Voltar para TURNÊS
A FAREWELL TO KINGS TOUR HEMISPHERES TOUR PERMANENT WAVES TOUR
DE OUTUBRO DE 1978 A JUNHO DE 1979
Bandas de abertura: Max Webster, Ambrosia, April Wine, Golden Earring, Madcats, The Good Rats, Head East, Molly Hatchet, Pat Travers Band, Starz, Saxon, Wild Horses, UFO e Streetheart.
Outras bandas: Wireless, Stillwater, Blondie, Toto, Boyyz, Angel, Granmax, Sad Cafe, Horslips, Falcon Eddie, Blackfoot.
Pink Pop Festival - 04/06/1979: The Police, Peter Tosh, Elvis Costello, Dire Straits, Average White Band e Massada.
A TURNÊ
É notável dizer que Hemispheres fez com que o Rush atraísse também muitos fãs de outras bandas como o Yes e Genesis. O trio iniciou a turnê no mesmo mês de lançamento do álbum, a qual seguiria até junho do ano seguinte consistindo num total de 113 datas no Canadá, Estados Unidos e Europa.
Dois shows foram realizados no prestigioso New York Palladium em janeiro de 1979. As datas foram analisadas por John Rockwell, influente crítico de rock do New York Times, sendo essa, certamente, a primeira ocasião na qual a existência deles foi notada por este famoso órgão. Rockwell não foi "oito" nem "oitenta" em sua crítica ao Rush, mas ao contrário da maior parte de seus predecessores (os quais iam aos shows da banda sem conhecer muito sobre eles e sem ter um particular entusiasmo pelo estilo de música), mostrou respeito pelo trio.
Ele abriu seu artigo comentando que os críticos de rock levavam muito tempo "divagando sobre a 'New Wave', e que um mergulho ocasional na 'Old Wave' provavelmente não os machucaria nada". Depois, também destacou o tamanho e o entusiasmo do público nos shows dos canadenses no Palladium e adicionou: "Mesmo se o Rush se sentisse irritado com o fato de ser ignorado pelos supostos formadores de opinião do rock, o trio poderia ter um consolo no entusiasmo do seu público. O que o Rush faz é tocar um rock progressivo firme e cheio de energia, com uma forte camada de ficção científica. Sendo uma banda de três integrantes, eles mantém sua música clara e sem exageros, ao contrário de muitas outras bandas científico-fantásticas".
Esse artigo, de certa forma, foi um material que mostrou respeito e trazia uma tentativa de compreensão do que o Rush fazia, além focar também no grande número de pessoas que apreciava o trabalho da banda. Mesmo que as declarações não mostrassem de fato a merecida reverência à banda, era o tipo de nota que o Rush precisava na época. Eles ainda eram muito ignorados pelas rádios nos Estados Unidos, e a cobertura de jornais respeitados na América do Norte seria importantíssimo para as turnês que vinham fazendo por lá.
A segunda semana de fevereiro de 1979 viu a revista Sounds na Inglaterra anunciando um show com "Rush, Nugent e Aerosmith". O Rush, eles disseram, acabava de marcar na ocasião mais 15 datas em dez cidades da Inglaterra e Escócia, porém as mesmas ainda precisavam ser confirmadas. Eles adicionaram que a banda vinha de uma turnê na América do Norte iniciada desde o lançamento de Hemispheres. As notícias foram confirmadas uma semana depois, fixando 18 datas entre abril e maio de 1979 - três noites no Hammersmith Odeon em Londres, duas em Newcastle, Glasgow, Machester, Liverpool, Birmingham e Bristol, uma em Edimburgo, Coventry e Southamptom. O plano original era fazer 36 shows (como pedia a demanda de fãs), mas a banda sentiu que não conseguiria cumprir outra grande extensão de uma turnê já exaustiva.
Depois de tudo, além da Grã-Bretanha, o Rush tocou ainda na Alemanha, Holanda, Noruega, Suécia, Bélgica e Finlândia.
Por fim, os rapazes acabaram fazendo cinco noites no Hammersmith Odeon - um notável feito para qualquer banda. Antes de fecharem a turnê, foram ainda premiados com outro Juno no Canadá como "A Melhor Banda do Ano", e em Londres foram presenteados com disco de prata pelas vendas britânicas de A Farewell To Kings.
Sobre o show em Glasgow, ocorrido no dia 25 de abril, vale mencionar que foi uma noite bem canadense na casa escocesa, com a banda Max Webster abrindo. Era a primeira visita dos Websters à Europa e era natural que seria acompanhando o Rush, pois as duas cresceram juntas e compartilhavam a mesma gravadora.
O Max Webster (Kim Mitchell - guitarra e vocais, Dave Myles - baixo, Terry Watkinson - teclados, e Pye Dubois - letrista e quarto integrante da banda, mesmo nunca tendo aparecido com eles no palco) existia desde 1973, tendo sido originalmente formado por Mitchell e Dubois. Eles assinaram com a Mercury, gravadora que também cuidou do Rush, mas sofreram muito com as comparações. Mitchell e Dubois chegaram a dizer na época que o Rush era como o filho favorito da Mercury, enquanto o Max Webster era apenas tratado como o segundo melhor.
"Mesmo assim, o Rush se tornou uma grande ajuda pra nós", diz Mitchell. "Saímos juntos em turnê algumas vezes nos Estados Unidos e Canadá e os rapazes foram ótimos. Nos ajudaram a tocar de frente para muito mais gente do que esperávamos".
Os Websters já haviam mudado para outra gravadora, a Capitol, quando foram para o Reino Unido. A empresa abandonava na época todos os atravancos que podiam para chamar atenção. Talvez estivessem, na verdade, de olho no Rush, na esperança do fim do contrato do trio com a Phonogram. De qualquer modo, a Capitol fez o seu melhor pelo Max Webster que, na ocasião, tocou um ótimo set, que lhes daria condições de se estabelecer na Grã-Bretanha sem maiores problemas.
Porém, a noite em Glasgow pertencia mesmo ao Rush. De acordo com relatos, os rapazes estiveram numa forma absolutamente magnífica naquele show, fazendo tudo de mais impressionante que podiam, mesmo estando os três muito resfriados.
"Apesar de terem tocado por mais de duas horas, apesar de todos termos ficado de pé o tempo todo, apesar do calor, do volume acima da média, da fumaça, da falta de oxigênio - apesar de tudo isso, quando a banda saiu do palco pela última vez senti como se eles tivessem tocado por cinco minutos", disse o repórter Brian Harrigan, que esteve presente na apresentação. "Eu via pessoas por toda a minha volta como se estivessem compartilhando da mesma impressão. Cabeças chacoalhando de um lado pro outro como em transe - pessoas lançando olhares aos relógios e usando estranhas expressões de surpresa".
O Rush incorporou uma parte substancial de Hemispheres no set, junto com outras músicas tradicionais de álbuns anteriores. O trio tinha planos de trabalhar melhor com a iluminação e efeitos visuais. Na época, Neil Peart disse que a intenção era trazer aos fãs britânicos o melhor que eles podiam do set-up da turnê norte-americana, dado o vasto número de diferentes casas de show que tocaram. Algo que os fãs britânicos não viram (diferente dos norte-americanos) foram os projetores no fundo do palco: algo que viria mais tarde, nos próximos álbuns.
Continuou Peart: "Colocamos tudo desmontado em nossos caminhões, porque sabemos o quão importante é manter a excitação de um show ao vivo. A projeção no fundo do palco é mais uma maneira de manter esaa excitação, junto com as luzes e tudo mais. Sabemos que existem algumas partes de nosso set que não são tão musicalmente atrativas como outras, então a melhor coisa a se fazer é ter certeza de que a atenção está focada no palco. Não há dúvida de que os efeitos não tiram nada da música. É, na verdade, uma questão de destacá-la, ou de ilustrá-la".
A banda revelou nas entrevistas concedidas durante a turnê britânica que Hemispheres levou muito mais tempo para ser gravado do que qualquer outro álbum com os quais eles haviam se envolvido - dois meses e meio de gravações sozinhos no Rockfield (País de Gales) antes de partir para a mixagem no Trident.
Alex Lifeson explicou que uma das razões foi que o álbum era o mais "arranjado" de todos, o que, paradoxalmente, significou que uma vez que tinham ideias claras do que queriam fazer, precisaram de mais tempo para atingir exatamente o resultado. Eles planejaram gastar apenas seis semanas gravando o disco mas, assim como apontou Peart, ao mesmo tempo que progrediam em suas carreiras musicais, eles se tornavam cada vez mais rigorosos com relação às exigências sobre eles próprios. Disse o baterista a um repórter: "Nossos padrões são bem elevados. O segundo lugar não é bom o suficiente".
A banda e seus empresários deixaram alguns recados na mídia a fim de mostrar que não era fácil levar a banda para a Grã-Bretanha e para a maioria dos lugares de mesma importância. O Rush era considerado grande entre o público de alguns poucos países, mas os jornais e rádios ainda tinham um ponto de vista cauteloso com relação a eles.
O co-diretor Ray Danniels disse, comparando as situações do Max Webster e do Rush: "A mídia fez questão de ir em direção ao Max Webster imediatamente, como se o Rush parecesse querer evitá-la". Entretanto, ele adicionou rapidamente: "Mas isto não afeta a banda".
Lifeson, quando questionado se havia lido as críticas britânicas sobre Hemispheres, disse que somente havia se deparado com a de Geoff Barton, da Sounds, e que não havia visto as da MM e da NME porque "Eles não gostam de nós, de um jeito ou de outro". Vale mencionar que ele provavelmente não se deleitou muito com a de Geoff, uma vez que o artigo mostrou sua confusão pessoal sobre Hemispheres, não sabendo se o trabalho era realmente uma obra-prima ou um erro terrível.
Para seu crédito, Barton confirmou o que disse sobre o Hemispheres, mas adicionou que estava provavelmente muito isolado com essa opinião e que aquele álbum em particular aumentou extensamente o poder de mercado do Rush, trazendo fãs do Yes para junto das massas.
Além disso, persiste o ponto no qual a cobertura do Rush pela imprensa e pelas rádios não refletia de maneira alguma sua enorme popularidade. Na verdade isso não os aborrecia. A banda atingiu o sucesso apesar de ser ignorada e estava agora numa posição de ignorar os críticos. Felizmente, eles nunca ignoraram. É fato que os canadenses sempre foram infalivelmente educados com a imprensa do rock e enormemente prestativos.
Após os shows na Grã-Bretanha, o Rush se dirigiu para o continente para a abertura da turnê européia em Paris, no dia 15 de maio. Infelizmente um incêndio ocorreu na casa, sendo o show remarcado. Assim, a banda abriu a turnê na Bélgica e passou pela Alemanha, Suíça, Dinamarca, Suécia e Noruega. Esta série ocorreu até o meio de junho de 1979. Logo após retornaram ao Canadá para uma pausa - a primeira desde outubro do ano anterior e a primeira depois de mais de 150 shows.
Entretanto, após um mês da volta deles para o Canadá, foi anunciado nos jornais que o Rush voltaria ao Reino Unido para fazer um único show no Bingley Hall (uma casa enorme e parecida com um silo) no dia 21 de setembro. A razão, segundo os jornais, era que a banda estava planejando gravar seu próximo álbum no Reino Unido - a aposta era que o Trident em Londres seria o estúdio favorito dos rapazes - e eles gostariam de ter a oportunidade de fazer uma apresentação especial por lá.
A demanda por ingressos na última visita foi tão grande que o trio sentiu que deveria dar aos fãs que perderam o show da primeira vez uma chance de ver a banda - e para as pessoas ao redor também. Eles obviamente se sentiram muito confiantes e não tiveram problemas em lotar a casa com capacidade para mais de dez mil pessoas.
Após uma semana do anúncio os ingressos se esgotaram, e os promotores do show, da Straight Music, rapidamente organizaram outro show para a noite seguinte. Ao todo 20 mil ingressos foram vendidos sem muito esforço - caso alguém precisasse de um tipo de confirmação se o Rush era realmente uma banda de performances grandiosas, bastava dar uma olhada nestes fatos.
Entretanto, estes shows ainda aconteceriam no futuro e neste meio tempo o trio tirava um merecido descanso, antes de se juntar para trabalhar num novo material para o próximo álbum, algo que traria uma mudança deliberada e consciente em comparação ao estilo anterior com que faziam as coisas, saindo em turnê praticamente o tempo todo e aproveitando as longas horas inúteis que toda banda enfrenta nessas temporadas - viajando, ficando em quartos de hotel, etc., utilizando esse tempo para compor.
Essa foi a primeira turnê a incluir "A Passage to Bangkok", graças a melhorias tecnológicas nos teclados. Além da redução usual de "By-Tor", "Anthem" também era abreviada tendo o segundo verso descartado. O set permaneceu o mesmo durante toda a turnê, até a retirada de "Circumstances" durante as datas no Reino Unido. Além dela, "Something For Nothing" e "Cygnus X-1" também foram retiradas do set nas datas europeias restantes.
Um fato curioso é que a banda precisou cancelar três datas em junho por um problema inusitado: Alex Lifeson havia quebrado o dedo no hotel. Foram as apresentações em Mannheim e Munique (Alemanha) e Zurique (Suíça). A banda encerraria sua turnê no Pink Pop Festival, ocorrido em Geleen, Holanda, no dia 04 de junho de 1979.
SET LIST
Anthem
A Passage to Bangkok
By-Tor and the Snow Dog
Xanadu
Something For Nothing
The Trees
Cygnus X-1
Hemispheres
Closer To The Heart
Circumstances
A Farewell to Kings
La Villa Strangiato
2112 (sem Oracle: The Dream)
Working Man
Bastille Day
In The Mood
Drum Solo
DATAS
Outras bandas: Wireless, Stillwater, Blondie, Toto, Boyyz, Angel, Granmax, Sad Cafe, Horslips, Falcon Eddie, Blackfoot.
Pink Pop Festival - 04/06/1979: The Police, Peter Tosh, Elvis Costello, Dire Straits, Average White Band e Massada.
A TURNÊ
É notável dizer que Hemispheres fez com que o Rush atraísse também muitos fãs de outras bandas como o Yes e Genesis. O trio iniciou a turnê no mesmo mês de lançamento do álbum, a qual seguiria até junho do ano seguinte consistindo num total de 113 datas no Canadá, Estados Unidos e Europa.
Dois shows foram realizados no prestigioso New York Palladium em janeiro de 1979. As datas foram analisadas por John Rockwell, influente crítico de rock do New York Times, sendo essa, certamente, a primeira ocasião na qual a existência deles foi notada por este famoso órgão. Rockwell não foi "oito" nem "oitenta" em sua crítica ao Rush, mas ao contrário da maior parte de seus predecessores (os quais iam aos shows da banda sem conhecer muito sobre eles e sem ter um particular entusiasmo pelo estilo de música), mostrou respeito pelo trio.
Ele abriu seu artigo comentando que os críticos de rock levavam muito tempo "divagando sobre a 'New Wave', e que um mergulho ocasional na 'Old Wave' provavelmente não os machucaria nada". Depois, também destacou o tamanho e o entusiasmo do público nos shows dos canadenses no Palladium e adicionou: "Mesmo se o Rush se sentisse irritado com o fato de ser ignorado pelos supostos formadores de opinião do rock, o trio poderia ter um consolo no entusiasmo do seu público. O que o Rush faz é tocar um rock progressivo firme e cheio de energia, com uma forte camada de ficção científica. Sendo uma banda de três integrantes, eles mantém sua música clara e sem exageros, ao contrário de muitas outras bandas científico-fantásticas".
Esse artigo, de certa forma, foi um material que mostrou respeito e trazia uma tentativa de compreensão do que o Rush fazia, além focar também no grande número de pessoas que apreciava o trabalho da banda. Mesmo que as declarações não mostrassem de fato a merecida reverência à banda, era o tipo de nota que o Rush precisava na época. Eles ainda eram muito ignorados pelas rádios nos Estados Unidos, e a cobertura de jornais respeitados na América do Norte seria importantíssimo para as turnês que vinham fazendo por lá.
A segunda semana de fevereiro de 1979 viu a revista Sounds na Inglaterra anunciando um show com "Rush, Nugent e Aerosmith". O Rush, eles disseram, acabava de marcar na ocasião mais 15 datas em dez cidades da Inglaterra e Escócia, porém as mesmas ainda precisavam ser confirmadas. Eles adicionaram que a banda vinha de uma turnê na América do Norte iniciada desde o lançamento de Hemispheres. As notícias foram confirmadas uma semana depois, fixando 18 datas entre abril e maio de 1979 - três noites no Hammersmith Odeon em Londres, duas em Newcastle, Glasgow, Machester, Liverpool, Birmingham e Bristol, uma em Edimburgo, Coventry e Southamptom. O plano original era fazer 36 shows (como pedia a demanda de fãs), mas a banda sentiu que não conseguiria cumprir outra grande extensão de uma turnê já exaustiva.
Depois de tudo, além da Grã-Bretanha, o Rush tocou ainda na Alemanha, Holanda, Noruega, Suécia, Bélgica e Finlândia.
Por fim, os rapazes acabaram fazendo cinco noites no Hammersmith Odeon - um notável feito para qualquer banda. Antes de fecharem a turnê, foram ainda premiados com outro Juno no Canadá como "A Melhor Banda do Ano", e em Londres foram presenteados com disco de prata pelas vendas britânicas de A Farewell To Kings.
Sobre o show em Glasgow, ocorrido no dia 25 de abril, vale mencionar que foi uma noite bem canadense na casa escocesa, com a banda Max Webster abrindo. Era a primeira visita dos Websters à Europa e era natural que seria acompanhando o Rush, pois as duas cresceram juntas e compartilhavam a mesma gravadora.
O Max Webster (Kim Mitchell - guitarra e vocais, Dave Myles - baixo, Terry Watkinson - teclados, e Pye Dubois - letrista e quarto integrante da banda, mesmo nunca tendo aparecido com eles no palco) existia desde 1973, tendo sido originalmente formado por Mitchell e Dubois. Eles assinaram com a Mercury, gravadora que também cuidou do Rush, mas sofreram muito com as comparações. Mitchell e Dubois chegaram a dizer na época que o Rush era como o filho favorito da Mercury, enquanto o Max Webster era apenas tratado como o segundo melhor.
"Mesmo assim, o Rush se tornou uma grande ajuda pra nós", diz Mitchell. "Saímos juntos em turnê algumas vezes nos Estados Unidos e Canadá e os rapazes foram ótimos. Nos ajudaram a tocar de frente para muito mais gente do que esperávamos".
Os Websters já haviam mudado para outra gravadora, a Capitol, quando foram para o Reino Unido. A empresa abandonava na época todos os atravancos que podiam para chamar atenção. Talvez estivessem, na verdade, de olho no Rush, na esperança do fim do contrato do trio com a Phonogram. De qualquer modo, a Capitol fez o seu melhor pelo Max Webster que, na ocasião, tocou um ótimo set, que lhes daria condições de se estabelecer na Grã-Bretanha sem maiores problemas.
Porém, a noite em Glasgow pertencia mesmo ao Rush. De acordo com relatos, os rapazes estiveram numa forma absolutamente magnífica naquele show, fazendo tudo de mais impressionante que podiam, mesmo estando os três muito resfriados.
"Apesar de terem tocado por mais de duas horas, apesar de todos termos ficado de pé o tempo todo, apesar do calor, do volume acima da média, da fumaça, da falta de oxigênio - apesar de tudo isso, quando a banda saiu do palco pela última vez senti como se eles tivessem tocado por cinco minutos", disse o repórter Brian Harrigan, que esteve presente na apresentação. "Eu via pessoas por toda a minha volta como se estivessem compartilhando da mesma impressão. Cabeças chacoalhando de um lado pro outro como em transe - pessoas lançando olhares aos relógios e usando estranhas expressões de surpresa".
O Rush incorporou uma parte substancial de Hemispheres no set, junto com outras músicas tradicionais de álbuns anteriores. O trio tinha planos de trabalhar melhor com a iluminação e efeitos visuais. Na época, Neil Peart disse que a intenção era trazer aos fãs britânicos o melhor que eles podiam do set-up da turnê norte-americana, dado o vasto número de diferentes casas de show que tocaram. Algo que os fãs britânicos não viram (diferente dos norte-americanos) foram os projetores no fundo do palco: algo que viria mais tarde, nos próximos álbuns.
Continuou Peart: "Colocamos tudo desmontado em nossos caminhões, porque sabemos o quão importante é manter a excitação de um show ao vivo. A projeção no fundo do palco é mais uma maneira de manter esaa excitação, junto com as luzes e tudo mais. Sabemos que existem algumas partes de nosso set que não são tão musicalmente atrativas como outras, então a melhor coisa a se fazer é ter certeza de que a atenção está focada no palco. Não há dúvida de que os efeitos não tiram nada da música. É, na verdade, uma questão de destacá-la, ou de ilustrá-la".
A banda revelou nas entrevistas concedidas durante a turnê britânica que Hemispheres levou muito mais tempo para ser gravado do que qualquer outro álbum com os quais eles haviam se envolvido - dois meses e meio de gravações sozinhos no Rockfield (País de Gales) antes de partir para a mixagem no Trident.
Alex Lifeson explicou que uma das razões foi que o álbum era o mais "arranjado" de todos, o que, paradoxalmente, significou que uma vez que tinham ideias claras do que queriam fazer, precisaram de mais tempo para atingir exatamente o resultado. Eles planejaram gastar apenas seis semanas gravando o disco mas, assim como apontou Peart, ao mesmo tempo que progrediam em suas carreiras musicais, eles se tornavam cada vez mais rigorosos com relação às exigências sobre eles próprios. Disse o baterista a um repórter: "Nossos padrões são bem elevados. O segundo lugar não é bom o suficiente".
A banda e seus empresários deixaram alguns recados na mídia a fim de mostrar que não era fácil levar a banda para a Grã-Bretanha e para a maioria dos lugares de mesma importância. O Rush era considerado grande entre o público de alguns poucos países, mas os jornais e rádios ainda tinham um ponto de vista cauteloso com relação a eles.
O co-diretor Ray Danniels disse, comparando as situações do Max Webster e do Rush: "A mídia fez questão de ir em direção ao Max Webster imediatamente, como se o Rush parecesse querer evitá-la". Entretanto, ele adicionou rapidamente: "Mas isto não afeta a banda".
Lifeson, quando questionado se havia lido as críticas britânicas sobre Hemispheres, disse que somente havia se deparado com a de Geoff Barton, da Sounds, e que não havia visto as da MM e da NME porque "Eles não gostam de nós, de um jeito ou de outro". Vale mencionar que ele provavelmente não se deleitou muito com a de Geoff, uma vez que o artigo mostrou sua confusão pessoal sobre Hemispheres, não sabendo se o trabalho era realmente uma obra-prima ou um erro terrível.
Para seu crédito, Barton confirmou o que disse sobre o Hemispheres, mas adicionou que estava provavelmente muito isolado com essa opinião e que aquele álbum em particular aumentou extensamente o poder de mercado do Rush, trazendo fãs do Yes para junto das massas.
Além disso, persiste o ponto no qual a cobertura do Rush pela imprensa e pelas rádios não refletia de maneira alguma sua enorme popularidade. Na verdade isso não os aborrecia. A banda atingiu o sucesso apesar de ser ignorada e estava agora numa posição de ignorar os críticos. Felizmente, eles nunca ignoraram. É fato que os canadenses sempre foram infalivelmente educados com a imprensa do rock e enormemente prestativos.
Após os shows na Grã-Bretanha, o Rush se dirigiu para o continente para a abertura da turnê européia em Paris, no dia 15 de maio. Infelizmente um incêndio ocorreu na casa, sendo o show remarcado. Assim, a banda abriu a turnê na Bélgica e passou pela Alemanha, Suíça, Dinamarca, Suécia e Noruega. Esta série ocorreu até o meio de junho de 1979. Logo após retornaram ao Canadá para uma pausa - a primeira desde outubro do ano anterior e a primeira depois de mais de 150 shows.
Entretanto, após um mês da volta deles para o Canadá, foi anunciado nos jornais que o Rush voltaria ao Reino Unido para fazer um único show no Bingley Hall (uma casa enorme e parecida com um silo) no dia 21 de setembro. A razão, segundo os jornais, era que a banda estava planejando gravar seu próximo álbum no Reino Unido - a aposta era que o Trident em Londres seria o estúdio favorito dos rapazes - e eles gostariam de ter a oportunidade de fazer uma apresentação especial por lá.
A demanda por ingressos na última visita foi tão grande que o trio sentiu que deveria dar aos fãs que perderam o show da primeira vez uma chance de ver a banda - e para as pessoas ao redor também. Eles obviamente se sentiram muito confiantes e não tiveram problemas em lotar a casa com capacidade para mais de dez mil pessoas.
Após uma semana do anúncio os ingressos se esgotaram, e os promotores do show, da Straight Music, rapidamente organizaram outro show para a noite seguinte. Ao todo 20 mil ingressos foram vendidos sem muito esforço - caso alguém precisasse de um tipo de confirmação se o Rush era realmente uma banda de performances grandiosas, bastava dar uma olhada nestes fatos.
Entretanto, estes shows ainda aconteceriam no futuro e neste meio tempo o trio tirava um merecido descanso, antes de se juntar para trabalhar num novo material para o próximo álbum, algo que traria uma mudança deliberada e consciente em comparação ao estilo anterior com que faziam as coisas, saindo em turnê praticamente o tempo todo e aproveitando as longas horas inúteis que toda banda enfrenta nessas temporadas - viajando, ficando em quartos de hotel, etc., utilizando esse tempo para compor.
Essa foi a primeira turnê a incluir "A Passage to Bangkok", graças a melhorias tecnológicas nos teclados. Além da redução usual de "By-Tor", "Anthem" também era abreviada tendo o segundo verso descartado. O set permaneceu o mesmo durante toda a turnê, até a retirada de "Circumstances" durante as datas no Reino Unido. Além dela, "Something For Nothing" e "Cygnus X-1" também foram retiradas do set nas datas europeias restantes.
Um fato curioso é que a banda precisou cancelar três datas em junho por um problema inusitado: Alex Lifeson havia quebrado o dedo no hotel. Foram as apresentações em Mannheim e Munique (Alemanha) e Zurique (Suíça). A banda encerraria sua turnê no Pink Pop Festival, ocorrido em Geleen, Holanda, no dia 04 de junho de 1979.
SET LIST
Anthem
A Passage to Bangkok
By-Tor and the Snow Dog
Xanadu
Something For Nothing
The Trees
Cygnus X-1
Hemispheres
Closer To The Heart
Circumstances
A Farewell to Kings
La Villa Strangiato
2112 (sem Oracle: The Dream)
Working Man
Bastille Day
In The Mood
Drum Solo
DATAS
14 de outubro de 1978 | KINGSTON, ONTáRIO | KINGSTON MEMORIAL CENTRE |
15 de outubro de 1978 | GUELPH, ONTáRIO | WAR MEMORIAL HALL, UNIVERSITY OF GUELPH |
17 de outubro de 1978 | NORTH BAY, ONTáRIO | NORTH BAY MEMORIAL GARDENS |
18 de outubro de 1978 | SUDBURY, ONTáRIO | SUDBURY ARENA |
20 de outubro de 1978 | THUNDER BAY, ONTáRIO | FORT WILLIAM GARDENS |
21 de outubro de 1978 | WINNIPEG, MANITOBA | WINNIPEG ARENA |
22 de outubro de 1978 | BRANDON, MANITOBA | KEYSTONE CENTRE |
OCTOBER 24, 1978 | REGINA, SASKATCHEWAN | AGRIDOME |
25 de outubro de 1978 | SASKATOON, SASKATCHEWAN | SASKATOON ARENA |
27 de outubro de 1978 | EDMONTON, ALBERTA | NORTHLANDS COLISEUM |
18 de outubro de 1978 | CALGARY, ALBERTA | CALGARY CORRAL |
29 de outubro de 1978 | LETHBRIDGE, ALBERTA | LETHBRIDGE SPORTSPLEX |
31 de outubro de 1978 | AUDITORIUM | K.X.A |
02 de novembro de 1978 | VICTORIA, colúmbia britânica | VICTORIA MEMORIAL ARENA |
03 de novembro de 1978 | NANAIMO, colúmbia britânica | BEBAN PARK ARENA |
04 de novembro de 1978 | VANCOUVER, colúmbia britânica | PACIFIC COLISEUM |
06 de novembro de 1978 | PORTLAND, OREGON | MEMORIAL COLISEUM |
07 de novembro de 1978 | SEATTLE, WASHINGTON | SEATTLE CENTER COLISEUM |
08 de novembro de 1978 | SPOKANE, WASHINGTON | THE COLISEUM |
10 de novembro de 1978 | SACRAMENTO, CALIFÓRNIA | SACRAMENTO MEMORIAL AUDITORIUM |
11 de novembro de 1978 | RENO, NEVADA | CENTENNIAL COLISEUM |
13 de novembro de 1978 | SAN DIEGO, CALIFÓRNIA | SPORTS ARENA |
14 de novembro de 1978 | LONG BEACH, CALIFÓRNIA | LONG BEACH ARENA |
15 de novembro de 1978 | FRESNO, CALIFÓRNIA | WARNORS THEATER |
16 de novembro de 1978 | OAKLAND, CALIFÓRNIA | OAKLAND COLISEUM |
18 de novembro de 1978 | SAN BERNADINO, CALIFÓRNIA | SWING AUDITORIUM |
19 de novembro de 1978 | PHOENIX, ARIZONA | VETERANS MEMORIAL COLISEUM |
20 de novembro de 1978 | TUCSON, ARIZONA | COMMUNITY CENTER |
30 de novembro de 1978 | INDIANáPOLIS, INDIANA | MARKET SQUARE ARENA |
01 de dezembro de 1978 | DAYTON, OHIO | HARA ARENA |
02 de dezembro de 1978 | DETROIT, MICHIGAN | COBO HALL |
03 dezembro de 1978 | TOLEDO, OHIO | TOLEDO SPORT ARENA |
05 de dezembro de 1978 | DAVENPORT, IOWA | PALMER COLLEGE |
07 de dezembro de 1978 | MILWAUKEE, WISCONSIN | MILWAUKEE ARENA |
08 de dezembro de 1978 | GREEN BAY, WISCONSIN | BROWN COUNTY ARENA |
09 de dezembro de 1978 | ST. PAUL, MINNESOTA | CIVIC CENTER |
10 de dezembro de 1978 | DES MOINES, IOWA | VETERANS MEMORIAL AUDITORIUM |
11 de dezembro de 1978 | KANSAS CITY, MISSOURI | MUNICIPAL AUDITORIUM |
13 de dezembro de 1978 | ST. LOUIS, MISSOURI | CHECKERDOME |
14 de dezembro de 1978 | CHICAGO, ILLINOIS | INTERNATIONAL AMPHITHEATRE |
15 de dezembro de 1978 | CHICAGO, ILLINOIS | INTERNATIONAL AMPHITHEATRE |
16 de dezembro de 1978 | CHICAGO, ILLINOIS | INTERNATIONAL AMPHITHEATER |
17 de dezembro de 1978 | MADISON, WISCONSIN | DANE COUNTY MEMORIAL COLISEUM |
19 de dezembro de 1978 | LONDON, ONTÁRIO | LONDON GARDERNS |
20 de dezembro de 1978 | KITCHENER, ONTÁRIO | MEMORIAL AUDITORIUM |
21 de dezembro de 1978 | OTTAWA, ONTÁRIO | CIVIC CENTRE |
27 de dezembro de 1978 | MONTREAL, QUEBEC | THE FORUM |
28 de dezembro de 1978 | TORONTO, ONTÁRIO | MAPLE LEAF GARDENS |
29 de dezembro de 1978 | TORONTO, ONTÁRIO | MAPLE LEAF GARDENS |
30 de dezembro de 1978 | PETERBOROUGH, ONTÁRIO | LOCAL DESCONHECIDO |
31 de dezembro de 1978 | TORONTO, ONTÁRIO | MAPLE LEAF GARDENS |
03 de janeiro de 1979 | COLUMBUS, OHIO | LOCAL DESCONHECIDO |
04 de janeiro de 1979 | COLUMBUS, OHIO | LOCAL DESCONHECIDO |
11 de janeiro de 1979 | BOSTON, MASSACHUSETTS | MUSIC HALL |
12 de janeiro de 1979 | SPRINGFIELD, MASSACHUSETTS | CIVIC CENTER |
13 de janeiro de 1979 | Nova YORK, Nova YORK | THE PALLADIUM |
14 de janeiro de 1979 | Nova YORK, Nova YORK | THE PALLADIUM |
16 de janeiro de 1979 | ALBANY, Nova YORK | PALACE THEATRE |
17 de janeiro de 1979 | PASSAIC, Nova JERSEY | CAPITOL THEATRE |
19 de janeiro de 1979 | PITTSBURGH, PENNSYLVANIA | CIVIC ARENA |
10 de janeiro de 1979 | BALTIMORE, MARYLAND | BALTIMORE CIVIC CENTER |
21 de janeiro de 1979 | filadélfia, PENNSYLVANIA | THE SPECTRUM |
23 de janeiro de 1979 | ALBANY, Nova YORK | PALACE THEATER |
24 de janeiro de 1979 | BUFFALO, Nova YORK | MEMORIAL AUDITORIUM |
26 de janeiro de 1979 | CINCINNATI, OHIO | RIVERFRONT COLISEUM |
27 de janeiro de 1979 | HUNTSVILLE, ALABAMA | VON BRAUN CIVIC CENTER |
18 de janeiro de 1979 | MEMPHIS, TENNESSEE | MID-SOUTH COLISEUM |
30 de janeiro de 1979 | LOUISVILLE, KENTUCKY | LOUISVILLE GARDENS |
31 de janeiro de 1979 | BLOOMINGTON, INDIANA | I.U.A. AUDITORIUM |
01 de fevereiro de 1979 | COLUMBUS, OHIO | ST. JOHN'S ARENA, OHIO STATE UNIVERSITY |
02 de fevereiro de 1979 | SAGINAW, MICHIGAN | WENDLER ARENA |
03 de fevereiro de 1979 | RICHFIELD, OHIO | RICHFIELD COLISEUM |
15 de fevereiro de 1979 | COLUMBIA, CAROLINA do sul | THE TOWNSHIP AUDITORIUM |
17 de fevereiro de 1979 | FAYETTEVILLE, CAROLINA do norte | CUMBERLAND COUNTY MEMORIAL ARENA |
19 de fevereiro de 1979 | ASHEVILLE, CAROLINA do norte | CIVIC CENTER |
20 de fevereiro de 1979 | KNOXVILLE, TENNESSEE | CIVIC COLISEUM |
22 de fevereiro de 1979 | LITTLE ROCK, ARKANSAS | BARTON COLISEUM |
23 de fevereiro de 1979 | SHREVEPORT, LOUISIANA | HIRSCH MEMORIAL COLISEUM |
24 de fevereiro de 1979 | OKLAHOMA CITY, OKLAHOMA | FAIRGROUNDS PAVILION |
25 de fevereiro de 1979 | AUSTIN, TEXAS | AUSTIN MUNICIPAL AUDITORIUM |
27 de fevereiro de 1979 | CORPUS CHRISTI, TEXAS | COLISEUM |
01 de março de 1979 | HOUSTON, TEXAS | SAM HOUSTON COLISEUM |
02 de março de 1979 | DALLAS, TEXAS | DALLAS CONVENTION CENTER |
03 de março de 1979 | SAN ANTONIO, TEXAS | CONVENTION CENTER ARENA.ARENA |
04 de março de 1979 | BEAUMONT, TEXAS | CIVIC CENTER |
06 de março de 1979 | Nova ORLEANS, LOUISIANA | MUNICIPAL AUDITORIUM |
08 de março de 1979 | MOBILE, ALABAMA | EXPO HALL |
09 de março de 1979 | JACKSONVILLE, FLóRIDA | CIVIC AUDITORIUM |
10 de março de 1979 | HOLLYWOOD, FLóRIDA | HOLLYWOOD SPORTATORIUM |
11 de março de 1979 | TAMPA, FLóRIDA | CURTIS HIXON HALL |
13 de março de 1979 | BIRMINGHAM, ALABAMA | BOUTWELL AUDITORIUM |
15 de março de 1979 | CHATTANOOGA, TENNESSEE | MEMORIAL AUDITORIUM |
16 de março de 1979 | NASHVILLE, TENNESSEE | MUNICIPAL AUDITORIUM |
17 de março de 1979 | JOHNSON CITY, TENNESSEE | FREEDOM HALL CIVIC CENTER |
18 de março 1979 | WHEELING, VIRGINIA ocidental | WHEELING CIVIC CENTER |
19 de março de 1979 | CHATTANOOGA, TENNESSEE | LOCAL DESCONHECIDO |
27 de março de 1979 | SALT LAKE CITY, UTAH | SALT PALACE CENTER |
28 de março de 1979 | DENVER, COLORADO | AUDITORIUM ARENA |
29 de março de 1979 | LINCOLN, NEBRASKA | PERSHING MEMORIAL AUDITORIUM |
30 de março de 1979 | TOPEKA, KANSAS | MUNICIPAL AUDITORIUM |
03 de março de 1979 | POUGHKEEPSIE, Nova YORK | POUGHKEEPSIE CIVIC CENTER |
04 de abril de 1979 | ROCHESTER, Nova YORK | WAR MEMORIAL |
06 de abril de 1979 | UNIONDALE, Nova YORK | NASSAU COLISEUM |
07 de abril de 1979 | NEW HAVEN, CONNECTICUT | VETERANS COLISEUM |
08 de abril de 1979 | PROVIDENCE, RHODE ISLAND | CIVIC CENTER |
10 de abril de 1979 | SALEM, VIRGINIA | SALEM CIVIC CENTER |
11 de abril de 1979 | HAMPTON, VIRGINIA | HAMPTON COLISEUM |
13 de abril de 1979 | ATLANTA, GEORGIA | FOX THEATER |
14 de abril de 1979 | GREENSBORO, CAROLINA do norte | GREENSBORO COLISEUM |
15 de abril de 1979 | PROVIDENCE, RHODE ISLAND | CIVIC CENTER |
23 de abril de 1979 | NEWCASTLE, inglaterra | CITY HALL |
24 de abril de 1979 | NEWCASTLE, inglaterra | CITY HALL |
25 de abril de 1979 | GLASGOW, escócia | THE APOLLO |
26 de abril de 1979 | GLASGOW, escócia | THE APOLLO |
28 de abril de 1979 | Edimburgo, escócia | THE ODEON |
29 de abril de 1979 | MANCHESTER, inglaterra | THE APOLLO |
30 de abril de 1979 | MANCHESTER, inglaterra | THE APOLLO |
01 de maio de 1979 | LIVERPOOL, inglaterra | LIVERPOOL EMPIRE |
02 de maio de 1979 | LIVERPOOL, inglaterra | LIVERPOOL EMPIRE |
04 de maio de 1979 | londres, inglaterra | HAMMERSMITH ODEON |
05 de maio de 1979 | londres, inglaterra | HAMMERSMITH ODEON |
06 de maio de 1979 | londres, inglaterra | HAMMERSMITH ODEON |
07 de maio de 1979 | londres, inglaterra | HAMMERSMITH ODEON |
09 de maio de 1979 | COVENTRY, inglaterra | COVENTRY THEATRE |
10 de maio de 1979 | BIRMINGHAM, inglaterra | THE ODEON |
11 de maio de 1979 | BIRMINGHAM, inglaterra | THE ODEON |
13 de maio de 1979 | SOUTHAMPTON, inglaterra | SOUTHAMPTON GAUMONT |
14 de maio de 1979 | BRISTOL, inglaterra | COLSTON HALL |
15 de maio de 1979 | BRISTOL, inglaterra | COLSTON HALL |
17 de maio de 1979 | PARIS, FRANça | LOCAL DESCONHECIDO |
18 de maio de 1979 | POPERINGE-MAEKEBLIJDE, bélgica | NR. KORTRIJT |
23 de maio de 1979 | GOTHENBURG, suécia | CONCERT HOUSE |
24 de maio de 1979 | OSLO, noruega | CHATEAU NEUF |
25 de maio de 1979 | estocolmo, suécia | GRöNA LUND |
27 de maio de 1979 | ERLANGEN, alemanha | STADTHALLE |
28 de maio de 1979 | OFFENBACH, alemanha | STADTHALLE |
29 de maio de 1979 | HAMBURGo, alemanha | MUSIKHALLE |
31 de maio de 1979 | MANNHEIM, alemanha | ROSENGARTEN (cancelado - alex quebrou o dedo no hotel) |
01 de junho de 1979 | ZURIque, SUÍÇA | VOLKSHAUS (cancelado - alex quebrou o dedo no hotel) |
02 de maio de 1979 | munique, alemanha | CIRCUS KRONE (cancelado - alex quebrou o dedo no hotel) |
04 de junho de 1979 | GELEEN, holanda | PINK POP FESTIVAL |