27 DE JANEIRO DE 2017 | POR VAGNER CRUZ
Geddy Lee e Alex Lifeson do Rush farão o discurso para a chegada da lendária banda britânica de rock progressivo Yes ao Rock & Roll Hall of Fame, em sua edição 2017. A cerimônia ocorrerá no dia 7 de abril no Barclays Center, localizada no distrito do Brooklyn, Nova York.
Alex e Geddy, ávidos admiradores dos ingleses e que foram homenageados pelo Hall em 2013 juntamente com Neil Peart, honrarão o line up do Yes escalado para a turnê Union, de 1991: os integrantes atuais Alan White e Steve Howe, o baixista Chris Squire (falecido em 2015, ele será representando por sua esposa Scottie), o vocalista Jon Anderson, o baterista Bill Bruford, os tecladistas Tony Kaye e Rick Wakeman e o guitarrista Trevor Rabin.
Além do Rush, Neil Young foi confirmado para introduzir o Pearl Jam, enquanto o cantor Jackson Browne apresentará a cantora norte-americana Joan Baez. Também passarão a integrar o hall nesse ano Journey, Electric Light Orchestra e o rapper Tupac Shakur (morto em 1996, numa homenagem póstuma).
Algumas declarações dos integrantes do Rush sobre o Yes ao longo da carreira:
"Fiquei interessado nesse disco através de um bom amigo, voltando ao dia em que o Yes estava apenas começando. É óbvio que adoro o baixo incrível de Chris Squire, e ainda sou um grande fã dele. Fantástico. O Yes fornecia uma incrível variedade de arranjos intrincados e uma musicalidade inacreditável. Geralmente batiam muito neles por serem muito complexos, mas não concordo com isso. Há simplicidade e elegância nas canções - sempre achei acessível e aventureiro". (Geddy Lee, sobre o álbum de estreia do Yes).
"Nossa gravadora Mercury nos disse, em termos bem claros, que fomos uma enorme decepção. Eles haviam assinado conosco com base no nosso primeiro disco [Rush, de 1974], que trazia um hard rock bem direto. Mas adorávamos todas aquelas bandas inglesas de rock progressivo - Yes e Genesis - e no nosso terceiro álbum, Caress of Steel, tínhamos uma canção de vinte minutos, 'The Fountain of Lamneth'. A Mercury nos disse, 'Que porra é essa? Quem são vocês?'. E nós mesmos pensávamos, 'Quem somos?'". (Geddy Lee, sobre o álbum Caress of Steel)
"Fico realmente desapontado que o Deep Purple e o Yes ainda não tenham sido empossados. Acho que eles merecem tanto isso quanto, se não mais, do que nós". (Geddy Lee, sobre as bandas que mais gostaria de ver integrando o Rock Hall).
"É mais uma coisa de sentimento do que esforço consciente. Na nossa forma de compor, já temos a letra ou uma ideia daquilo que a canção vai ser, o que define o clima da mesma. Ao alterar compassos, você tem o poder de mudar todo o efeito da música. Acho que, na verdade, vamos para essas mudanças sem um esforço consciente, essas que tornam a música mais complexa. Essa influência veio do movimento progressivo britânico, de bandas como o Yes e Genesis - eles exerceram grande influência sobre nós. Acho que estamos sempre escolhendo algo que tenha efeitos sobre a forma de se ouvir músicas. Enquanto você conseguir ouvir essas coisas e aplicá-las, estará crescendo. Em vários momentos, algumas bandas travam em coisas e ficam por lá até o fim. Eles fazem dois ou três discos da mesma forma, sendo os seus mais populares, e é isso para eles". (Alex Lifeson, sobre a influência de bandas como Yes e Genesis na música do Rush).
"Acho que nossas influências entre aspas "progressivas" não vieram até o Neil se juntar à banda. Geddy e eu estávamos nos inclinando para esse tipo de música, amávamos o que o Yes e o Jethro Tull estavam fazendo, e é claro que éramos grandes fãs do Pink Floyd. Mas John era uma forte influência na banda, sendo de fato um roqueiro básico. Isso foi parte da razão de sua saída. Houve outra razão: sua saúde. Mas realmente, nesse momento, ele era um tipo de roqueiro Bad Company, e eu e Geddy queríamos nos mover para algo que fosse um pouco mais carnudo em termos de arranjos e performance". (Alex Lifeson, sobre a paixão por bandas como Yes e Pink Floyd e a saída do primeiro baterista, John Rutsey).
"As influências que tínhamos - os grandes do rock progressivo como Yes e Genesis - eram muito nítidas em nossas composições. Olhando para trás, elas às vezes me fazem dizer, 'ai!'. Porém, ao longo dos anos, essa dedicação diminuiu para mim!". (Geddy Lee, sobre as influências iniciais do Rush).
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Você é livre para utilizar nossos materiais, mas lembre-se sempre dos créditos (até mesmo em adaptações). Várias das nossas publicações levam horas de dedicação, e uma menção ao nosso site pelo trabalho árduo é sinal de ética e consideração - pilares da própria obra do Rush.
Alex e Geddy, ávidos admiradores dos ingleses e que foram homenageados pelo Hall em 2013 juntamente com Neil Peart, honrarão o line up do Yes escalado para a turnê Union, de 1991: os integrantes atuais Alan White e Steve Howe, o baixista Chris Squire (falecido em 2015, ele será representando por sua esposa Scottie), o vocalista Jon Anderson, o baterista Bill Bruford, os tecladistas Tony Kaye e Rick Wakeman e o guitarrista Trevor Rabin.
Além do Rush, Neil Young foi confirmado para introduzir o Pearl Jam, enquanto o cantor Jackson Browne apresentará a cantora norte-americana Joan Baez. Também passarão a integrar o hall nesse ano Journey, Electric Light Orchestra e o rapper Tupac Shakur (morto em 1996, numa homenagem póstuma).
Algumas declarações dos integrantes do Rush sobre o Yes ao longo da carreira:
"Fiquei interessado nesse disco através de um bom amigo, voltando ao dia em que o Yes estava apenas começando. É óbvio que adoro o baixo incrível de Chris Squire, e ainda sou um grande fã dele. Fantástico. O Yes fornecia uma incrível variedade de arranjos intrincados e uma musicalidade inacreditável. Geralmente batiam muito neles por serem muito complexos, mas não concordo com isso. Há simplicidade e elegância nas canções - sempre achei acessível e aventureiro". (Geddy Lee, sobre o álbum de estreia do Yes).
"Nossa gravadora Mercury nos disse, em termos bem claros, que fomos uma enorme decepção. Eles haviam assinado conosco com base no nosso primeiro disco [Rush, de 1974], que trazia um hard rock bem direto. Mas adorávamos todas aquelas bandas inglesas de rock progressivo - Yes e Genesis - e no nosso terceiro álbum, Caress of Steel, tínhamos uma canção de vinte minutos, 'The Fountain of Lamneth'. A Mercury nos disse, 'Que porra é essa? Quem são vocês?'. E nós mesmos pensávamos, 'Quem somos?'". (Geddy Lee, sobre o álbum Caress of Steel)
Geddy Lee vestindo uma camisa do Yes ao lado de Alex Lifeson e dos integrantes do Kiss, em 1975 |
"É mais uma coisa de sentimento do que esforço consciente. Na nossa forma de compor, já temos a letra ou uma ideia daquilo que a canção vai ser, o que define o clima da mesma. Ao alterar compassos, você tem o poder de mudar todo o efeito da música. Acho que, na verdade, vamos para essas mudanças sem um esforço consciente, essas que tornam a música mais complexa. Essa influência veio do movimento progressivo britânico, de bandas como o Yes e Genesis - eles exerceram grande influência sobre nós. Acho que estamos sempre escolhendo algo que tenha efeitos sobre a forma de se ouvir músicas. Enquanto você conseguir ouvir essas coisas e aplicá-las, estará crescendo. Em vários momentos, algumas bandas travam em coisas e ficam por lá até o fim. Eles fazem dois ou três discos da mesma forma, sendo os seus mais populares, e é isso para eles". (Alex Lifeson, sobre a influência de bandas como Yes e Genesis na música do Rush).
"Acho que nossas influências entre aspas "progressivas" não vieram até o Neil se juntar à banda. Geddy e eu estávamos nos inclinando para esse tipo de música, amávamos o que o Yes e o Jethro Tull estavam fazendo, e é claro que éramos grandes fãs do Pink Floyd. Mas John era uma forte influência na banda, sendo de fato um roqueiro básico. Isso foi parte da razão de sua saída. Houve outra razão: sua saúde. Mas realmente, nesse momento, ele era um tipo de roqueiro Bad Company, e eu e Geddy queríamos nos mover para algo que fosse um pouco mais carnudo em termos de arranjos e performance". (Alex Lifeson, sobre a paixão por bandas como Yes e Pink Floyd e a saída do primeiro baterista, John Rutsey).
"As influências que tínhamos - os grandes do rock progressivo como Yes e Genesis - eram muito nítidas em nossas composições. Olhando para trás, elas às vezes me fazem dizer, 'ai!'. Porém, ao longo dos anos, essa dedicação diminuiu para mim!". (Geddy Lee, sobre as influências iniciais do Rush).
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