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FLY BY NIGHT MAKING MEMORIES RIVENDELL
MAKING MEMORIES
There's a time for feelin' as good as we can
The time is now, and there's no stoppin' us
There's a time for livin' as high as we can
Behind us you will only see our dust.
You know we're havin' good days
And we hope they're gonna last
Our future still looks brighter than our past
We feel no need to worry
No reason to be sad
Our mem'ries remind us
Maybe road life's not so bad.
Just keep smilin', move onward ev'ry day
And try to keep our thoughts away from home
We're trav'lin' around, no time to settle down
And satisfy our wanderlust to roam.
Well from sea to shining sea, and a hundred points between
Still we go on diggin' ev'ry show
The cities in the land all extend a welcome hand
Till morning when it's time for us to go.
There's a time for feelin' as good as we can
The time is now, and there's no stoppin' us
There's a time for livin' as high as we can
Behind us you will only see our dust.
You know we're havin' good days
And we hope they're gonna last
Our future still looks brighter than our past
We feel no need to worry
No reason to be sad
Our mem'ries remind us
Maybe road life's not so bad.
Just keep smilin', move onward ev'ry day
And try to keep our thoughts away from home
We're trav'lin' around, no time to settle down
And satisfy our wanderlust to roam.
Well from sea to shining sea, and a hundred points between
Still we go on diggin' ev'ry show
The cities in the land all extend a welcome hand
Till morning when it's time for us to go.
FAZENDO MEMÓRIAS
Há um tempo para nos sentirmos tão bem quanto pudermos
O tempo é agora, e não há como nos parar
Há um tempo para vivermos tão alto quanto pudermos
Atrás de nós vocês só verão nossa poeira.
Vocês sabem que estamos tendo dias bons
E esperamos que eles durem
Nosso futuro parece ainda mais brilhante do que nosso passado
Não sentimos necessidade de nos preocuparmos
Não há razão para ficarmos tristes
Nossas memórias nos lembram
Talvez a vida na estrada não seja tão ruim.
Basta continuarmos sorrindo, seguir em frente todos os dias
E tentar manter nossos pensamentos longe de casa
Estamos viajando por aí, não há tempo para sossegar
E satisfazer nosso desejo de viajar para perambular.
Bem, de costa a costa, e uma centena de pontos entre elas
Ainda continuamos cavando cada show
Todas as cidades na nação estendem uma mão de boas-vindas
Até de manhã, quando é hora de partir.
Há um tempo para nos sentirmos tão bem quanto pudermos
O tempo é agora, e não há como nos parar
Há um tempo para vivermos tão alto quanto pudermos
Atrás de nós vocês só verão nossa poeira.
Vocês sabem que estamos tendo dias bons
E esperamos que eles durem
Nosso futuro parece ainda mais brilhante do que nosso passado
Não sentimos necessidade de nos preocuparmos
Não há razão para ficarmos tristes
Nossas memórias nos lembram
Talvez a vida na estrada não seja tão ruim.
Basta continuarmos sorrindo, seguir em frente todos os dias
E tentar manter nossos pensamentos longe de casa
Estamos viajando por aí, não há tempo para sossegar
E satisfazer nosso desejo de viajar para perambular.
Bem, de costa a costa, e uma centena de pontos entre elas
Ainda continuamos cavando cada show
Todas as cidades na nação estendem uma mão de boas-vindas
Até de manhã, quando é hora de partir.
Um sonho realizado que traz a saudade de casa
Enfatizando o momento diferenciado iniciado com a canção título "Fly By Night", a sexta faixa "Making Memories" estabelece uma pequena sequência formada por três composições que modificam bastante a direção do álbum, passando a oferecer uma atmosfera adornada por investidas acústicas que transmitem abordagens mais leves e introspectivas, causando um forte contraste ao peso característico inicial.
"Toquei a maioria das canções desse álbum com uma Gibson ES-335 e uma Les Paul Standard Tabaco Sunburst", explica Alex Lifeson. "Utilizei um slide no final de 'Making Memories', e também peguei emprestado cordas de aço Martin para alguns trechos acústicos".
A inteligência e a elegância dos violões folk de "Making Memories" exploram outro tema que prossegue com as tomadas autobiográficas. Após Neil Peart descrever na canção anterior sua experiência de deixar o Canadá para tentar a vida em Londres, aqui os músicos refletem sobre o intenso fluxo de apresentações e viagens que todos vivenciavam na época. A canção expõe momentos de franca reflexão, com os jovens canadenses exalando os sentimentos que experimentavam após conquistarem enfim o que sempre desejaram como artistas, esbanjando autoconfiança, otimismo, determinação e felicidade.
Porém, "Making Memories" revela o outro lado de uma intensa vida de compromissos na estrada: a inevitável saudade de casa, da família e dos amigos. Os rapazes de Toronto estavam exaustos devido à extensa agenda de shows que ocorria desde a promoção do disco de estreia, excursionando agressivamente e viajando por muitas cidades para apresentarem suas canções. Dessa forma, a faixa (que foi escrita pelos três integrantes juntos), expressa um amálgama entre a felicidade das conquistas e as lembranças daquilo que ficou para trás.
Afirmando seu próprio tema, "Making Memories" foi de fato escrita na estrada, enquanto a banda ainda estava em turnê rodando com um carro alugado próximo à cidade de St. Louis, no Missouri.
"Duas semanas após eu ter chegado na banda, fizemos nosso primeiro show juntos em Pittsburgh, de frente para cerca de onze mil pessoas", lembra Peart. "Continuamos contornando os Estados Unidos, abrindo para bandas maiores, tocando em clubes por conta própria e até mesmo aparecendo em alguns programas de televisão. Essa foi nossa primeira turnê que também abrangeu o Canadá, sendo muito emocionante para todos nós. Eram tempos de glória, sem dúvida, e estávamos totalmente engajados 'naqueles momentos'. É seguro dizer que não pensávamos muito sobre o futuro e, uma música que escrevemos nessa época, enquanto andávamos em um carro alugado em algum lugar ao sul de St. Louis, foi chamada 'Making Memories', resumindo perfeitamente nosso estado de espírito".
"'Making Memories' foi escrita na estrada, em um momento em que nos perdemos", lembra Lifeson. "Era em algum lugar no Meio-Oeste, em Indiana talvez. Não me lembro para onde estávamos indo, mas sei que viramos à esquerda em um local que precisávamos entrar à direita! Perdemos o caminho por algumas horas. Estávamos sentados no carro com um violão, e essa acabou sendo a forma na qual compomos as canções naquele período. Quase tudo foi escrito em quartos de hotel e passagens de som. As letras de Neil foram feitas na estrada. Tudo o que temos em Fly By Night já estava escrito antes de irmos para o estúdio".
"Making Memories" situa o ouvinte no início promissor da caminhada da jovem banda. Geddy, Alex, Neil e sua equipe acabavam dispondo de muito tempo livre nesse período, tendo em vista que eles eram a banda de abertura na maioria dos shows que realizavam, tocando cerca de meia hora por noite e utilizando no palco os sistemas de luz e de som da atração principal. Enquanto a equipe aproveitava o tempo extra para conhecer novos lugares, os três passavam um longo período escrevendo seu novo material. As várias horas de viagens entre os shows poderiam ter sido bastante difíceis para uma banda experiente, mas a primeira turnê foi um sonho se tornando realidade para os integrantes do Rush. "Era muito emocionante", diz Alex. "Você não conseguia esperar o dia seguinte começar. Viagens... íamos para lugares que jamais imaginamos que estaríamos um dia. Todos nós nos sentíamos assim. Viajar de carro era um pouco difícil para as costas, mas conseguíamos lidar bem com isso".
Com tantas variações e explorações musicais, Fly By Night pode ser considerado uma grande obra em toda carreira do Rush, mesmo sendo apenas seu segundo disco lançado e o primeiro com a formação Lee, Lifeson e Peart. A potência emergente já conseguia tratar suas canções soando muito originais e sempre envoltas por franca poesia, e "Making Memories" é um grande exemplo dessa versatilidade: uma perfeita e sincera exposição da vida e das pressões da estrada na cabeça de três corajosos garotos canadenses.
© 2014 Rush Fã-Clube Brasil
POPOFF, M. Contents Under Pressure. Canada: ECW Press, 2004
TELLERIA, E. Merely Players Tribute. Quarry Music Books, 2002
BANASIEWICZ, B. Rush Visions: The Official Biography. Omnibus Press, 1987
"Toquei a maioria das canções desse álbum com uma Gibson ES-335 e uma Les Paul Standard Tabaco Sunburst", explica Alex Lifeson. "Utilizei um slide no final de 'Making Memories', e também peguei emprestado cordas de aço Martin para alguns trechos acústicos".
A inteligência e a elegância dos violões folk de "Making Memories" exploram outro tema que prossegue com as tomadas autobiográficas. Após Neil Peart descrever na canção anterior sua experiência de deixar o Canadá para tentar a vida em Londres, aqui os músicos refletem sobre o intenso fluxo de apresentações e viagens que todos vivenciavam na época. A canção expõe momentos de franca reflexão, com os jovens canadenses exalando os sentimentos que experimentavam após conquistarem enfim o que sempre desejaram como artistas, esbanjando autoconfiança, otimismo, determinação e felicidade.
Porém, "Making Memories" revela o outro lado de uma intensa vida de compromissos na estrada: a inevitável saudade de casa, da família e dos amigos. Os rapazes de Toronto estavam exaustos devido à extensa agenda de shows que ocorria desde a promoção do disco de estreia, excursionando agressivamente e viajando por muitas cidades para apresentarem suas canções. Dessa forma, a faixa (que foi escrita pelos três integrantes juntos), expressa um amálgama entre a felicidade das conquistas e as lembranças daquilo que ficou para trás.
Afirmando seu próprio tema, "Making Memories" foi de fato escrita na estrada, enquanto a banda ainda estava em turnê rodando com um carro alugado próximo à cidade de St. Louis, no Missouri.
"Duas semanas após eu ter chegado na banda, fizemos nosso primeiro show juntos em Pittsburgh, de frente para cerca de onze mil pessoas", lembra Peart. "Continuamos contornando os Estados Unidos, abrindo para bandas maiores, tocando em clubes por conta própria e até mesmo aparecendo em alguns programas de televisão. Essa foi nossa primeira turnê que também abrangeu o Canadá, sendo muito emocionante para todos nós. Eram tempos de glória, sem dúvida, e estávamos totalmente engajados 'naqueles momentos'. É seguro dizer que não pensávamos muito sobre o futuro e, uma música que escrevemos nessa época, enquanto andávamos em um carro alugado em algum lugar ao sul de St. Louis, foi chamada 'Making Memories', resumindo perfeitamente nosso estado de espírito".
"'Making Memories' foi escrita na estrada, em um momento em que nos perdemos", lembra Lifeson. "Era em algum lugar no Meio-Oeste, em Indiana talvez. Não me lembro para onde estávamos indo, mas sei que viramos à esquerda em um local que precisávamos entrar à direita! Perdemos o caminho por algumas horas. Estávamos sentados no carro com um violão, e essa acabou sendo a forma na qual compomos as canções naquele período. Quase tudo foi escrito em quartos de hotel e passagens de som. As letras de Neil foram feitas na estrada. Tudo o que temos em Fly By Night já estava escrito antes de irmos para o estúdio".
"Making Memories" situa o ouvinte no início promissor da caminhada da jovem banda. Geddy, Alex, Neil e sua equipe acabavam dispondo de muito tempo livre nesse período, tendo em vista que eles eram a banda de abertura na maioria dos shows que realizavam, tocando cerca de meia hora por noite e utilizando no palco os sistemas de luz e de som da atração principal. Enquanto a equipe aproveitava o tempo extra para conhecer novos lugares, os três passavam um longo período escrevendo seu novo material. As várias horas de viagens entre os shows poderiam ter sido bastante difíceis para uma banda experiente, mas a primeira turnê foi um sonho se tornando realidade para os integrantes do Rush. "Era muito emocionante", diz Alex. "Você não conseguia esperar o dia seguinte começar. Viagens... íamos para lugares que jamais imaginamos que estaríamos um dia. Todos nós nos sentíamos assim. Viajar de carro era um pouco difícil para as costas, mas conseguíamos lidar bem com isso".
Com tantas variações e explorações musicais, Fly By Night pode ser considerado uma grande obra em toda carreira do Rush, mesmo sendo apenas seu segundo disco lançado e o primeiro com a formação Lee, Lifeson e Peart. A potência emergente já conseguia tratar suas canções soando muito originais e sempre envoltas por franca poesia, e "Making Memories" é um grande exemplo dessa versatilidade: uma perfeita e sincera exposição da vida e das pressões da estrada na cabeça de três corajosos garotos canadenses.
© 2014 Rush Fã-Clube Brasil
POPOFF, M. Contents Under Pressure. Canada: ECW Press, 2004
TELLERIA, E. Merely Players Tribute. Quarry Music Books, 2002
BANASIEWICZ, B. Rush Visions: The Official Biography. Omnibus Press, 1987