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BENEATH, BETWEEN AND BEHIND BY-TOR AND THE SNOWDOG FLY BY NIGHT
BY-TOR AND THE SNOWDOG
I. At The Tobes Of Hades
The Tobes of Hades, lit by flickering torchlight
The netherworld is gathered in the glare
Prince By-Tor takes the cavern to the north light
The sign of Eth is rising in the air.
By-Tor, knight of darkness,
Centurion of evil, devil's prince.
II. Across The Styx
Across the River Styx, out of the lamplight
His nemesis is waiting at the gate
The Snow Dog, ermine glowing in the damp night
Coal-black eyes shimmering with hate.
By-Tor and the Snow Dog
Square for battle, let the fray begin...
III. The Battle
i) Challenge And Defiance
ii) 7/4 War Furor
iii) Aftermath
iv) Hymn of Triumph
IV. Epilogue
The battle's over and the dust is clearing
Disciples of the Snow Dog sound the knell
Rejoicing echoes as the dawn is nearing
By-Tor in defeat retreats to Hell
Snow Dog is victorious
The land of the Overworld is saved again.
I. At The Tobes Of Hades
The Tobes of Hades, lit by flickering torchlight
The netherworld is gathered in the glare
Prince By-Tor takes the cavern to the north light
The sign of Eth is rising in the air.
By-Tor, knight of darkness,
Centurion of evil, devil's prince.
II. Across The Styx
Across the River Styx, out of the lamplight
His nemesis is waiting at the gate
The Snow Dog, ermine glowing in the damp night
Coal-black eyes shimmering with hate.
By-Tor and the Snow Dog
Square for battle, let the fray begin...
III. The Battle
i) Challenge And Defiance
ii) 7/4 War Furor
iii) Aftermath
iv) Hymn of Triumph
IV. Epilogue
The battle's over and the dust is clearing
Disciples of the Snow Dog sound the knell
Rejoicing echoes as the dawn is nearing
By-Tor in defeat retreats to Hell
Snow Dog is victorious
The land of the Overworld is saved again.
BY-TOR E O CÃO DA NEVE
I. Nos Tobes do Hades
Os Tobes do Hades, iluminados por trêmulas luzes de tochas
O mundo inferior está reunido no clarão
O príncipe By-Tor leva a caverna para a luz do norte
O símbolo Eth está se erguendo no ar.
By-Tor, cavaleiro das trevas,
Centurião do mal, príncipe do diabo
II. Do outro Lado do Estige
Do outro lado do rio Estige, fora da luz do lampião
Seu nêmesis está esperando no portão
O Cão da Neve, arminho brilhante na noite úmida
Olhos pretos como carvão reluzindo de ódio.
By-Tor e o Cão da Neve
Alinhados para a batalha, deixem a luta começar...
III. A Batalha
i) Desafio e Provocação
ii) Furor da Guerra 7/4
iii) Consequências
iv) Hino do Triunfo
IV. Epílogo
A batalha está terminada e a poeira baixando
Os discípulos do Cão da Neve anunciam a sentença
A alegria ecoa enquanto a alvorada se aproxima
By-Tor derrotado retorna ao Inferno
O Cão da Neve é vitorioso
A terra do Mundo Superior está salvo novamente.
I. Nos Tobes do Hades
Os Tobes do Hades, iluminados por trêmulas luzes de tochas
O mundo inferior está reunido no clarão
O príncipe By-Tor leva a caverna para a luz do norte
O símbolo Eth está se erguendo no ar.
By-Tor, cavaleiro das trevas,
Centurião do mal, príncipe do diabo
II. Do outro Lado do Estige
Do outro lado do rio Estige, fora da luz do lampião
Seu nêmesis está esperando no portão
O Cão da Neve, arminho brilhante na noite úmida
Olhos pretos como carvão reluzindo de ódio.
By-Tor e o Cão da Neve
Alinhados para a batalha, deixem a luta começar...
III. A Batalha
i) Desafio e Provocação
ii) Furor da Guerra 7/4
iii) Consequências
iv) Hino do Triunfo
IV. Epílogo
A batalha está terminada e a poeira baixando
Os discípulos do Cão da Neve anunciam a sentença
A alegria ecoa enquanto a alvorada se aproxima
By-Tor derrotado retorna ao Inferno
O Cão da Neve é vitorioso
A terra do Mundo Superior está salvo novamente.
Dois cães inspiram uma batalha épica sem precedentes
Fly By Night traz, com sua quarta faixa "By-Tor And The Snowdog", outro grande e evidente marco na carreira do Rush. A composição seria a primeira de um importante e inesquecível ciclo de criações épicas, outra característica que se tornaria marcante na banda nos anos vindouros. Tratada com maestria para se contemplar e representando um verdadeiro brinde à arte, a imponente construção narra a batalha mítica entre By-Tor e o herói Snowdog, evocando por intermédio da perfeita união entre letra e música cenários mitológicos espantosos e o encontro dos dois personagens, representados por um quimérico e ardente duelo instrumental. Tal magia absoluta do rock apresenta e define o Rush como um trio sensacional, formado por três músicos simplesmente extraordinários.
"By-Tor And The Snowdog" exibe elementos míticos e fantasia dispostos em uma extensa canção de investida veloz, porém transpassada por uma atmosfera de traços progressivos bastante perceptíveis. Os dois protagonistas foram inspirados a partir de observações muito curiosas: o diretor de iluminação Howard Ungerleider (gerente de turnês e contador da banda na época), foi convidado para uma festa na casa do amigo e empresário do Rush, Ray Danniels, que tinha dois cachorros em sua residência, um pastor alemão e um menor de cor branca. Howard costumava chamar o pastor de 'By-Tor', porque qualquer um que entrasse na casa era mordido por ele (uma aproximação divertida ao verbo 'bite' - morder - ou 'biter' - aquele que morde), e o outro de 'Snowdog' (Cão da Neve). Dessa forma, a partir daquela noite, ele passou a se referir aos cães como "By-Tor And The Snow Dog".
"Ray tinha aqueles dois cães", lembra Howard. "Um era um pastor alemão com aquelas presas, e o outro era um minúsculo cão branco nervoso. Eu costumava chamar o pastor de By-Tor porque ele mordia qualquer um que entrasse na casa. Ray costumava dizer, "O cão é bem treinado; não se preocupe". Bem, numa note de festa, estávamos sentados comendo nossos bifes quando o pastor começou a morder minha perna. Dei uns gritos e comecei a chamá-lo de By-Tor. Já o outro cão era totalmente neurótico, sempre latindo e pulando nas pessoas. Como ele era branco, comecei a chamar os dois de 'By-Tor and the Snowdog'".
"Howard entrou fazendo uma barulheira danada na casa do Ray, e sofreu com aqueles dois cachorros – um deles era um pastor alemão que costumava olhar para ele e rosnar", lembra Alex. "Um dia as coisas passaram dos limites para Howard. "Eu estava no quintal do Ray enquanto o porrinha de neve ficava pulando e o pastor me mordendo!". É claro que quando Howard contou o fato todos nós achamos hilário demais. "Um Mordedor e o da Neve", gargalhamos. "Soa como uma canção épica!"".
Uma vez decidido o título, "By-Tor And The Snowdog" marcaria o início de uma das mais emblemáticas tradições do Rush: a concepção de extensas canções e histórias. Esse formato não agradava as gravadoras do período, mas era defendido pelos canadenses que jamais abriram mão, a não ser quando desejaram de fato. "Devíamos estar bem altos nesse dia, imaginando uma canção sobre aqueles dois cães", lembra Geddy. "E Neil foi à frente com aquilo e escreveu. Mas os caras da nossa gravadora não ficaram felizes. Eles haviam assinado com a banda quando estávamos no primeiro álbum, e disseram, 'Não é a mesma coisa - que merda é essa de By-tor? Vocês estavam falando sobre trabalhadores e agora vêm com essa loucura?'. Foi um pequeno espasmo nos planos que eles tinham para nós".
O conto da batalha fantástica extrapola os limites da letra e arrebata as performances instrumentais, de modo que o ouvinte consegue visualizar sem esforço todos os seguimentos do épico enfrentamento. Geddy é descrito no encarte do álbum como 'By-Tor' e Alex como 'The Snow Dog', e tal fato foi claramente influenciado pelas performances dos músicos nessa canção, que parecem literalmente incorporar os personagens. É possível perceber as linhas de baixo em meio a efeitos distorcidos soando como rosnados e grunhidos, estas que se alternam e que se confrontam com guitarras sempre agudas e gritantes. Os sons mais graves portanto representam o inimigo (By-Tor), e os agudos o herói (Snowdog).
A extensão total de "By-Tor and the Snowdog" é de 8:37, e a canção é dividida em algumas sessões. A primeira delas, "At the Tobes of Hades" (0:00 - 0:35), descreve os domínios obscuros do príncipe By-Tor, o "cavaleiro das trevas", "o centurião do mal" e o "príncipe do diabo". Alguns elementos da mitologia grega são utilizados, como o Hades, a terra dos mortos governada pelo deus homônimo situada no mundo inferior (que também é citado), localizado abaixo da superfície terrestre. Já o trecho "The sign of Eth is rising in the air" ("O símbolo Eth está se erguendo no ar") utiliza uma figura muito interessante, um exemplo da variedade riquíssima de elementos trazidos por Neil em muitas de suas composições. Eth é uma letra utilizada na língua inglesa antiga que, juntamente com a thorn (Þ,þ) representavam as fricativas interdentais sonoras e surdas. O Eth (Ð, ð) era largamente empregado durante a era Anglo-Saxã, mas caiu em desuso e, por volta de 1300, já havia praticamente desaparecido. O thorn sobreviveu por mais tempo, até que foi substituído pelo dígrafo inglês moderno th por volta do ano de 1500. Dessa forma, a proximidade do grafema Ð com a letra D pode se referir ao poder das trevas, representando assim Demon (demônio) ou Devil (diabo). Por fim, o título completo do trecho é um mistério até mesmo para os integrantes da banda: "Não sei o que são 'tobes'", diz Geddy. "Presumi que Neil soubesse, deve haver algum lugar assim na mitologia. Apenas fui com ele". "Acho que os Tobes of Hades é um tipo de sala de espera para o inferno!", brinca Alex. "Ninguém sabe o que significa - e é por isso que adoro o nome. Mas é algo que o pai de um amigo meu costumava dizer: 'É mais quente que os Tobes do Hades!'", explica Neil.
A segunda parte, "Across The Styx" (0:36 - 1:10), traz algumas características do defensor do mundo superior, Snowdog, que tem a missão de proteger a terra das garras de By-Tor. Ele aguarda seu opositor maligno do outro lado do rio Estige (Styx), este que também está localizado no mundo inferior, região para onde vão todos os sonhos, vontades e desejos mortos. É considerado um rio sagrado, onde são celebrados acordos, promessas e juramentos. Na mitologia grega, o Caronte é o barqueiro do Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do Estige e do Aqueronte, estes que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. A última frase dessa parte declara o início do confronto de forma contundente.
O terceiro trecho, "The Battle", evoca os desdobramentos da batalha entre as duas forças antagônicas. Inteiramente instrumental, ele é subdivido em "Challenge and Defiance" (1:11 - 3:53), "7/4 War Furor" (3:54 - 4:42), "Aftermath" (4:43 - 6:28) e "Hymn of Triumph" (6:29 - 7:33), trazendo a expectativa sobre o grande detentor da vitória. Por fim, a quarta parte "Epilogue" (7:34 - 8:37), declara Snowdog vencedor, livrando novamente o Mundo Superior e enviando By-Tor de volta às profundezas.
Com "By-Tor And The Snowdog", o Rush evidencia o desejo de encontrar seu próprio lugar no circuito do rock, primando com coragem por originalidade e identidade acima de qualquer tipo de pressão.
© 2014 Rush Fã-Clube Brasil
BANASIEWICZ, B. Rush Visions: The Official Biography. Omnibus Press, 1987.
POPOFF, M. Contents Under Pressure. Canada: ECW Press, 2004.
PROG MAGAZINE. London. Issue 35, April 2013.
POWER WINDOWS. Disponível em: http://www.2112.net/powerwindows/main/FBNlyrics.htm. Acesso em 29 de julho de 2014.
MENARD, René. Mitologia Greco-romana. São Paulo: Opus editora, 1985. 309 p. p. 3 vol. vol. I. ISBN
FREEBORN, Dennis (1992), From Old English to Standard English, London: Macmillan, p. 24.
"By-Tor And The Snowdog" exibe elementos míticos e fantasia dispostos em uma extensa canção de investida veloz, porém transpassada por uma atmosfera de traços progressivos bastante perceptíveis. Os dois protagonistas foram inspirados a partir de observações muito curiosas: o diretor de iluminação Howard Ungerleider (gerente de turnês e contador da banda na época), foi convidado para uma festa na casa do amigo e empresário do Rush, Ray Danniels, que tinha dois cachorros em sua residência, um pastor alemão e um menor de cor branca. Howard costumava chamar o pastor de 'By-Tor', porque qualquer um que entrasse na casa era mordido por ele (uma aproximação divertida ao verbo 'bite' - morder - ou 'biter' - aquele que morde), e o outro de 'Snowdog' (Cão da Neve). Dessa forma, a partir daquela noite, ele passou a se referir aos cães como "By-Tor And The Snow Dog".
"Ray tinha aqueles dois cães", lembra Howard. "Um era um pastor alemão com aquelas presas, e o outro era um minúsculo cão branco nervoso. Eu costumava chamar o pastor de By-Tor porque ele mordia qualquer um que entrasse na casa. Ray costumava dizer, "O cão é bem treinado; não se preocupe". Bem, numa note de festa, estávamos sentados comendo nossos bifes quando o pastor começou a morder minha perna. Dei uns gritos e comecei a chamá-lo de By-Tor. Já o outro cão era totalmente neurótico, sempre latindo e pulando nas pessoas. Como ele era branco, comecei a chamar os dois de 'By-Tor and the Snowdog'".
"Howard entrou fazendo uma barulheira danada na casa do Ray, e sofreu com aqueles dois cachorros – um deles era um pastor alemão que costumava olhar para ele e rosnar", lembra Alex. "Um dia as coisas passaram dos limites para Howard. "Eu estava no quintal do Ray enquanto o porrinha de neve ficava pulando e o pastor me mordendo!". É claro que quando Howard contou o fato todos nós achamos hilário demais. "Um Mordedor e o da Neve", gargalhamos. "Soa como uma canção épica!"".
Uma vez decidido o título, "By-Tor And The Snowdog" marcaria o início de uma das mais emblemáticas tradições do Rush: a concepção de extensas canções e histórias. Esse formato não agradava as gravadoras do período, mas era defendido pelos canadenses que jamais abriram mão, a não ser quando desejaram de fato. "Devíamos estar bem altos nesse dia, imaginando uma canção sobre aqueles dois cães", lembra Geddy. "E Neil foi à frente com aquilo e escreveu. Mas os caras da nossa gravadora não ficaram felizes. Eles haviam assinado com a banda quando estávamos no primeiro álbum, e disseram, 'Não é a mesma coisa - que merda é essa de By-tor? Vocês estavam falando sobre trabalhadores e agora vêm com essa loucura?'. Foi um pequeno espasmo nos planos que eles tinham para nós".
O conto da batalha fantástica extrapola os limites da letra e arrebata as performances instrumentais, de modo que o ouvinte consegue visualizar sem esforço todos os seguimentos do épico enfrentamento. Geddy é descrito no encarte do álbum como 'By-Tor' e Alex como 'The Snow Dog', e tal fato foi claramente influenciado pelas performances dos músicos nessa canção, que parecem literalmente incorporar os personagens. É possível perceber as linhas de baixo em meio a efeitos distorcidos soando como rosnados e grunhidos, estas que se alternam e que se confrontam com guitarras sempre agudas e gritantes. Os sons mais graves portanto representam o inimigo (By-Tor), e os agudos o herói (Snowdog).
A extensão total de "By-Tor and the Snowdog" é de 8:37, e a canção é dividida em algumas sessões. A primeira delas, "At the Tobes of Hades" (0:00 - 0:35), descreve os domínios obscuros do príncipe By-Tor, o "cavaleiro das trevas", "o centurião do mal" e o "príncipe do diabo". Alguns elementos da mitologia grega são utilizados, como o Hades, a terra dos mortos governada pelo deus homônimo situada no mundo inferior (que também é citado), localizado abaixo da superfície terrestre. Já o trecho "The sign of Eth is rising in the air" ("O símbolo Eth está se erguendo no ar") utiliza uma figura muito interessante, um exemplo da variedade riquíssima de elementos trazidos por Neil em muitas de suas composições. Eth é uma letra utilizada na língua inglesa antiga que, juntamente com a thorn (Þ,þ) representavam as fricativas interdentais sonoras e surdas. O Eth (Ð, ð) era largamente empregado durante a era Anglo-Saxã, mas caiu em desuso e, por volta de 1300, já havia praticamente desaparecido. O thorn sobreviveu por mais tempo, até que foi substituído pelo dígrafo inglês moderno th por volta do ano de 1500. Dessa forma, a proximidade do grafema Ð com a letra D pode se referir ao poder das trevas, representando assim Demon (demônio) ou Devil (diabo). Por fim, o título completo do trecho é um mistério até mesmo para os integrantes da banda: "Não sei o que são 'tobes'", diz Geddy. "Presumi que Neil soubesse, deve haver algum lugar assim na mitologia. Apenas fui com ele". "Acho que os Tobes of Hades é um tipo de sala de espera para o inferno!", brinca Alex. "Ninguém sabe o que significa - e é por isso que adoro o nome. Mas é algo que o pai de um amigo meu costumava dizer: 'É mais quente que os Tobes do Hades!'", explica Neil.
A segunda parte, "Across The Styx" (0:36 - 1:10), traz algumas características do defensor do mundo superior, Snowdog, que tem a missão de proteger a terra das garras de By-Tor. Ele aguarda seu opositor maligno do outro lado do rio Estige (Styx), este que também está localizado no mundo inferior, região para onde vão todos os sonhos, vontades e desejos mortos. É considerado um rio sagrado, onde são celebrados acordos, promessas e juramentos. Na mitologia grega, o Caronte é o barqueiro do Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do Estige e do Aqueronte, estes que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. A última frase dessa parte declara o início do confronto de forma contundente.
O terceiro trecho, "The Battle", evoca os desdobramentos da batalha entre as duas forças antagônicas. Inteiramente instrumental, ele é subdivido em "Challenge and Defiance" (1:11 - 3:53), "7/4 War Furor" (3:54 - 4:42), "Aftermath" (4:43 - 6:28) e "Hymn of Triumph" (6:29 - 7:33), trazendo a expectativa sobre o grande detentor da vitória. Por fim, a quarta parte "Epilogue" (7:34 - 8:37), declara Snowdog vencedor, livrando novamente o Mundo Superior e enviando By-Tor de volta às profundezas.
Com "By-Tor And The Snowdog", o Rush evidencia o desejo de encontrar seu próprio lugar no circuito do rock, primando com coragem por originalidade e identidade acima de qualquer tipo de pressão.
© 2014 Rush Fã-Clube Brasil
BANASIEWICZ, B. Rush Visions: The Official Biography. Omnibus Press, 1987.
POPOFF, M. Contents Under Pressure. Canada: ECW Press, 2004.
PROG MAGAZINE. London. Issue 35, April 2013.
POWER WINDOWS. Disponível em: http://www.2112.net/powerwindows/main/FBNlyrics.htm. Acesso em 29 de julho de 2014.
MENARD, René. Mitologia Greco-romana. São Paulo: Opus editora, 1985. 309 p. p. 3 vol. vol. I. ISBN
FREEBORN, Dennis (1992), From Old English to Standard English, London: Macmillan, p. 24.