28 DE MAIO DE 2014 | POR VAGNER CRUZ
Robert Ott, presidente e diretor executivo da ole, Geddy Lee, Alex Lifeson e Ray Danniels, presidente da SRO/ANTHEM e empresário do Rush | Foto por Richard Sibbald |
A canadense ole, uma das dez maiores companhias de publicações dedicadas à música, acaba de adquirir a Core Music, que gerenciou o catálogo do Rush por 40 anos. Embora os termos do acordo não tenham sido divulgados oficialmente, fontes calculam que toda negociação esteja estimada em aproximadamente 25 milhões de dólares (cerca de 56 milhões de reais).
O diretor executivo da ole, Robert Ott, se recusou a comentar detalhes da negociação, mas brincou, "Não vou falar de dinheiro, a menos se formos conversar sobre "The Big Money", faixa de abertura do álbum de 1985 do Rush, Power Windows".
Mesmo não comentando as cifras, Ott revelou que até o final do ano a ole alcançará cerca de 40 milhões em lucros. Desde a abertura das portas há 10 anos, a empresa, ao lado da Ontario Teachers Pension Fund (que financia e possui todos os recursos de publicações), já gastou aproximados 310 milhões de dólares para montar seu portfólio musical. Em 2013, o grupo empregou cerca de 125 milhões para adquirir o catálogo editorial de 1993 a 2012 da Sony Pictures Entertainment, este que marcou sua maior aquisição até o momento. "A ole está com fome de aquisições", acrescenta o diretor.
O catálogo do Rush era até então administrado pela Core Music, uma divisão da Anthem Entertainment Group. A Core foi a editora exclusiva e administradora da banda durante toda carreira.
"Com os novos tempos do mundo da música, as responsabilidades em torno das publicações tornaram-se muito mais complexas", disse em um comunicado Ray Daniels, presidente da SRO/Anthem e empresário da banda desde o começo. "Esse acordo permitirá que eu dedique meu tempo e energia para gerir turnês e aspectos de gravações da carreira em curso do Rush".
Como parte do acordo ole-Core, Pegi Cecconi, que supervisiona a administração da Core Music desde seu início, continuará trabalhando com a SRO/ANTHEM, exercendo também o papel de consultora para a ole inteiramente dedicada ao catálogo do Rush.
Ott observou que o catálogo poderia ter produzido maior receita e lucros, porque "não houveram tantos negócios em sincronia no passado... agora há mais abertura para explorar oportunidades desse lado". Porém, acrescentou que a ole "terá muito cuidado com as ideias trazidas para mesa, a fim de promover a música da banda".
Além de sincronia, Ott diz que poderão haver também maneiras de trabalhar o catálogo fora da América do Norte. "A banda tem um público mundial", observa. "Vamos procurar oportunidades em todos os lugares que eles tenham levado sua turnê".
Por fim, Ott diz que se sente orgulhoso por ter sido escolhido para cultivar o catálogo do Rush. "A ole está honrada por ter sido escolhida pelo Rush para gerir seu incrível legado, como um parceiro de sua jornada criativa em curso. Queremos trabalhar duro para garantir que a música do Rush continue ampliar ainda mais seu público. Não é todo dia que você começa a trabalhar um catálogo que constitui a trilha sonora da sua própria vida".
"Estamos satisfeitos com a negociação entre a Core e a ole, e felizes por nosso catálogo ser tratado por uma empresa canadense, com experiência em todo mundo", diz Geddy Lee.
O acordo licencia a ole na utilização da música do Rush para comerciais, programas de TV, filmes e jogos de vídeo game, entre outros. Ou seja, qualquer meio de comunicação visual.
Fontes: Rush Is a Band | Billboard | ole
O diretor executivo da ole, Robert Ott, se recusou a comentar detalhes da negociação, mas brincou, "Não vou falar de dinheiro, a menos se formos conversar sobre "The Big Money", faixa de abertura do álbum de 1985 do Rush, Power Windows".
Mesmo não comentando as cifras, Ott revelou que até o final do ano a ole alcançará cerca de 40 milhões em lucros. Desde a abertura das portas há 10 anos, a empresa, ao lado da Ontario Teachers Pension Fund (que financia e possui todos os recursos de publicações), já gastou aproximados 310 milhões de dólares para montar seu portfólio musical. Em 2013, o grupo empregou cerca de 125 milhões para adquirir o catálogo editorial de 1993 a 2012 da Sony Pictures Entertainment, este que marcou sua maior aquisição até o momento. "A ole está com fome de aquisições", acrescenta o diretor.
O catálogo do Rush era até então administrado pela Core Music, uma divisão da Anthem Entertainment Group. A Core foi a editora exclusiva e administradora da banda durante toda carreira.
"Com os novos tempos do mundo da música, as responsabilidades em torno das publicações tornaram-se muito mais complexas", disse em um comunicado Ray Daniels, presidente da SRO/Anthem e empresário da banda desde o começo. "Esse acordo permitirá que eu dedique meu tempo e energia para gerir turnês e aspectos de gravações da carreira em curso do Rush".
Como parte do acordo ole-Core, Pegi Cecconi, que supervisiona a administração da Core Music desde seu início, continuará trabalhando com a SRO/ANTHEM, exercendo também o papel de consultora para a ole inteiramente dedicada ao catálogo do Rush.
Ott observou que o catálogo poderia ter produzido maior receita e lucros, porque "não houveram tantos negócios em sincronia no passado... agora há mais abertura para explorar oportunidades desse lado". Porém, acrescentou que a ole "terá muito cuidado com as ideias trazidas para mesa, a fim de promover a música da banda".
Além de sincronia, Ott diz que poderão haver também maneiras de trabalhar o catálogo fora da América do Norte. "A banda tem um público mundial", observa. "Vamos procurar oportunidades em todos os lugares que eles tenham levado sua turnê".
Por fim, Ott diz que se sente orgulhoso por ter sido escolhido para cultivar o catálogo do Rush. "A ole está honrada por ter sido escolhida pelo Rush para gerir seu incrível legado, como um parceiro de sua jornada criativa em curso. Queremos trabalhar duro para garantir que a música do Rush continue ampliar ainda mais seu público. Não é todo dia que você começa a trabalhar um catálogo que constitui a trilha sonora da sua própria vida".
"Estamos satisfeitos com a negociação entre a Core e a ole, e felizes por nosso catálogo ser tratado por uma empresa canadense, com experiência em todo mundo", diz Geddy Lee.
O acordo licencia a ole na utilização da música do Rush para comerciais, programas de TV, filmes e jogos de vídeo game, entre outros. Ou seja, qualquer meio de comunicação visual.
Fontes: Rush Is a Band | Billboard | ole