RUSH FÃ-CLUBE MENCIONADO EM ENTREVISTA COM GEDDY LEE
10/10/2010


Durante a semana recebemos um contato do Eduardo Fradkin, repórter do jornal O Globo. Ele informou que faria uma entrevista por telefone com Geddy Lee e nos pediu que enviássemos três perguntas para ele, onde seria escolhida pelo menos uma delas. Segue abaixo o trecho com a escolha:

Você conhece bem os seus sites de fãs? O Rush Fã Clube Brasil, por exemplo, tem mais de 1.500 visitas diárias e mais de 4.000 membros (na comunidade do Orkut). O presidente, Vagner Cruz, gostaria de saber se você entra em sites e fóruns online para ver o que os fãs estão dizendo e o que estão pedindo.

Eu tento não fazer isso. É um caminho perigoso ficar visitando sites de fãs. Uma vez ou outra, eu dou uma olhada em algum, mas é algo intimidante para mim, então prefiro não fazê-lo. O Alex faz isso com bem mais frequência que eu. Eu prefiro encontrar meus fãs nos estádios, onde eu os ouço cantar e eles me ouvem cantar. A internet, em geral, é um fórum público meio maluco. À vezes, as vozes que são ouvidas são as mais altas e insistentes e não representam necessariamente a visão da maioria dos fãs. Por isso, a internet pode ser um palco para fanfarrões. Mas claro que aprecio as manifestações de amor à banda que muitos fãs fazem.

Outra pergunta interessante foi sobre a possibilidade de lançamento de um novo DVD aqui no Brasil:

Temos gravado vários shows desta turnê. Pode ser que lancemos algo, eventualmente.

O Eduardo também perguntou se Clockwork Angels será bem rock, da mesma forma explicitada em "BU2B" e "Caravan":

O disco terá bastante variedade, na verdade. Terá de tudo. É difícil de descrever. Tem canções parecidas com essas duas e outras bem diferentes. Quando sentamos para compor, é sempre algo espontâneo. Sempre que nos encontramos, estamos diferentes, mais maduros, e nunca sabemos o que sairá de cada um desses encontros. Isso é algo que adoro no Rush: nós sempre nos surpreendemos. Cada um de nós ouve tipos diferentes de música e lê coisas diferentes. Quando nos encontramos para compor, essas influências distintas convergem. Não compomos na estrada. É difícil ser criativo quando o que mais se quer é dormir (risos).

Gostaríamos de agradecer ao Eduardo pela oportunidade e pela ótima entrevista. É muito bom para os fãs saber o que a banda pensa sobre os mais diversos assuntos. É claro que o público da Internet não pode ser utilizado como indicador principal que oferece um perfil fidedigno do fã, e realmente há muita coisa descartável em muitas manifestações sobre eles no mundo virtual. Mas ficamos felizes por termos certeza de fazer parte das 'manifestações de amor à banda' e que contribuimos para manter os fãs ligados sobre tudo o que acontece com eles. Imprensa é isto: após o Rush partir, voltaremos a ser um dos poucos que trarão notícias sobre eles por aqui. Cobriremos da melhor forma possível o processo de Clockwork Angels, algo que dificilmente será visto em qualquer outro veículo oficial no país.