NOVIDADES SOBRE O PRÓXIMO ÁLBUM NO NEILPEART.NET
28/06/2006
Novidades na seção news do site oficial de Neil Peart. No final de abril, Neil falava sobre seu encontro com Alex e Geddy que aconteceu em fevereiro, onde conversaram sobre algumas idéias de canções, além de ter revelado na ocasião que a banda estaria em estúdio em maio. Agora o baterista nos traz mais detalhes sobre o andamento dos trabalhos no estúdio:
... Eu e meus companheiros decidimos trabalhar durante o mês de maio num estúdio em Toronto, para lapidar algumas canções que compomos durante o inverno e para compor algumas novas. O pequeno estúdio localiza-se num antigo local junto ao mar, próximo ao lago Ontario, numa pequena esquina escondida, próxima às docas. ... Numa tarde dessas, nós três e mais dois membros de nossa equipe ficamos estupefatos atrás das portas de vidro, assistindo a uma tempestade de trovões que crescia através dos céus, com muitas faíscas e trovoadas simultâneas. ... Quando não estávamos ocupados assistindo tempestades ou almoçando, trabalhávamos bastante. Eu tinha uma pequena sala nos fundos do prédio, onde poderia me divertir com as letras; Alex e Geddy estavam na sala de controle com guitarras, computadores e microfones e minha bateria estava na sala de gravação. Quando já tinha me esforçado bastante nas letras, escapava um pouco para a bateria para tocar versões grosseiras das canções que os caras tinham aprontado. Como mencionei no ultimo artigo, estava muito eufórico por poder tocar nesses últimos dias, e me encontrei explorando novas técnicas, novas maneiras de tocar (não realmente "novas", é claro, mas "novas para mim").
No final de maio, já tínhamos oito canções que gostamos, e trabalhei nas partes de bateria em seis delas. Dessa forma, o trabalho fluiu muito bem, mas não foi fácil. ... No final do mês, dirigi bastante, de Toronto para Quebec, e estava pronto para ouvir as canções que tínhamos trabalhado no espaço familiar e prazeroso de um carro cruzando uma reta longa na estrada.
No dia seguinte escrevi para Alex e Geddy:
"Ontem, no volante, tive a oportunidade de ouvir as novas canções com mais objetividade, da forma que mais gosto de ouví-las, e quero dizer a vocês que acho que estão ótimas! É o material mais agradável que fizemos – até então!
Quando ouvi pela primeira vez nossos esboços de canções, intuitivamente houve algo muito diferente para mim sobre o caráter delas, e fiquei muito satisfeito com isso.
Quero dizer - para nossa geração!"
Além disso, Neil menciona que a banda irá "reunir-se novamente em setembro", porém sem mais detalhes.
Outros assuntos: Sem atrapalhar os projetos paralelos de Alex Lifeson, Neil revelou seu próprio projeto com seu amigo e membro do Vertical Horizon, Matt Scannell:
... Como mencionei no Traveling Music, Matt e eu nos tornamos amigos há alguns anos por conta das circustâncias, inflamadas por minha admiração ao trabalho de Matt no Vertical Horizon, além de sermos imigrantes em Los Angeles (Matt cresceu em Worcester, Massachusetts), e de compartilhar interesses em música, relógios finos, carros velozes, bobeiras e outras coisas, além do trabalho. Nos encontrávamos freqüentemente nas montanhas de Santa Monica, ou num hamburger no Broadway Deli. ... No fim de 2005, eu e Matt começamos a trabalhar numa canção juntos, com letra que escrevi especialmente para a voz dele – literalmente e metaforicamente. Matt sugeriu que eu deveria tocar bateria nessa canção, e quando concordei, ele começou a me enviar demos de outras canções que achou que eu gostaria de tocar (Trapaceiro!) ... Em 14 de junho de 2006, na Capitol Records Studio B, em Hollywood (Hollywood and Vine, de fato), gravei três canções de Matt para o próximo álbum do Vertical Horizon. A batera que usei naquele dia tinha uma rica história, que começou há mais ou menos dois meses. ...
... Que é mencionada na próxima parte de NEWS:
... Sobre o transporte (ida e volta) dos equipamentos referentes a minha bateria de Toronto pra Los Angeles, conversei com meus amigos da Drum Workshop, e eles apontram que alguns bateristas atarefados tem diferentes drumsets em cada costa, guardadas e prontas para quando precisassem. Como moro na Costa Oeste, talvez deveria ter um "West Coast kit." ... Lorne e eu decidimos confeccionar uma nova bateria com acabamento "tobacco sunburst", como um violão clássico, e John escolheu "curly maple" como base. Quando o mestre em pinturas Louie aplicou sua arte, achamos que ficou muito melhor que imaginamos. E uma vez que comecei a tocar, além do design detalhista de John suas propriedades acústicas afloraram também - pessoas vinham de fora do showroom ressaltando quão bom era o som ouvido lá fora. ...
E, é claro, The Sport News:
... Um dia, enquanto trabalhávamos em Toronto, Pegi enviou um e-mail do escritório para nós três. Ela dizia que tinha recebido uma ligação urgente da CBC sobre o uso de "Closer to the Heart" na transmissão à noite do "Hockey Night in Canada." Pegi foi em frente e deu a permissão sem falar conosco, imaginando que não iríamos nos opor. ... Eu assiti o começo do jogo naquela noite, que foi aberto com uma montagem de momentos históricos do hockey com uma versão editada de "Closer to the Heart." Na parte, "You can be the Captain", eles focaram na camisa de um time, que havia um grande "C".
Então entraram ao vivo na arena apagada, com sintetizador tocando de forma dramatica e os jogadores fazendo um círculo no gelo, iluminado por spots coloridos. As primeiras palavras de Ron McLean foram, "Everybody loves a rush - except the goaltender."
Nos tornamos uma referência no hockey!
... Eu e meus companheiros decidimos trabalhar durante o mês de maio num estúdio em Toronto, para lapidar algumas canções que compomos durante o inverno e para compor algumas novas. O pequeno estúdio localiza-se num antigo local junto ao mar, próximo ao lago Ontario, numa pequena esquina escondida, próxima às docas. ... Numa tarde dessas, nós três e mais dois membros de nossa equipe ficamos estupefatos atrás das portas de vidro, assistindo a uma tempestade de trovões que crescia através dos céus, com muitas faíscas e trovoadas simultâneas. ... Quando não estávamos ocupados assistindo tempestades ou almoçando, trabalhávamos bastante. Eu tinha uma pequena sala nos fundos do prédio, onde poderia me divertir com as letras; Alex e Geddy estavam na sala de controle com guitarras, computadores e microfones e minha bateria estava na sala de gravação. Quando já tinha me esforçado bastante nas letras, escapava um pouco para a bateria para tocar versões grosseiras das canções que os caras tinham aprontado. Como mencionei no ultimo artigo, estava muito eufórico por poder tocar nesses últimos dias, e me encontrei explorando novas técnicas, novas maneiras de tocar (não realmente "novas", é claro, mas "novas para mim").
No final de maio, já tínhamos oito canções que gostamos, e trabalhei nas partes de bateria em seis delas. Dessa forma, o trabalho fluiu muito bem, mas não foi fácil. ... No final do mês, dirigi bastante, de Toronto para Quebec, e estava pronto para ouvir as canções que tínhamos trabalhado no espaço familiar e prazeroso de um carro cruzando uma reta longa na estrada.
No dia seguinte escrevi para Alex e Geddy:
"Ontem, no volante, tive a oportunidade de ouvir as novas canções com mais objetividade, da forma que mais gosto de ouví-las, e quero dizer a vocês que acho que estão ótimas! É o material mais agradável que fizemos – até então!
Quando ouvi pela primeira vez nossos esboços de canções, intuitivamente houve algo muito diferente para mim sobre o caráter delas, e fiquei muito satisfeito com isso.
Quero dizer - para nossa geração!"
Além disso, Neil menciona que a banda irá "reunir-se novamente em setembro", porém sem mais detalhes.
Outros assuntos: Sem atrapalhar os projetos paralelos de Alex Lifeson, Neil revelou seu próprio projeto com seu amigo e membro do Vertical Horizon, Matt Scannell:
... Como mencionei no Traveling Music, Matt e eu nos tornamos amigos há alguns anos por conta das circustâncias, inflamadas por minha admiração ao trabalho de Matt no Vertical Horizon, além de sermos imigrantes em Los Angeles (Matt cresceu em Worcester, Massachusetts), e de compartilhar interesses em música, relógios finos, carros velozes, bobeiras e outras coisas, além do trabalho. Nos encontrávamos freqüentemente nas montanhas de Santa Monica, ou num hamburger no Broadway Deli. ... No fim de 2005, eu e Matt começamos a trabalhar numa canção juntos, com letra que escrevi especialmente para a voz dele – literalmente e metaforicamente. Matt sugeriu que eu deveria tocar bateria nessa canção, e quando concordei, ele começou a me enviar demos de outras canções que achou que eu gostaria de tocar (Trapaceiro!) ... Em 14 de junho de 2006, na Capitol Records Studio B, em Hollywood (Hollywood and Vine, de fato), gravei três canções de Matt para o próximo álbum do Vertical Horizon. A batera que usei naquele dia tinha uma rica história, que começou há mais ou menos dois meses. ...
... Que é mencionada na próxima parte de NEWS:
... Sobre o transporte (ida e volta) dos equipamentos referentes a minha bateria de Toronto pra Los Angeles, conversei com meus amigos da Drum Workshop, e eles apontram que alguns bateristas atarefados tem diferentes drumsets em cada costa, guardadas e prontas para quando precisassem. Como moro na Costa Oeste, talvez deveria ter um "West Coast kit." ... Lorne e eu decidimos confeccionar uma nova bateria com acabamento "tobacco sunburst", como um violão clássico, e John escolheu "curly maple" como base. Quando o mestre em pinturas Louie aplicou sua arte, achamos que ficou muito melhor que imaginamos. E uma vez que comecei a tocar, além do design detalhista de John suas propriedades acústicas afloraram também - pessoas vinham de fora do showroom ressaltando quão bom era o som ouvido lá fora. ...
E, é claro, The Sport News:
... Um dia, enquanto trabalhávamos em Toronto, Pegi enviou um e-mail do escritório para nós três. Ela dizia que tinha recebido uma ligação urgente da CBC sobre o uso de "Closer to the Heart" na transmissão à noite do "Hockey Night in Canada." Pegi foi em frente e deu a permissão sem falar conosco, imaginando que não iríamos nos opor. ... Eu assiti o começo do jogo naquela noite, que foi aberto com uma montagem de momentos históricos do hockey com uma versão editada de "Closer to the Heart." Na parte, "You can be the Captain", eles focaram na camisa de um time, que havia um grande "C".
Então entraram ao vivo na arena apagada, com sintetizador tocando de forma dramatica e os jogadores fazendo um círculo no gelo, iluminado por spots coloridos. As primeiras palavras de Ron McLean foram, "Everybody loves a rush - except the goaltender."
Nos tornamos uma referência no hockey!