07 DE FEVEREIRO DE 2009 | POR VAGNER CRUZ
O site MusicRadar conversou recentemente com Alex Lifeson, onde o guitarrista comentou seus três solos preferidos de toda carreira. Confira os comentários do próprio músico para cada canção:
1. Limelight (1981)
Adoro a elasticidade desse solo. É uma canção muito sensível de se tocar. A música fala sobre solidão e isolamento, e acho que o solo reflete isso. Há muito coração nela. É aquela coisa: você tem que sentir o solo quando toca, e não somente se o mesmo está soando de forma correta. Nunca tive esse problema com "Limelight". Na primeira vez em que toquei essa música no estúdio, senti uma conexão que posso dizer que foi especial. Até agora, é meu solo favorito pra tocar ao vivo. Nunca me canso dele. Cada vez que tenho que tocá-lo, respiro fundo e exalo na primeira nota. Acredito que ele soa como fora de moda, mas, pra mim, sempre traz alguma coisa nova.
2. Kid Gloves (1984)
Essa canção é do álbum Grace Under Pressure. O porquê de eu gostar do solo é o oposto de "Limelight": ele é moderno, traz um tipo de atitude maleável, um tipo de humor idiota. Quando toco, sinto uma certa confissão (de forma cômica) que não é da maneira que sou na vida real. O que é muito divertido nisso é que ele tem um script que eu só fiz mesmo depois de gravá-lo pela primeira vez - nunca tenho um script em minha mente quando estou gravando meus solos; sempre os deixo me levar. O solo de "Kid Gloves" me guiou - é como como se ele soubesse onde eu queria chegar. Apenas tive que me deixar de lado para segui-lo.
3. Freewill (1980)
É um solo muito difícil de tocar. Acho que sinto um certo orgulho de tê-lo feito sozinho. Toda vez que toco esse solo fico impressionado. Ele é muito frenético e excitante. A sessão rítmica também - Geddy e Neil estão em todos os lugares. É provavelmente uma das peças mais ambiciosas da música do Rush que já fizemos. Todos estão tocando ao mesmo tempo. Não tinha nada planejado enquanto gravava; estava apenas respondendo ao que os outros dois fizeram. Basicamente, estava apenas mantendo o ritmo! Mas acho que me saí muito bem. Fiquei muito feliz com ele (e olha que geralmente encontro defeitos em tudo o que faço).
1. Limelight (1981)
Adoro a elasticidade desse solo. É uma canção muito sensível de se tocar. A música fala sobre solidão e isolamento, e acho que o solo reflete isso. Há muito coração nela. É aquela coisa: você tem que sentir o solo quando toca, e não somente se o mesmo está soando de forma correta. Nunca tive esse problema com "Limelight". Na primeira vez em que toquei essa música no estúdio, senti uma conexão que posso dizer que foi especial. Até agora, é meu solo favorito pra tocar ao vivo. Nunca me canso dele. Cada vez que tenho que tocá-lo, respiro fundo e exalo na primeira nota. Acredito que ele soa como fora de moda, mas, pra mim, sempre traz alguma coisa nova.
2. Kid Gloves (1984)
Essa canção é do álbum Grace Under Pressure. O porquê de eu gostar do solo é o oposto de "Limelight": ele é moderno, traz um tipo de atitude maleável, um tipo de humor idiota. Quando toco, sinto uma certa confissão (de forma cômica) que não é da maneira que sou na vida real. O que é muito divertido nisso é que ele tem um script que eu só fiz mesmo depois de gravá-lo pela primeira vez - nunca tenho um script em minha mente quando estou gravando meus solos; sempre os deixo me levar. O solo de "Kid Gloves" me guiou - é como como se ele soubesse onde eu queria chegar. Apenas tive que me deixar de lado para segui-lo.
3. Freewill (1980)
É um solo muito difícil de tocar. Acho que sinto um certo orgulho de tê-lo feito sozinho. Toda vez que toco esse solo fico impressionado. Ele é muito frenético e excitante. A sessão rítmica também - Geddy e Neil estão em todos os lugares. É provavelmente uma das peças mais ambiciosas da música do Rush que já fizemos. Todos estão tocando ao mesmo tempo. Não tinha nada planejado enquanto gravava; estava apenas respondendo ao que os outros dois fizeram. Basicamente, estava apenas mantendo o ritmo! Mas acho que me saí muito bem. Fiquei muito feliz com ele (e olha que geralmente encontro defeitos em tudo o que faço).