesmo, pertencente à série The Rush Remasters. Já nas apresentações, a banda deixou de fora em "2112" o segmento de número V, "Oracle: The Dream".

Na ocasião do show no Massey Hall, uma tempestade de granizo rasgou os céus de Toronto. Mas, julgando pelo som que foi gravado naqueles shows, o Rush conseguiu superar todas as forças da natureza.

O título de All The World's a Stage veio de uma porção da frase "All the world's a stage and all the men and women merely players" ["O mundo inteiro é um palco e todos os homens e mulheres meros atores"], a constar no Ato II - Cena VII da peça teatral "As You Like It" ("Como Gostais", em português), do dramaturgo inglês William Shakespeare, provavelmente escrita em 1599. Mais tarde, a banda revisitaria essa inspiração na letra de "Limelight", canção do álbum Moving Pictures, de 1981.

"All The World's a Stage, nosso álbum duplo ao vivo, foi gravado no venerável Massey Hall em Toronto durante três memoráveis shows ocorridos nos dias 11, 12 e 13 de junho", lembra Peart. "Foi feito durante os shows daquela época e retratava, basicamente, uma antologia dos pontos altos dos nossos quatro primeiros álbuns. Para citar a nossa resenha interna, 'Este álbum para nós significa o fim do começo, um marco para assinalar o encerramento de um capítulo, nos anais do Rush'".

"Com 2112, sentimos que havíamos chegado a um primeiro patamar"
, continua. "Havíamos conseguido atingir as metas que estabelecemos para nós mesmos antes do segundo álbum. Musicalmente, parecia um lugar lógico trazer um álbum ao vivo. Tínhamos quatro álbuns de material afiado para um show ao vivo, e a gravadora estava acesa por um disco desse tipo".

"Minha caixa quebrou na metade de '2112' e minha forma de tocar ficou muito intensa, pois fiquei furioso"
, lembra Neil. "Eu estava fora de mim. Aprendi, há muito tempo atrás, que a raiva é uma inspiração excelente. Lembro que a janela do meu carro estava quebrada, e tive que cobrir com plástico - ele estava estacionado do lado de fora do Massey Hall. Lembro muito bem dessa época e de como era".

"Pessoalmente, eu era a favor de um álbum ao vivo único, não duplo. Porém, o argumento me foi apresentado, tendo em vista que nossos shows duravam uma hora e meia. 'Se é bom o suficiente para ser tocado ao vivo, por que não colocar no disco?'. Não tinha resposta para isso, então concordei. Em retrospecto, fiquei contente com o que fizemos, e não o achei opressivo por ser duplo – além disso, adorei a embalagem. Ficaria muito feliz em ter um álbum desses se eu fosse um cara comum. Acho que é isso que conta".


O kit de bateria Slingerland cromado que aparece na capa do disco foi o primeiro comprado por Neil Peart após entrar no Rush, sendo utilizado desde Fly By Night até 2112. Foi aposentado pelo baterista próximo ao fim da turnê All The World's A Stage, mais precisamente em junho de 1977, sendo substituído pelo preto cromado utilizado pela primeira vez em A Farewell to Kings. O kit foi entregue ao vencedor de um concurso de solos promovido pela revista Modern Drummer em julho de 1987, e Neil foi o julgador.

All The Word's a Stage foi certificado com disco de ouro pela RIAA em 16 de novembro de 1977, e com disco de platina em 4 de março de 1981.

FICHA TÉCNICA

Neil Peart - percussion
Alex Lifeson - guitars
Geddy Lee - bass and vocals

Recording
Recorded at Massey Hall, Toronto
June 11, 12, 13, 1976
Produced by Rush and Terry Brown
Engineered by Terry Brown
Recorded by the Fedco Mobile Unit
Mixed at Toronto Sound Studios, Toronto, Canada
Tape operator - Ken Morris

The Show

Roadmaster and stage lighting director
Howard (Herns) Ungerleider
Concert sound engineer and centre stage technician
Major Ian Grandy
Stage right technician - Liam (Leebee) Birt
Stage left technician - Skip (Slider) Gildersleeve
Concert sound by National Sound Inc.
Tom (Joe) Linthicum
Julian (Julio) Wilkes
Jim (Bozo) Swartz
Mike (Lurch) Hirsch
Concert lighting by Atlantis Systems
Tim Pace
Tom (Domenic) D'Ambrosia
Mark (Angelo) Cherry
Concert Presentation by CHUM FM and Martin Onrot
Booking Agency - ICM (International Creative Management)
Responsible agent - Greg McCutcheon
Canada - Music Shoppe International
Responsible agent - Doug Brown
Personal Management - Ray Danniels and Vic Wilson
Executive production - Moon Records

Graphics - Hugh Syme
Photography - David Street

A personal thank you to good times on the road, to the cities and people of Seattle, Portland, San Antonio, Cleveland, Detroit, and (of course) Toronto. Also to Larry Bailey, Rick Ringer, Shelley Grafman, Steve Sybesma and Sunshine, Windy City, Joe Anthony, Lou Roney, Mel Sharp, Charlie Applegate, Roger and Ginny Sayles, Jim and Julie Stritmatter, Uncle Cliff Burnstein, Mike Bone, Jim Taylor, Peter Talbot and the Vashon Islanders, Steve Shutt, Rod Serling, Rhonda Ross, The Sunset Marquis, June and Ward Cleaver, The Sleeping Broon, Miss Anne, The Bag, The Lizzies, Chivas Regal, Tennis, Dead Fly Cookies, and Becker's Chocolate Milk.

Also thanks to Walt Johnston and Gibson Guitars for musical instrument contributions.

This album consists of the show which we brought to you during our North American Tours of 1976. It is an anthology of what we feel to be the high points of our concerts and recordings up to this time.

It is not perfect, but it is faithful to us and to you. We have tried to strike a careful balance between perfection and authenticity, and to create a finished work that you may enjoy, and we may be proud of. This album to us, signifies the end of the beginning, a milestone to mark the close of chapter one, in the annals of Rush.

To all our friends everywhere, we we thank you for your friendship and support, and wish you success in all your aspirations.

Mercury/Polygram, September 29, 1976
© 1976 Mercury Records © 1976 Anthem Entertainment