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ALIEN SHORE THE SPEED OF LOVE DOUBLE AGENT
THE SPEED OF LOVE
Love is born with lightning bolts
Electro-magnetic force
Burning skin and fireworks
A storm on a raging course
Like a force of nature,
Love can fade with the stars at dawn
Sometimes it takes all your strength
Just to keep holding on
At the speed of love
A radiance that travels
At the speed of love
My heart goes out to you
Love is born with solar flares
From two magnetic poles
It moves towards a higher plane
Where two halves make two wholes
Like a force of nature,
Love shines in many forms
One night we are bathed in light
One day carried away in the storms
At the speed of love
Nothing changes faster
Than the speed of love
My heart goes out to you
We don't have to talk
We don't even have to touch
I can feel your prescence
In the silence that we share
Got to keep moving
At the speed of love
Nothing changes faster
Than the speed of love
Got to keep on shining
At the speed of love
Nothing changes faster
Than the speed of love
My heart goes out to you
Love is born with lightning bolts
Electro-magnetic force
Burning skin and fireworks
A storm on a raging course
Like a force of nature,
Love can fade with the stars at dawn
Sometimes it takes all your strength
Just to keep holding on
At the speed of love
A radiance that travels
At the speed of love
My heart goes out to you
Love is born with solar flares
From two magnetic poles
It moves towards a higher plane
Where two halves make two wholes
Like a force of nature,
Love shines in many forms
One night we are bathed in light
One day carried away in the storms
At the speed of love
Nothing changes faster
Than the speed of love
My heart goes out to you
We don't have to talk
We don't even have to touch
I can feel your prescence
In the silence that we share
Got to keep moving
At the speed of love
Nothing changes faster
Than the speed of love
Got to keep on shining
At the speed of love
Nothing changes faster
Than the speed of love
My heart goes out to you
A VELOCIDADE DO AMOR
O amor nasce com raios
Força eletromagnética
Pele queimando e fogos de artifício
Uma tempestade furiosa em curso
Como uma força da natureza,
O amor pode desaparecer com as estrelas da alvorada
Às vezes toma toda sua força
Para manter o domínio
Na velocidade do amor
Uma radiação que se propaga
Na velocidade do amor
Meu coração vai com você
O amor nasce com erupções solares
De dois pólos magnéticos
Ele se move para um plano superior
Onde duas metades fazem dois inteiros
Como uma força da natureza,
O amor brilha de muitas formas
Uma noite nos banhamos em luz
Um dia somos levados em tempestades
Na velocidade do amor
Nada muda mais rápido
Que a velocidade do amor
Meu coração vai com você
Não precisamos nos falar
Sequer precisamos nos tocar
Posso sentir sua presença
No silêncio que compartilhamos
Temos que continuar em frente
Na velocidade do amor
Nada muda mais rápido
Que a velocidade do amor
Temos que continuar brilhando
Na velocidade do amor
Nada muda mais rápido
Que a velocidade do amor
Meu coração vai com você
O amor nasce com raios
Força eletromagnética
Pele queimando e fogos de artifício
Uma tempestade furiosa em curso
Como uma força da natureza,
O amor pode desaparecer com as estrelas da alvorada
Às vezes toma toda sua força
Para manter o domínio
Na velocidade do amor
Uma radiação que se propaga
Na velocidade do amor
Meu coração vai com você
O amor nasce com erupções solares
De dois pólos magnéticos
Ele se move para um plano superior
Onde duas metades fazem dois inteiros
Como uma força da natureza,
O amor brilha de muitas formas
Uma noite nos banhamos em luz
Um dia somos levados em tempestades
Na velocidade do amor
Nada muda mais rápido
Que a velocidade do amor
Meu coração vai com você
Não precisamos nos falar
Sequer precisamos nos tocar
Posso sentir sua presença
No silêncio que compartilhamos
Temos que continuar em frente
Na velocidade do amor
Nada muda mais rápido
Que a velocidade do amor
Temos que continuar brilhando
Na velocidade do amor
Nada muda mais rápido
Que a velocidade do amor
Meu coração vai com você
Um olhar especial sobre a dinâmica do amor
"The Speed of Love" é a sétima faixa de Counterparts. Após um lote de obras essencialmente viscerais, temos o Rush flertando com uma postura mais melódica e tocante, propondo uma peça de proeminente leveza e sensibilidade que se traduz em um momento bastante agradável no disco.
Após tratar de temas como a essência masculina e feminina, resistência e reação, ambição, morte, escolhas e preconceitos, Peart oferece talvez a letra mais clara e direta no que tange sua proposta de envolver diferenças e complementaridades, expondo agora pensamentos sobre as relações entre duas pessoas e descrevendo de forma espetacular a natureza do amor. O letrista já havia experimentado uma abordagem semelhante com a canção "Ghost of a Chance", do álbum anterior Roll The Bones (1991), na qual expressava pela primeira vez ponderações sobre a inconstância e imprevisibilidade das chances de se encontrar uma pessoa ideal para amar. Em "The Speed of Love", o baterista desenha um cenário de indivíduos que já caminham juntos, realçando que a compreensão e o respeito pelas diferenças são fundamentais para que as relações se construam sólidas e duradouras.
Alguns estudos científicos afirmam que a paixão ocorre em cerca de um quinto de segundo, com o cérebro humano ativando mais de uma dezena de áreas diferentes, liberando várias substâncias e provocando reações bastante intensas (como o aumento da pressão arterial, da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, além da dilatação das pupilas, dos tremores e do rubor). Essa incrível dinâmica, que fascina e envolve tantas vidas nos mais variados âmbitos e realidades do mundo, foi o que atraiu Peart.
"Todos podemos dominar ou nos submeter de acordo com a ocasião, tentando reconciliar os lados opostos e o sonho de correr pela vida na velocidade do amor (186.000 milhas por segundo, se você acredita no amor à primeira vista)", explica Peart. "Muitos querem atingir o ideal de 'formar um complemento natural para o outro', uma contraparte. Amizade, amor e parceria na vida e no trabalho são as recompensas ao preenchermos essa lacuna entre 'os dois lados' e 'o oposto'".
"The Speed of Love" pode ser definida como uma espécie de balada rock, com seus destaques musicais sendo refletidos em suas sutilezas. Através de muita melodia e introspecção, percebemos que os instrumentos, mesmo que mais contidos, caminham novamente juntos - se completando em perfeita harmonia. A construção proporciona um lado temático até então pouco explorado pelo Rush, um outro caminho escolhido para expor a mágica dos elos invisíveis que emergem a partir dos relacionamentos e de suas conseqüências na vida. Percebendo canções como "Chemistry", lançada originalmente no álbum Signals (1982), "Entre Nous", do clássico Permanent Waves (1980) e "Chain Lightning", de Presto (1989), nos deparamos com os mesmos pensamentos sobre os fenômenos das ligações emocionais, além das ponderações sobre a natureza das relações entre as pessoas e a dificuldade de se conhecer verdadeiramente alguém.
"'The Speed of Love' é uma canção de ritmo médio, um rock mais sensível", declara Peart. "Em Counterparts, foi ela que levou mais tempo para que eu pudesse encontrar aqueles elementos certos que queria ter nas linhas de bateria. Tornou-se um desafio para mim buscar sensações nas transições que soassem de maneira correta. Toquei essa música repetidamente, refinando-a o bastante até que estivesse satisfeito. Acho que o ouvinte não perceberá todo o trabalho que tive nela".
O Rush se lança em "The Speed of Love" na missão de mais uma vez desmistificar o amor como um tema corriqueiro e piegas na música, utilizando uma sonoridade sólida munida de palavras que captam facilmente a atenção do ouvinte. As comparações utilizadas para descrever sentimentos e sensações são simplesmente incríveis, relacionando o tema a eventos naturais sempre marcados por grande quantidade de energia, atraentes por serem magníficos e, ao mesmo tempo, devastadores.
O título da canção é um toque inteligente sobre o termo velocidade da luz. Neil faz analogias entre as propriedades físicas da luz como onda (estas que podem ser medidas, quantificadas e cujo comportamento pode ser previsto) e as propriedades físicas do amor. Utilizando elementos poéticos notáveis, o letrista entrega o tema como uma ocorrência completamente natural - um componente da nossa biologia como humanos - e que, mesmo assim, há de ser considerado maravilhoso e fascinante. Tempestades, electromagnetismo, erupções solares, estrelas que desaparecem com o amanhecer são algumas das maravilhas naturais já desvendadas e entendidas pela ciência, mas essa compreensão racional não desmerece a beleza, inspiração e admiração que tais visões podem causar nas pessoas, funcionando como mágica para nós.
"Quis falar aqui sobre a natureza do amor", explica o letrista. "'The Speed Of Love' foi uma das primeiras canções que comecei a escrever em Counterparts. Estava interessado em pensar sobre o amor ao invés de compor uma canção de amor. Vi algumas entrevistas com Frank Zappa, nas quais ele falava sobre esse tipo de canção, dizendo que a razão sobre a qual ele nunca escreveria uma dessas é que achava que eram essencialmente más, que levantavam um imaginário ideal de um relacionamento perfeito que não existe na realidade. 'The Speed of Love', na verdade, é uma canção sobre o amor, à respeito da natureza do mesmo. Estou novamente desmistificando e desmascarando".
© 2015 Rush Fã-Clube Brasil
"The Speed of Love" é a sétima faixa de Counterparts. Após um lote de obras essencialmente viscerais, temos o Rush flertando com uma postura mais melódica e tocante, propondo uma peça de proeminente leveza e sensibilidade que se traduz em um momento bastante agradável no disco.
Após tratar de temas como a essência masculina e feminina, resistência e reação, ambição, morte, escolhas e preconceitos, Peart oferece talvez a letra mais clara e direta no que tange sua proposta de envolver diferenças e complementaridades, expondo agora pensamentos sobre as relações entre duas pessoas e descrevendo de forma espetacular a natureza do amor. O letrista já havia experimentado uma abordagem semelhante com a canção "Ghost of a Chance", do álbum anterior Roll The Bones (1991), na qual expressava pela primeira vez ponderações sobre a inconstância e imprevisibilidade das chances de se encontrar uma pessoa ideal para amar. Em "The Speed of Love", o baterista desenha um cenário de indivíduos que já caminham juntos, realçando que a compreensão e o respeito pelas diferenças são fundamentais para que as relações se construam sólidas e duradouras.
Alguns estudos científicos afirmam que a paixão ocorre em cerca de um quinto de segundo, com o cérebro humano ativando mais de uma dezena de áreas diferentes, liberando várias substâncias e provocando reações bastante intensas (como o aumento da pressão arterial, da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, além da dilatação das pupilas, dos tremores e do rubor). Essa incrível dinâmica, que fascina e envolve tantas vidas nos mais variados âmbitos e realidades do mundo, foi o que atraiu Peart.
"Todos podemos dominar ou nos submeter de acordo com a ocasião, tentando reconciliar os lados opostos e o sonho de correr pela vida na velocidade do amor (186.000 milhas por segundo, se você acredita no amor à primeira vista)", explica Peart. "Muitos querem atingir o ideal de 'formar um complemento natural para o outro', uma contraparte. Amizade, amor e parceria na vida e no trabalho são as recompensas ao preenchermos essa lacuna entre 'os dois lados' e 'o oposto'".
"The Speed of Love" pode ser definida como uma espécie de balada rock, com seus destaques musicais sendo refletidos em suas sutilezas. Através de muita melodia e introspecção, percebemos que os instrumentos, mesmo que mais contidos, caminham novamente juntos - se completando em perfeita harmonia. A construção proporciona um lado temático até então pouco explorado pelo Rush, um outro caminho escolhido para expor a mágica dos elos invisíveis que emergem a partir dos relacionamentos e de suas conseqüências na vida. Percebendo canções como "Chemistry", lançada originalmente no álbum Signals (1982), "Entre Nous", do clássico Permanent Waves (1980) e "Chain Lightning", de Presto (1989), nos deparamos com os mesmos pensamentos sobre os fenômenos das ligações emocionais, além das ponderações sobre a natureza das relações entre as pessoas e a dificuldade de se conhecer verdadeiramente alguém.
"'The Speed of Love' é uma canção de ritmo médio, um rock mais sensível", declara Peart. "Em Counterparts, foi ela que levou mais tempo para que eu pudesse encontrar aqueles elementos certos que queria ter nas linhas de bateria. Tornou-se um desafio para mim buscar sensações nas transições que soassem de maneira correta. Toquei essa música repetidamente, refinando-a o bastante até que estivesse satisfeito. Acho que o ouvinte não perceberá todo o trabalho que tive nela".
O Rush se lança em "The Speed of Love" na missão de mais uma vez desmistificar o amor como um tema corriqueiro e piegas na música, utilizando uma sonoridade sólida munida de palavras que captam facilmente a atenção do ouvinte. As comparações utilizadas para descrever sentimentos e sensações são simplesmente incríveis, relacionando o tema a eventos naturais sempre marcados por grande quantidade de energia, atraentes por serem magníficos e, ao mesmo tempo, devastadores.
O título da canção é um toque inteligente sobre o termo velocidade da luz. Neil faz analogias entre as propriedades físicas da luz como onda (estas que podem ser medidas, quantificadas e cujo comportamento pode ser previsto) e as propriedades físicas do amor. Utilizando elementos poéticos notáveis, o letrista entrega o tema como uma ocorrência completamente natural - um componente da nossa biologia como humanos - e que, mesmo assim, há de ser considerado maravilhoso e fascinante. Tempestades, electromagnetismo, erupções solares, estrelas que desaparecem com o amanhecer são algumas das maravilhas naturais já desvendadas e entendidas pela ciência, mas essa compreensão racional não desmerece a beleza, inspiração e admiração que tais visões podem causar nas pessoas, funcionando como mágica para nós.
"Quis falar aqui sobre a natureza do amor", explica o letrista. "'The Speed Of Love' foi uma das primeiras canções que comecei a escrever em Counterparts. Estava interessado em pensar sobre o amor ao invés de compor uma canção de amor. Vi algumas entrevistas com Frank Zappa, nas quais ele falava sobre esse tipo de canção, dizendo que a razão sobre a qual ele nunca escreveria uma dessas é que achava que eram essencialmente más, que levantavam um imaginário ideal de um relacionamento perfeito que não existe na realidade. 'The Speed of Love', na verdade, é uma canção sobre o amor, à respeito da natureza do mesmo. Estou novamente desmistificando e desmascarando".
© 2015 Rush Fã-Clube Brasil
PEART, N. "Reflections In A Wilderness Of Mirrors : The Counterparts Tour Book". 1993.
MILLER, William F. "Neil Peart: In Search Of The Right Feel". Modern Drummer. February 1994.
NEAR, D. "Rush: Up Close / A 3-Hour Radio Interview/Music Profile". Media America Radio, January/February 1994.
WARDEN , S. "The World Album Premier of 'Counterparts'". Broadcast. October 14, 1993.